Câncer

Sarampo: novos casos da doença ressaltam a importância da vacinação

Infecção se espalha rápido e pode ser extremamente perigosa para quem não está imunizado. Entenda o que o sarampo pode provocar

Entenda os riscos do sarampo - Shutterstock

Dois novos casos de sarampo foram registrados recentemente em São Paulo. Um na capital e outro na cidade de São Vicente – litoral do estado. Fato que gera um alerta para o Brasil inteiro, sobre os riscos de viver um novo surto da doença, que é extremamente contagiosa e pode ser perigosa para quem não está devidamente imunizado.

O sarampo, em um passado recente, não era uma doença que causava grande preocupação. Muito disso por causa da boa adesão à vacina. No entanto, com a queda do número de pessoas imunizadas, em 2019, o país sofreu um surto. Segundo o Ministério da Saúde, na época, foram registrados mais de 18 mil casos e 15 mortes no Brasil.

Porém, com a chegada da pandemia de Covid-19 e, consequentemente, do isolamento social, o ritmo de propagação do sarampo caiu e deixou de ser uma preocupação urgente. Mas, com o retorno gradativo das atividades cotidianas, voltaram a aparecer novos casos de sarampo.

Sarampo pode ser letal

“O sarampo é uma doença infecciosa aguda, causada por vírus, muito contagiosa e potencialmente grave. Por ser transmitida pelas vias respiratórias, para ser contaminado basta o contato direto com alguém que esteja infectado e espirrando ou tossindo ao lado. Era uma doença de evolução rápida, responsável no passado pelo aumento na mortalidade infantil”, explica o Dr. Artur Gonçalves Machado, médico da família e da comunidade.

Segundo o especialista, o sarampo costuma ser mais perigoso para crianças menores de cinco anos, gestantes e pacientes imunocomprometidos. Mas, também pode infectar qualquer outra pessoa, independente do sexo e da idade. E esse indivíduos, mesmo que não sofram com a doença, podem ajudar a espalhar o vírus, aumentando o risco de contágio entre aqueles que pertencem ao grupo de risco. Por isso, a vacinação de todos é fundamental para combater o sarampo.

"O sarampo é altamente contagioso: acredita-se que uma pessoa infectada possa transmitir para 12 a 18 pessoas, por isso a importância de estarem todos vacinados, desde a infância. Além disso, cerca de 30% das pessoas com sarampo tem complicações, como pneumonia, lesões oculares, encefalite (um tipo de inflamação no sistema nervoso central) e morte", alerta o médico.

Sintomas, diagnóstico e tratamento

O vírus do sarampo pode ficar incubado de oito a 12 dias. Após esse período os sintomas mais comuns são:

  • Febre alta;
  • Tosse;
  • Coriza;
  • Conjuntivite;
  • Aversão a luz;
  • Manchas brancas na mucosa bucal;
  • Manchas vermelhas no corpo, da cabeça aos pés.

"O diagnóstico é importante para que haja monitoramento da evolução da doença e para que medidas sejam tomadas a fim de evitar complicações. Como o sarampo pode ser confundido com outras doenças, como a rubéola e a escarlatina, é importante procurar algum serviço de saúde para ser avaliado de forma precisa. Após o diagnóstico, o paciente com sarampo será tratado sintomaticamente e, em alguns casos, serão administradas doses de vitamina A, antibióticos e outros medicamentos", explica o o Dr. Machado.

"Se vacine e vacine as crianças que estão sob seu cuidado. Em caso de dúvidas ou se estiver com sintomas sugestivos de sarampo, procure seu médico imediatamente", finaliza o médico.

Dois novos casos de sarampo foram registrados recentemente em São Paulo. Um na capital e outro na cidade de São Vicente – litoral do estado. Fato que gera um alerta para o Brasil inteiro, sobre os riscos de viver um novo surto da doença, que é extremamente contagiosa e pode ser perigosa para quem não está devidamente imunizado.

O sarampo, em um passado recente, não era uma doença que causava grande preocupação. Muito disso por causa da boa adesão à vacina. No entanto, com a queda do número de pessoas imunizadas, em 2019, o país sofreu um surto. Segundo o Ministério da Saúde, na época, foram registrados mais de 18 mil casos e 15 mortes no Brasil.

Porém, com a chegada da pandemia de Covid-19 e, consequentemente, do isolamento social, o ritmo de propagação do sarampo caiu e deixou de ser uma preocupação urgente. Mas, com o retorno gradativo das atividades cotidianas, voltaram a aparecer novos casos de sarampo.

Sarampo pode ser letal

“O sarampo é uma doença infecciosa aguda, causada por vírus, muito contagiosa e potencialmente grave. Por ser transmitida pelas vias respiratórias, para ser contaminado basta o contato direto com alguém que esteja infectado e espirrando ou tossindo ao lado. Era uma doença de evolução rápida, responsável no passado pelo aumento na mortalidade infantil”, explica o Dr. Artur Gonçalves Machado, médico da família e da comunidade.

Segundo o especialista, o sarampo costuma ser mais perigoso para crianças menores de cinco anos, gestantes e pacientes imunocomprometidos. Mas, também pode infectar qualquer outra pessoa, independente do sexo e da idade. E esse indivíduos, mesmo que não sofram com a doença, podem ajudar a espalhar o vírus, aumentando o risco de contágio entre aqueles que pertencem ao grupo de risco. Por isso, a vacinação de todos é fundamental para combater o sarampo.

"O sarampo é altamente contagioso: acredita-se que uma pessoa infectada possa transmitir para 12 a 18 pessoas, por isso a importância de estarem todos vacinados, desde a infância. Além disso, cerca de 30% das pessoas com sarampo tem complicações, como pneumonia, lesões oculares, encefalite (um tipo de inflamação no sistema nervoso central) e morte", alerta o médico.

Sintomas, diagnóstico e tratamento

O vírus do sarampo pode ficar incubado de oito a 12 dias. Após esse período os sintomas mais comuns são:

  • Febre alta;
  • Tosse;
  • Coriza;
  • Conjuntivite;
  • Aversão a luz;
  • Manchas brancas na mucosa bucal;
  • Manchas vermelhas no corpo, da cabeça aos pés.

"O diagnóstico é importante para que haja monitoramento da evolução da doença e para que medidas sejam tomadas a fim de evitar complicações. Como o sarampo pode ser confundido com outras doenças, como a rubéola e a escarlatina, é importante procurar algum serviço de saúde para ser avaliado de forma precisa. Após o diagnóstico, o paciente com sarampo será tratado sintomaticamente e, em alguns casos, serão administradas doses de vitamina A, antibióticos e outros medicamentos", explica o o Dr. Machado.

"Se vacine e vacine as crianças que estão sob seu cuidado. Em caso de dúvidas ou se estiver com sintomas sugestivos de sarampo, procure seu médico imediatamente", finaliza o médico.

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