Câncer

Variante Centauro: o que se sabe sobre a nova sublinhagem do coronavírus

BA.2.75 aparenta ser mais transmissível do que a Ômicron BA.2. Entenda o que é e como se proteger da variante Centauro

Saiba mais sobre a variante Centauro - Shutterstock

Desde o início da pandemia de Covid-19, o planeta inteiro precisou aprender a lidar com a ameaça do coronavírus – extremamente contagioso e perigoso. De lá para cá, inúmeras medidas de segurança, vacinas e medicamentos foram desenvolvidos para combater a infecção. No entanto, um problema segue desafiando a comunidade científica: as mutações do vírus. E novidade, agora, é a variante Centauro.

Nomeada tecnicamente como BA.2.75, essa sublinhagem do coronavírus foi classificada como uma variante de “segunda geração”, já que é derivada da subvariante da Ômicron BA.2. E o grande problema dela é justamente esse.

Segundo uma análise realizada pelo Instituto de Saúde Pública da Holanda (RIVM, na sigla em holandês), a variante Centauro tende a “escapar” mais facilmente da proteção acumulada contra o coronavírus (vacinas e infecções anteriores), do que outras mutações. Acredita-se que essa nova mutação se originou a partir de pessoas imunocomprometidas, que permaneceram infectadas por Covid-19 por mais de duas semanas.

Em entrevista ao portal de notícias Stuff, da Nova Zelândia, a virologista Jemma Geoghegan, professora da Universidade de Otago da Nova Zelândia, afirmou que esse tipo de mutação de “segunda geração” é perigoso por dois motivos. Um por causa do potencial evidente de conseguir escapar melhor dos anticorpos. E outro por, teoricamente, aumentar a capacidade do vírus de se ligar às células humanas.

Shay Fleishon, pesquisador do Laboratório Central de Virologia do Sheba Medical Center, de Israel, disse em sua conta no Twitter que a situação é preocupante, mesmo que a variante Centauro para de se espalhar.

"O fato de que uma variante de segunda geração tão divergente tenha sucesso entre hospedeiros [pessoas infectadas por mais de duas semanas] é alarmante. Isso significa que, se a BA.2.75 [variante Centauro] não for bem-sucedida, e mesmo se for, outras de segunda geração poderão crescer melhor com o tempo", afirmou.

Até o momento, a variante Centauro já foi identificada e sequenciada geneticamente em 11 países diferentes: Índia, Austrália, Japão, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Nova Zelândia, Holanda, Israel, Rússia e Reino Unido.

A recomendação para se proteger da variante Centauro, por enquanto, é a mesma das outras cepas do coronavírus. Manter um distanciamento social, evitar aglomerações, utilizar máscaras, cuidar da higienização e tomar todas as doses da vacina.

Desde o início da pandemia de Covid-19, o planeta inteiro precisou aprender a lidar com a ameaça do coronavírus – extremamente contagioso e perigoso. De lá para cá, inúmeras medidas de segurança, vacinas e medicamentos foram desenvolvidos para combater a infecção. No entanto, um problema segue desafiando a comunidade científica: as mutações do vírus. E novidade, agora, é a variante Centauro.

Nomeada tecnicamente como BA.2.75, essa sublinhagem do coronavírus foi classificada como uma variante de “segunda geração”, já que é derivada da subvariante da Ômicron BA.2. E o grande problema dela é justamente esse.

Segundo uma análise realizada pelo Instituto de Saúde Pública da Holanda (RIVM, na sigla em holandês), a variante Centauro tende a “escapar” mais facilmente da proteção acumulada contra o coronavírus (vacinas e infecções anteriores), do que outras mutações. Acredita-se que essa nova mutação se originou a partir de pessoas imunocomprometidas, que permaneceram infectadas por Covid-19 por mais de duas semanas.

Em entrevista ao portal de notícias Stuff, da Nova Zelândia, a virologista Jemma Geoghegan, professora da Universidade de Otago da Nova Zelândia, afirmou que esse tipo de mutação de “segunda geração” é perigoso por dois motivos. Um por causa do potencial evidente de conseguir escapar melhor dos anticorpos. E outro por, teoricamente, aumentar a capacidade do vírus de se ligar às células humanas.

Shay Fleishon, pesquisador do Laboratório Central de Virologia do Sheba Medical Center, de Israel, disse em sua conta no Twitter que a situação é preocupante, mesmo que a variante Centauro para de se espalhar.

"O fato de que uma variante de segunda geração tão divergente tenha sucesso entre hospedeiros [pessoas infectadas por mais de duas semanas] é alarmante. Isso significa que, se a BA.2.75 [variante Centauro] não for bem-sucedida, e mesmo se for, outras de segunda geração poderão crescer melhor com o tempo", afirmou.

Até o momento, a variante Centauro já foi identificada e sequenciada geneticamente em 11 países diferentes: Índia, Austrália, Japão, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Nova Zelândia, Holanda, Israel, Rússia e Reino Unido.

A recomendação para se proteger da variante Centauro, por enquanto, é a mesma das outras cepas do coronavírus. Manter um distanciamento social, evitar aglomerações, utilizar máscaras, cuidar da higienização e tomar todas as doses da vacina.

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