O sono de qualidade tem a mesma importância para a saúde que a alimentação saudável, a prática de exercícios físicos e o controle de peso. A Associação Americana do Coração, principal entidade do mundo da cardiologia, divulgou recentemente a atualização das métricas que determinam como preservar a saúde do coração e do cérebro. Dormir bem agora é comprovadamente mais uma maneira de se manter saudável.
De acordo com a associação, o descanso deve ocorrer sem interrupções e durar, em média, de sete a nove horas por noite. Além do sono de qualidade, a alimentação, a prática de exercícios e o controle de peso, fazem parte da lista também o controle da pressão arterial, da concentração de gorduras e açúcar no sangue e evitar o tabagismo.
O neurocirurgião e neurologista do Hospital Albert Einstein, Dr. Wanderley Cerqueira de Lima, destaca que os períodos de sono ocupam até 25 anos de nossas vidas, e jamais podem ser considerados um estado de ociosidade dos neurônios, pois eles também funcionam a noite. Ele enfatiza que o sono é um dos pilares para uma boa saúde. “Ponha o seu sono bem no alto de uma lista das suas prioridades”, ressalta.
Por que dormir bem contribui para a saúde
Conforme o especialista, a insônia e o sono fragmentado nos impedem de passar por todos os ciclos do sono, inclusive o mais restaurador. “O sono fragmentado predomina em pessoas acima dos 50 anos em homens e mulheres, aumentando o risco de: AVC, câncer e diabetes, além de aumentar o risco de acidentes de trânsito e levar a um prejuízo na qualidade de vida, com impacto também sobre a memória”, explica o neurologista.
O médico revela ainda que dormir o suficiente aumenta a nossa probabilidade de afastar a demência no futuro, pois uma noite sem sono eleva o acúmulo de substâncias beta- amiloide, aumentando o nível de inflamação no cérebro e prejudicando as sinapses. “O acúmulo de proteínas-tau dentro dos neurônios atrapalha o seu funcionamento adequado (fluxo neural) e aí começa a marcha rumo a doença de Alzheimer”, adverte.
O Dr. Wanderley justifica que o sono “limpa“ nosso cérebro, como se fosse um disco rígido de computador, para que possamos receber novas informações a serem processadas no dia seguinte. “Após uma noite bem dormida, é possível desenvolver um hiperfoco, por isso temos que ter este ‘ciclo de limpeza’: para uma atenção plena e mais qualidade de vida”, completa.
Como ter um sono melhor
O neurocirurgião dá algumas dicas que podem te ajudar a ter um sono de qualidade:
- Mantenha um horário e uma rotina de sono;
- Não vire coruja, passando madrugadas em claro;
- Evite cafeína à noite;
- Evite álcool a noite;
- Evite jantar pesado;
- Mantenha o quarto silencioso e escuro;
- Não utilize aparelhos eletrônicos à noite, inclusive o celular.
O médico reforça a importância de dormir bem. "Cada noite de sono conta, pois o sono é uma atividade rejuvenescedora”, finaliza.
O sono de qualidade tem a mesma importância para a saúde que a alimentação saudável, a prática de exercícios físicos e o controle de peso. A Associação Americana do Coração, principal entidade do mundo da cardiologia, divulgou recentemente a atualização das métricas que determinam como preservar a saúde do coração e do cérebro. Dormir bem agora é comprovadamente mais uma maneira de se manter saudável.
De acordo com a associação, o descanso deve ocorrer sem interrupções e durar, em média, de sete a nove horas por noite. Além do sono de qualidade, a alimentação, a prática de exercícios e o controle de peso, fazem parte da lista também o controle da pressão arterial, da concentração de gorduras e açúcar no sangue e evitar o tabagismo.
O neurocirurgião e neurologista do Hospital Albert Einstein, Dr. Wanderley Cerqueira de Lima, destaca que os períodos de sono ocupam até 25 anos de nossas vidas, e jamais podem ser considerados um estado de ociosidade dos neurônios, pois eles também funcionam a noite. Ele enfatiza que o sono é um dos pilares para uma boa saúde. “Ponha o seu sono bem no alto de uma lista das suas prioridades”, ressalta.
Por que dormir bem contribui para a saúde
Conforme o especialista, a insônia e o sono fragmentado nos impedem de passar por todos os ciclos do sono, inclusive o mais restaurador. “O sono fragmentado predomina em pessoas acima dos 50 anos em homens e mulheres, aumentando o risco de: AVC, câncer e diabetes, além de aumentar o risco de acidentes de trânsito e levar a um prejuízo na qualidade de vida, com impacto também sobre a memória”, explica o neurologista.
O médico revela ainda que dormir o suficiente aumenta a nossa probabilidade de afastar a demência no futuro, pois uma noite sem sono eleva o acúmulo de substâncias beta- amiloide, aumentando o nível de inflamação no cérebro e prejudicando as sinapses. “O acúmulo de proteínas-tau dentro dos neurônios atrapalha o seu funcionamento adequado (fluxo neural) e aí começa a marcha rumo a doença de Alzheimer”, adverte.
O Dr. Wanderley justifica que o sono “limpa“ nosso cérebro, como se fosse um disco rígido de computador, para que possamos receber novas informações a serem processadas no dia seguinte. “Após uma noite bem dormida, é possível desenvolver um hiperfoco, por isso temos que ter este ‘ciclo de limpeza’: para uma atenção plena e mais qualidade de vida”, completa.
Como ter um sono melhor
O neurocirurgião dá algumas dicas que podem te ajudar a ter um sono de qualidade:
- Mantenha um horário e uma rotina de sono;
- Não vire coruja, passando madrugadas em claro;
- Evite cafeína à noite;
- Evite álcool a noite;
- Evite jantar pesado;
- Mantenha o quarto silencioso e escuro;
- Não utilize aparelhos eletrônicos à noite, inclusive o celular.
O médico reforça a importância de dormir bem. "Cada noite de sono conta, pois o sono é uma atividade rejuvenescedora”, finaliza.