Câncer

Diabetes: tipos e sintomas

Saiba como são feitos o diagnóstico e o tratamento da doença

Diabetes: tipos, sintomas e diagnóstico - Shutterstock

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 422 milhões de pessoas vivem com diabetes no mundo. Só no Brasil são 17 milhões. A Federação Internacional de Diabetes (IDF) ainda aponta que em 2030 o número deve saltar para 21,5 milhões, enquanto que em 2045 a doença poderá atingir 26 milhões de brasileiros. 

O diabetes acontece quando o corpo não produz insulina ou não consegue utilizá-la da forma adequada. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por controlar a quantidade de glicose no sangue.

Na falta do hormônio, há o aumento do nível de açúcar no sangue, o que é chamado de hiperglicemia. Se a condição permanecer por longos períodos, órgãos, vasos sanguíneos e nervos podem ser afetados.

 

Tipos do diabetes

Tipo 1

É considerada uma doença autoimune, ou seja, o próprio organismo destrói as células produtoras de insulina, hormônio responsável por controlar as taxas de açúcar no sangue. O tipo 1 é normalmente diagnosticado em crianças e adolescentes. Nesse caso, o paciente necessitará injetar algumas doses do hormônio diariamente para manter a glicemia no nível adequado. 

Tipo 2 

Essa variação está comumente relacionada aos maus hábitos alimentares e ao sedentarismo. Neste caso, há a redução do efeito da insulina, causada principalmente pela obesidade e pelo sedentarismo. De acordo com a Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD), esse tipo da doença é muito mais comum que o tipo 1 e atinge cerca de 10% da população entre 30 e 69 anos.

Gestacional

Como o próprio nome diz, esse tipo de diabetes acontece durante a gestação. Nesse período é comum que a mulher apresente mudanças hormonais. A placenta, por exemplo, possui hormônios que reduzem a ação da insulina. Em contrapartida, o pâncreas aumenta a produção de insulina para compensar essa condição. Em algumas mulheres, porém, esse processo não acontece, dando origem à diabetes gestacional. 

O diagnóstico pode ser feito com um exame de glicose em jejum após 22 semanas de gestação, e o problema pode ser controlado com alimentação balanceada e a prática adequada de exercícios. Esse tipo de diabetes normalmente desaparece após a gestação. Porém, “a gestante, quando apresenta diabetes, terá seu pré -natal considerado de risco. E isso poderá levar desde um parto prematuro até à má formação do feto. Normalmente o bebê nasce com o peso acima do normal”, alerta o ginecologista Augusto Bassab.

LADA 

Parecida com o diabetes tipo 1, a Diabetes Latente Autoimune do Adulto 

(LADA) é caracterizada pela destruição quase que completa das células produtoras de insulina. Inicialmente, os pacientes são diagnosticados com o tipo 2 da doença, porém, desenvolvem um processo autoimune e acabam perdendo as células beta do pâncreas. O tratamento, que inicialmente é feito com hipoglicemiantes orais, pode ser mudado para a adoção de insulina injetável.  

 

Sintomas do diabetes 

*Sede exagerada

*Aumento ou diminuição do apetite

*Alterações visuais

*Impotência sexual

*Infecção na pele e nas unhas

*Cansaço crônico

*Dificuldade de cicatrização

*Necessidade de urinar várias vezes diariamente.

Diagnóstico e tratamento

Com um simples exame de sangue já é possível identificar o aumento da glicemia. Caso a alteração seja considerável, outros exames mais aprofundados devem ser solicitados. Um deles é o teste oral de tolerância à glicose, mais conhecido como curva glicêmica.

O exame é dividido em várias etapas, onde são coletadas amostras de sangue em um tempo pré-estabelecido pelo médico (geralmente, de 30 em 30 minutos). Nos intervalos, o paciente deve ingerir xarope de glicose. Após as coletas, os resultados são dispostos em um gráfico para uma análise mais precisa. 

Para manter a doença sob controle será necessário aferir a glicemia constantemente. A medição pode ser feita com a ajuda de um monitor de glicemia (que gera o resultado em poucos segundos) ou com uma bomba de insulina. Em ambos os casos, é necessário seguir as orientações de um médico endocrinologista. 

O ideal é que a glicemia em jejum não ultrapasse 100 mg/dl, e que seja mantida até 140 mg/dl duas horas após as refeições. 

O especialista indicará o melhor tratamento, de acordo com o tipo de diabetes. Normalmente, o tipo 2 é tratado com hipoglicemiantes, enquanto o tipo 1 com insulina injetável. Em alguns casos, ambos podem ser empregados em conjunto. Além disso, novos hábitos precisam ser adotados, como a prática regular de atividades físicas, além de uma alimentação balanceada. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 422 milhões de pessoas vivem com diabetes no mundo. Só no Brasil são 17 milhões. A Federação Internacional de Diabetes (IDF) ainda aponta que em 2030 o número deve saltar para 21,5 milhões, enquanto que em 2045 a doença poderá atingir 26 milhões de brasileiros. 

O diabetes acontece quando o corpo não produz insulina ou não consegue utilizá-la da forma adequada. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por controlar a quantidade de glicose no sangue.

Na falta do hormônio, há o aumento do nível de açúcar no sangue, o que é chamado de hiperglicemia. Se a condição permanecer por longos períodos, órgãos, vasos sanguíneos e nervos podem ser afetados.

 

Tipos do diabetes

Tipo 1

É considerada uma doença autoimune, ou seja, o próprio organismo destrói as células produtoras de insulina, hormônio responsável por controlar as taxas de açúcar no sangue. O tipo 1 é normalmente diagnosticado em crianças e adolescentes. Nesse caso, o paciente necessitará injetar algumas doses do hormônio diariamente para manter a glicemia no nível adequado. 

Tipo 2 

Essa variação está comumente relacionada aos maus hábitos alimentares e ao sedentarismo. Neste caso, há a redução do efeito da insulina, causada principalmente pela obesidade e pelo sedentarismo. De acordo com a Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD), esse tipo da doença é muito mais comum que o tipo 1 e atinge cerca de 10% da população entre 30 e 69 anos.

Gestacional

Como o próprio nome diz, esse tipo de diabetes acontece durante a gestação. Nesse período é comum que a mulher apresente mudanças hormonais. A placenta, por exemplo, possui hormônios que reduzem a ação da insulina. Em contrapartida, o pâncreas aumenta a produção de insulina para compensar essa condição. Em algumas mulheres, porém, esse processo não acontece, dando origem à diabetes gestacional. 

O diagnóstico pode ser feito com um exame de glicose em jejum após 22 semanas de gestação, e o problema pode ser controlado com alimentação balanceada e a prática adequada de exercícios. Esse tipo de diabetes normalmente desaparece após a gestação. Porém, “a gestante, quando apresenta diabetes, terá seu pré -natal considerado de risco. E isso poderá levar desde um parto prematuro até à má formação do feto. Normalmente o bebê nasce com o peso acima do normal”, alerta o ginecologista Augusto Bassab.

LADA 

Parecida com o diabetes tipo 1, a Diabetes Latente Autoimune do Adulto 

(LADA) é caracterizada pela destruição quase que completa das células produtoras de insulina. Inicialmente, os pacientes são diagnosticados com o tipo 2 da doença, porém, desenvolvem um processo autoimune e acabam perdendo as células beta do pâncreas. O tratamento, que inicialmente é feito com hipoglicemiantes orais, pode ser mudado para a adoção de insulina injetável.  

 

Sintomas do diabetes 

*Sede exagerada

*Aumento ou diminuição do apetite

*Alterações visuais

*Impotência sexual

*Infecção na pele e nas unhas

*Cansaço crônico

*Dificuldade de cicatrização

*Necessidade de urinar várias vezes diariamente.

Diagnóstico e tratamento

Com um simples exame de sangue já é possível identificar o aumento da glicemia. Caso a alteração seja considerável, outros exames mais aprofundados devem ser solicitados. Um deles é o teste oral de tolerância à glicose, mais conhecido como curva glicêmica.

O exame é dividido em várias etapas, onde são coletadas amostras de sangue em um tempo pré-estabelecido pelo médico (geralmente, de 30 em 30 minutos). Nos intervalos, o paciente deve ingerir xarope de glicose. Após as coletas, os resultados são dispostos em um gráfico para uma análise mais precisa. 

Para manter a doença sob controle será necessário aferir a glicemia constantemente. A medição pode ser feita com a ajuda de um monitor de glicemia (que gera o resultado em poucos segundos) ou com uma bomba de insulina. Em ambos os casos, é necessário seguir as orientações de um médico endocrinologista. 

O ideal é que a glicemia em jejum não ultrapasse 100 mg/dl, e que seja mantida até 140 mg/dl duas horas após as refeições. 

O especialista indicará o melhor tratamento, de acordo com o tipo de diabetes. Normalmente, o tipo 2 é tratado com hipoglicemiantes, enquanto o tipo 1 com insulina injetável. Em alguns casos, ambos podem ser empregados em conjunto. Além disso, novos hábitos precisam ser adotados, como a prática regular de atividades físicas, além de uma alimentação balanceada. 

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