Câncer

Sedentarismo aumenta a chance de ter infarto

Nos últimos anos cresceu o número de infartos em jovens e adultos dos 18 aos 30 anos

A recuperação na maioria dos casos é rápida e mudar os hábitos de vida é essencial - Shutterstock

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o mundo cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem vítimas de doenças cardiovasculares por ano. A média anual chega a 350 mil, o que significa que a cada 40 segundos uma vida é perdida.

Segundo o Dr José Marcelo Natividade, endocrinologista e metabologista da Clínica Endocorp, o infarto acontece por diversas razões, entre elas os fatores hereditários, hábitos alimentares inadequados, estresse contínuo, cigarro e o álcool colaboraram para que ele ocorra.

“O infarto atinge mais os homens até os 60 anos e nas mulheres é mais comum após a menopausa devido à perda de produção do estrogênio. Nos últimos anos aumentou o número de infartados em jovens e adultos dos 18 aos 30 anos”. O sedentarismo contribui para que o infarto aconteça. Cada vez mais, os momentos de lazer não são acompanhados por atividade física.

Além disso, o Ministério da Saúde registrou um crescimento na quantidade de jovens fumantes. “Adquirir o vício na juventude faz com que esses indivíduos possam desenvolvam doenças cardiovasculares”, explica o Dr. José Marcelo.

O médico ressalta ainda que a maneira ideal de prevenir o infarto é ter uma alimentação saudável, controlar o colesterol, pressão arterial, diabetes, consumir menos sal e utilizar apenas medicamentos indicados pelo médico. Tomar qualquer remédio por conta própria ao longo dos anos, também é um fator de risco no futuro que pode causar não só o infarto como um acidente vascular cerebral (AVC).

Como identificar o infarto
É importante a pessoa reparar se está com pressão ou dor no peito, pois a maioria dos ataques cardíacos envolve dor intensa no centro do peito que dura mais do que alguns minutos, ou que vai e volta. Dor ou desconforto em membros superiores em um ou ambos os braços, costas, estômago, pescoço ou mandíbula. Outros sintomas do infarto são tontura, suor, indigestão, náusea e falta de ar.

O que fazer após sofrer o infarto
Ao aparecem os primeiros sintomas deve ser chamado socorro e ir ao hospital imediatamente. Quanto maior a demora, maior o risco de prejudicar as funções do coração ou até mesmo levar ao óbito. 

Como o infarto ocorre devido à obstrução de um vaso sanguíneo que alimenta o coração, o primeiro passo do seu tratamento é a utilização de remédios anti-agregantes plaquetários para impedir a formação de coágulos no sangue e que melhoram a circulação. 

Nos casos mais graves, pode ser necessária a realização da cirurgia de ponte de safena, que normalmente é feita cerca de 3 a 7 dias após o ataque cardíaco. 

Existe a síndrome do pós infarto, em que o paciente precisa não só de um acompanhamento do cardiologista, mas também de terapia, fisioterapia, nutricionistas e psicólogos. A recuperação na maioria dos casos é rápida e o estilo de vida precisa mudar para que não ocorra novamente, logo é essencial novos hábitos alimentares, exercícios e evitar passar por situações que provoquem o estresse. 

Consultoria: Dr. José Marcelo Natividade, endocrinologista e metabologista da Clínica Endocorp

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o mundo cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem vítimas de doenças cardiovasculares por ano. A média anual chega a 350 mil, o que significa que a cada 40 segundos uma vida é perdida.

Segundo o Dr José Marcelo Natividade, endocrinologista e metabologista da Clínica Endocorp, o infarto acontece por diversas razões, entre elas os fatores hereditários, hábitos alimentares inadequados, estresse contínuo, cigarro e o álcool colaboraram para que ele ocorra.

“O infarto atinge mais os homens até os 60 anos e nas mulheres é mais comum após a menopausa devido à perda de produção do estrogênio. Nos últimos anos aumentou o número de infartados em jovens e adultos dos 18 aos 30 anos”. O sedentarismo contribui para que o infarto aconteça. Cada vez mais, os momentos de lazer não são acompanhados por atividade física.

Além disso, o Ministério da Saúde registrou um crescimento na quantidade de jovens fumantes. “Adquirir o vício na juventude faz com que esses indivíduos possam desenvolvam doenças cardiovasculares”, explica o Dr. José Marcelo.

O médico ressalta ainda que a maneira ideal de prevenir o infarto é ter uma alimentação saudável, controlar o colesterol, pressão arterial, diabetes, consumir menos sal e utilizar apenas medicamentos indicados pelo médico. Tomar qualquer remédio por conta própria ao longo dos anos, também é um fator de risco no futuro que pode causar não só o infarto como um acidente vascular cerebral (AVC).

Como identificar o infarto
É importante a pessoa reparar se está com pressão ou dor no peito, pois a maioria dos ataques cardíacos envolve dor intensa no centro do peito que dura mais do que alguns minutos, ou que vai e volta. Dor ou desconforto em membros superiores em um ou ambos os braços, costas, estômago, pescoço ou mandíbula. Outros sintomas do infarto são tontura, suor, indigestão, náusea e falta de ar.

O que fazer após sofrer o infarto
Ao aparecem os primeiros sintomas deve ser chamado socorro e ir ao hospital imediatamente. Quanto maior a demora, maior o risco de prejudicar as funções do coração ou até mesmo levar ao óbito. 

Como o infarto ocorre devido à obstrução de um vaso sanguíneo que alimenta o coração, o primeiro passo do seu tratamento é a utilização de remédios anti-agregantes plaquetários para impedir a formação de coágulos no sangue e que melhoram a circulação. 

Nos casos mais graves, pode ser necessária a realização da cirurgia de ponte de safena, que normalmente é feita cerca de 3 a 7 dias após o ataque cardíaco. 

Existe a síndrome do pós infarto, em que o paciente precisa não só de um acompanhamento do cardiologista, mas também de terapia, fisioterapia, nutricionistas e psicólogos. A recuperação na maioria dos casos é rápida e o estilo de vida precisa mudar para que não ocorra novamente, logo é essencial novos hábitos alimentares, exercícios e evitar passar por situações que provoquem o estresse. 

Consultoria: Dr. José Marcelo Natividade, endocrinologista e metabologista da Clínica Endocorp

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