Câncer

Por quê cânceres gástricos se transformam em metástase?

A quimioterapia é utilizada para prolongar a vida de quem tem a doença, mas o câncer gástrico não tem cura

O prefeito Bruno Covas luta contra o câncer no aparelho digestivo desde 2019 - Shutterstock

O prefeito Bruno Covas luta contra o câncer no aparelho digestivo desde 2019, quando recebeu o diagnóstico de adenocarcinoma, tumor maligno que pode se desenvolver em diversos órgãos do corpo entre o esôfago e estômago, com lesões no fígado e nos linfonodos.

Desde então surgiram novos focos da doença no fígado e nos ossos dele que apontaram nova metástase, ou seja, a multiplicação das células no sangue que se instalam em diferente regiões do corpo.

O SD conversou com o oncologista Dr. Guilherme Ravanini para entender os impactos do câncer metástase no organismo. 

“Os tratamentos disponíveis como a quimioterapia são destinados para melhorar os sintomas e prolongar a vida de quem tem a doença, mas o câncer gástrico não tem cura”, explica.

O médico esclarece ainda que a metástase é a disseminação do câncer, ou seja, quando o tumor primário gera outros focos tumorais. Essa distribuição pode ocorrer pela corrente sanguínea, vasos linfáticos ou por invasão de órgãos e estruturas próximas ao tumor inicial.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tratamento do câncer de estômago metastático como nas situações em que não é possível retirar o tumor com cirurgia ou em que há metástases, o tratamento é paliativo, ou seja, melhora a qualidade de vida do paciente e seus familiares, por isso é realizada a radioterapia, imunoterapia e quimioterapia.

Como o prefeito faz uso prolongado de quimioterápicos, analgésicos e possivelmente anti-inflamatórios, diminui a barreira de proteção que reveste a mucosa do estômago. Dessa maneira, pequenas erosões ou até mesmo úlcera pode se formar com risco de sangramento.

“A quimioterapia deve ser interrompido até que essa complicação seja resolvida. No caso do prefeito Bruno Covas, o tratamento do sangramento foi feito por endoscopia. Após alguns dias poderá ser reiniciado”, explica o Dr. Guilherme Ravanini.

Segundo divulgação dos médicos do Prefeito, a radioterapia ainda foi aplicada  para controlar o sangramento e manter o quadro estável. 

O prefeito Bruno Covas luta contra o câncer no aparelho digestivo desde 2019, quando recebeu o diagnóstico de adenocarcinoma, tumor maligno que pode se desenvolver em diversos órgãos do corpo entre o esôfago e estômago, com lesões no fígado e nos linfonodos.

Desde então surgiram novos focos da doença no fígado e nos ossos dele que apontaram nova metástase, ou seja, a multiplicação das células no sangue que se instalam em diferente regiões do corpo.

O SD conversou com o oncologista Dr. Guilherme Ravanini para entender os impactos do câncer metástase no organismo. 

“Os tratamentos disponíveis como a quimioterapia são destinados para melhorar os sintomas e prolongar a vida de quem tem a doença, mas o câncer gástrico não tem cura”, explica.

O médico esclarece ainda que a metástase é a disseminação do câncer, ou seja, quando o tumor primário gera outros focos tumorais. Essa distribuição pode ocorrer pela corrente sanguínea, vasos linfáticos ou por invasão de órgãos e estruturas próximas ao tumor inicial.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tratamento do câncer de estômago metastático como nas situações em que não é possível retirar o tumor com cirurgia ou em que há metástases, o tratamento é paliativo, ou seja, melhora a qualidade de vida do paciente e seus familiares, por isso é realizada a radioterapia, imunoterapia e quimioterapia.

Como o prefeito faz uso prolongado de quimioterápicos, analgésicos e possivelmente anti-inflamatórios, diminui a barreira de proteção que reveste a mucosa do estômago. Dessa maneira, pequenas erosões ou até mesmo úlcera pode se formar com risco de sangramento.

“A quimioterapia deve ser interrompido até que essa complicação seja resolvida. No caso do prefeito Bruno Covas, o tratamento do sangramento foi feito por endoscopia. Após alguns dias poderá ser reiniciado”, explica o Dr. Guilherme Ravanini.

Segundo divulgação dos médicos do Prefeito, a radioterapia ainda foi aplicada  para controlar o sangramento e manter o quadro estável. 

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