Câncer

Covid: Quais são os riscos da variante que veio da Índia?

A pessoa infectada pela B.1.617 pode responder menos aos medicamentos

Variante da Índia pode causar um nível mais grave da doença - Shutterstock

A variante B.1.617, que teve como origem a Índia, preocupa os brasileiros após o governo do Maranhão ter confirmado o primeiro caso da Covid-19 no país relacionado à nova variante. Por mais que não seja uma novidade, uma vez que sua descoberta foi em 2020, o número de casos provocados por ela no país asiático aumentou significativamente nas últimas semanas.

No Brasil, o caso está sendo acompanhado há poucos dias, após um paciente indiano de um navio cargueiro ter dado entrada no hospital com sintomas da doença -- outros trabalhadores da mesma embarcação estão infectados e assintomáticos, sendo monitorados pelas autoridades locais.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é importante ficar atento às novas cepas. No entanto, precisa seguir os mesmos cuidados de antes: distanciamento social, uso da máscara e álcool em gel. E foi observado que as pessoas relaxaram e começaram a frequentar os lugares como se as coisas já estivessem menos arriscadas.

Para entender os riscos dessa variante que ainda está sendo estudada, o SD conversou com o Nilton Cavalcante, infectologista.  “Alguns vírus respiratórios sofrem mutações por falha na multiplicação. Quanto mais pessoas são infectadas, maior a chance de surgirem variantes com pequenas diferenças do vírus inicial”, explica o médico.

Isto ocorreu no Reino Unido, Estados Unidos, África do Sul e no Brasil -- e deram origem às variantes mais agressivas. Recentemente, na Índia, foram identificadas algumas delas. “Como ainda não se sabe de fato o grau e características dessa variante, o que tudo indica é que possivelmente uma pessoa infectada por ela responderá menos aos medicamentos e anticorpos induzidos na vacina, além da capacidade do vírus disseminar na sociedade”, ressalta o infectologista.

O medo ainda é sobre o desconhecido, que pode causar um nível mais grave dessa doença ou até mesmo infectar as pessoas debilitadas e também provocar risco aos indivíduos que já foram vacinados, pois não estarão 100% protegidos contra essa variante. “É importante esclarecer que para repassar esses 'novos alertas' à população são realizados estudos em centros especializados de virologia até chegarem para os médicos", pondera Cavalcante.

A variante B.1.617, que teve como origem a Índia, preocupa os brasileiros após o governo do Maranhão ter confirmado o primeiro caso da Covid-19 no país relacionado à nova variante. Por mais que não seja uma novidade, uma vez que sua descoberta foi em 2020, o número de casos provocados por ela no país asiático aumentou significativamente nas últimas semanas.

No Brasil, o caso está sendo acompanhado há poucos dias, após um paciente indiano de um navio cargueiro ter dado entrada no hospital com sintomas da doença -- outros trabalhadores da mesma embarcação estão infectados e assintomáticos, sendo monitorados pelas autoridades locais.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é importante ficar atento às novas cepas. No entanto, precisa seguir os mesmos cuidados de antes: distanciamento social, uso da máscara e álcool em gel. E foi observado que as pessoas relaxaram e começaram a frequentar os lugares como se as coisas já estivessem menos arriscadas.

Para entender os riscos dessa variante que ainda está sendo estudada, o SD conversou com o Nilton Cavalcante, infectologista.  “Alguns vírus respiratórios sofrem mutações por falha na multiplicação. Quanto mais pessoas são infectadas, maior a chance de surgirem variantes com pequenas diferenças do vírus inicial”, explica o médico.

Isto ocorreu no Reino Unido, Estados Unidos, África do Sul e no Brasil -- e deram origem às variantes mais agressivas. Recentemente, na Índia, foram identificadas algumas delas. “Como ainda não se sabe de fato o grau e características dessa variante, o que tudo indica é que possivelmente uma pessoa infectada por ela responderá menos aos medicamentos e anticorpos induzidos na vacina, além da capacidade do vírus disseminar na sociedade”, ressalta o infectologista.

O medo ainda é sobre o desconhecido, que pode causar um nível mais grave dessa doença ou até mesmo infectar as pessoas debilitadas e também provocar risco aos indivíduos que já foram vacinados, pois não estarão 100% protegidos contra essa variante. “É importante esclarecer que para repassar esses 'novos alertas' à população são realizados estudos em centros especializados de virologia até chegarem para os médicos", pondera Cavalcante.

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