Câncer

Alimentação e ansiedade

As escolhas alimentares podem estar diretamente relacionadas ao aumento ou diminuição dos sintomas do transtorno

O agravamento dos sintomas de ansiedade podem mudar a sua relação com a comida - Shutterstock

A pandemia de Covid-19 mudou a rotina de muita gente. Com o home office adotado por diversas empresas, muitas pessoas passaram a ter mais tempo para cuidar da alimentação, investindo em refeições mais caseiras e saudáveis.

Por outro lado, o distanciamento social também foi responsável pelo aumento dos sintomas de ansiedade. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde para avaliar a saúde mental do brasileiro, revelou que 86,5% dos participantes relataram sofrer com  o distúrbio durante o distanciamento social.

Enquanto parte da população conseguiu adotar uma dieta mais equilibrada por passar mais tempo em casa, a outra investiu no consumo de alimentos processados e de bebidas alcoólicas.

Uma pesquisa realizada em 33 países da América pela OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), mostrou que no Brasil 42% dos entrevistados admitiram alto consumo de álcool durante o distanciamento social causado pela pandemia de Covid-19.

Porém, para que os sintomas ansiosos sejam amenizados, é preciso abrir mão de uma alimentação com excessos.

“As ‘melhores escolhas’ alimentares são os caminhos de saída para auxiliar a redução desses quadros. Retirar o álcool e os ultraprocessados da dieta, diminuir a cafeína (café, refrigerantes, energéticos, chás) e incluir mais frutas, legumes, verduras  e cereais integrais... Resumindo, descascar mais e desembrulhar menos”, orienta o nutricionista Marco Quintarelli.

Além disso, existem alimentos específicos muito bem-vindos no cardápio de quem sofre com ansiedade - isso porque, de acordo com o nutricionista, o transtorno mental está ligado ao déficit de certos neurotransmissores, como a dopamina e serotonina, responsáveis pela sensação de bem-estar.

“Alguns micronutrientes existentes nos alimentos ajudam a modular essa produção de neurotransmissores, auxiliando na melhoria do tratamento clínico de humor e ansiedade. Entre eles, estão: a vitamina D, o zinco, o triptofano, o magnésio, os ácidos graxos ômega 3 e 6, e as vitaminas do complexo B.  Esses nutrientes podem ser encontrados em alimentos como carnes vermelhas magras, peixes gordurosos (atum, sardinha, salmão), queijo branco, iogurte, ovos, frutas, oleaginosas (nozes, castanhas, amendoim) feijões e cereais integrais”, lista Quintarelli.

Falta de apetite

Apesar da ansiedade estar muito relacionada ao aumento da ingestão de calorias, o contrário também pode acontecer, uma vez que os sintomas estão ligados ao medo, ao desconforto e à sensação de perigo, e isso pode tornar as pessoas apáticas, afetando a relação do indivíduo com a comida.

No entanto, “os alimentos com alto teor de gordura e açúcares são altamente palatáveis e geram grande adesão de quem tem ansiedade”, destaca Marco.

Hora de procurar ajuda

Fazer escolhas inteligentes na hora de montar o prato pode auxiliar na diminuição dos sintomas de ansiedade, porém, dependendo da intensidade com que eles acontecem, é preciso procurar um especialista.

“A ansiedade é considerada uma patologia quando foge do controle, quando é exagerada e desproporcional em relação ao estímulo, interferindo na qualidade de vida do indivíduo, no conforto emocional ou no desempenho diário de cada um”, diz Marco. Portanto, caso isso aconteça, não hesite em procurar ajuda.

A pandemia de Covid-19 mudou a rotina de muita gente. Com o home office adotado por diversas empresas, muitas pessoas passaram a ter mais tempo para cuidar da alimentação, investindo em refeições mais caseiras e saudáveis.

Por outro lado, o distanciamento social também foi responsável pelo aumento dos sintomas de ansiedade. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde para avaliar a saúde mental do brasileiro, revelou que 86,5% dos participantes relataram sofrer com  o distúrbio durante o distanciamento social.

Enquanto parte da população conseguiu adotar uma dieta mais equilibrada por passar mais tempo em casa, a outra investiu no consumo de alimentos processados e de bebidas alcoólicas.

Uma pesquisa realizada em 33 países da América pela OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), mostrou que no Brasil 42% dos entrevistados admitiram alto consumo de álcool durante o distanciamento social causado pela pandemia de Covid-19.

Porém, para que os sintomas ansiosos sejam amenizados, é preciso abrir mão de uma alimentação com excessos.

“As ‘melhores escolhas’ alimentares são os caminhos de saída para auxiliar a redução desses quadros. Retirar o álcool e os ultraprocessados da dieta, diminuir a cafeína (café, refrigerantes, energéticos, chás) e incluir mais frutas, legumes, verduras  e cereais integrais... Resumindo, descascar mais e desembrulhar menos”, orienta o nutricionista Marco Quintarelli.

Além disso, existem alimentos específicos muito bem-vindos no cardápio de quem sofre com ansiedade - isso porque, de acordo com o nutricionista, o transtorno mental está ligado ao déficit de certos neurotransmissores, como a dopamina e serotonina, responsáveis pela sensação de bem-estar.

“Alguns micronutrientes existentes nos alimentos ajudam a modular essa produção de neurotransmissores, auxiliando na melhoria do tratamento clínico de humor e ansiedade. Entre eles, estão: a vitamina D, o zinco, o triptofano, o magnésio, os ácidos graxos ômega 3 e 6, e as vitaminas do complexo B.  Esses nutrientes podem ser encontrados em alimentos como carnes vermelhas magras, peixes gordurosos (atum, sardinha, salmão), queijo branco, iogurte, ovos, frutas, oleaginosas (nozes, castanhas, amendoim) feijões e cereais integrais”, lista Quintarelli.

Falta de apetite

Apesar da ansiedade estar muito relacionada ao aumento da ingestão de calorias, o contrário também pode acontecer, uma vez que os sintomas estão ligados ao medo, ao desconforto e à sensação de perigo, e isso pode tornar as pessoas apáticas, afetando a relação do indivíduo com a comida.

No entanto, “os alimentos com alto teor de gordura e açúcares são altamente palatáveis e geram grande adesão de quem tem ansiedade”, destaca Marco.

Hora de procurar ajuda

Fazer escolhas inteligentes na hora de montar o prato pode auxiliar na diminuição dos sintomas de ansiedade, porém, dependendo da intensidade com que eles acontecem, é preciso procurar um especialista.

“A ansiedade é considerada uma patologia quando foge do controle, quando é exagerada e desproporcional em relação ao estímulo, interferindo na qualidade de vida do indivíduo, no conforto emocional ou no desempenho diário de cada um”, diz Marco. Portanto, caso isso aconteça, não hesite em procurar ajuda.

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