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Noz-pecã: conheça a oleaginosa que é capaz de reduzir o colesterol

Estudo aponta que alimento pode ser um importante aliado no bem-estar físico

Estudo aponta que alimento pode ser um importante aliado no bem-estar físico
Alimento é comum no norte do México mas também é produzido no Brasil - Shutterstock

A Noz-pecã, oleaginosa nativa do México, é a nova queridinha dos cientistas que buscam superalimentos. A notícia da vez veio da Universidade de Geórgia, nos EUA, e foi publicada pelo periódico científico The Journal of Nutrition. Os estudiosos analisaram as diferenças que uma dieta rica em noz-pecã pode ter quando comparada à uma alimentação sem o ingrediente. E a conclusão foi de que o produto natural pode melhorar drasticamente os níveis de colesterol de uma pessoa.

“Os participantes em risco de doença cardiovascular que comeram nozes durante uma intervenção de oito semanas mostraram melhorias significativas no colesterol total, triglicerídeos e lipoproteína de baixa densidade (LDL), ou colesterol ruim”, comenta o Dr. Juliano Burckhardt, médico cardiologista, geriatra e nutrólogo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

De acordo com o médico, a descoberta é uma boa notícia para o tratamento de pacientes com altos níveis de colesterol ruim. "Esta intervenção dietética, quando colocada no contexto de diferentes estudos de intervenção, foi extremamente bem-sucedida. O estudo relata que algumas pessoas passaram de colesterol alto no início do estudo para não mais estarem nessa categoria após a intervenção dietética”, acrescenta o cardiologista.

O estudo pode abrir portas para soluções alimentares e dietéticas no combate à outras doenças cardiovasculares. Além de demonstrar que uma alimentação saudável e um estilo de vida mais equilibrado podem ser a chave de uma vida mais longeva. Itens que reforçam a importância de aumentar o consumo de ingredientes naturais e reduzir a ingestão de produtos industrializados e altamente processados.

"A adição de nozes à dieta não apenas produziu uma redução maior e mais consistente no colesterol total e LDL em comparação com muitas outras intervenções no estilo de vida, mas também pode ser uma abordagem mais sustentável para a saúde a longo prazo. Algumas pesquisas mostram que mesmo uma redução de 1% no LDL está associada a uma pequena redução no risco de doença arterial coronariana, então essas reduções são definitivamente significativas do ponto de vista clínico”, reforça o Dr. Burckhardt.

No entanto, pessoas obesas, que sofrem de doenças cardiovasculares ou apresentam altos níveis de colesterol, não podem apostar todas as suas fichas apenas em nozes. Para evitar maiores complicações, é preciso ter uma alimentação balanceada e um acompanhamento médico adequado. “Melhorar os hábitos alimentares e de estilo de vida com o objetivo de diminuir os riscos cardiovasculares é uma excelente estratégia, mas a consulta médica fornece um acompanhamento personalizado para o paciente”, finaliza o médico cardiologista e nutrólogo Dr. Juliano Burckhardt.

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