Câncer

Fitoterápicos: o que são e quando podem ser usados?

Os fitoterápicos podem atuar no tratamento de diversos problemas como gastrite, ansiedade, depressão, insônia, entre outros

Sane algumas dúvidas sobre os fitoterápicos - Shutterstock

Regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária  (Anvisa) em 2014 (RDC 26/2014), os fitoterápicos são medicamentos obtidos através de matérias-primas ativas vegetais, que passam por testes e controle de qualidade e que têm sua eficácia comprovada por meio de evidências clínicas. 

As plantas medicinais são tradicionalmente conhecidas pelos seus benefícios no tratamento de algumas enfermidades e são comumente usadas como remédio por uma comunidade, normalmente consumidas na forma de chá.  Já os fitoterápicos são as plantas medicinais depois de passar por um processo de industrialização - que evita a contaminação por micro-organismos, além de padronizar a quantidade e a forma correta de serem utilizados. 

Os fitoterápicos precisam obter autorização da Anvisa antes de serem comercializados. No entanto, há exceções: alguns deles podem ser manipulados em farmácias de manipulação (autorizadas pela vigilância sanitária) e, nesse caso, não precisam do registro sanitário. 

Quando os fitoterápicos podem ser utilizados 

Os medicamentos podem atuar no tratamento de diversos problemas como gastrite, ansiedade, depressão, insônia, psoríase, prisão de ventre, tosse, artrite, entre outros.  “Lembramos que as alopatias (medicamentos convencionais) têm alta especificidade, enquanto os fitoterápicos têm menor especificidade, ou seja, muitas plantas têm uma amplitude maior de indicações. Por isso, o fitoterapeuta deve conhecer a composição química da planta e seu marcador fitoquímico, para poder alinhar a indicação mais adequada para a situação trazida pelo paciente”, ressalta José Roberto Tavares, biomédico, acupunturista e fitoterapeuta.

Além disso, em alguns casos, os medicamentos fitoterápicos podem substituir os convencionais.  Mas tudo isso precisa ser discutido previamente com o especialista. 

Quem pode prescrever

Assim como todo medicamento, os fitoterápicos precisam ser receitados por um profissional especializado. Biomédicos, nutricionistas, fisioterapeutas, enfermeiros e terapeutas holísticos são alguns dos profissionais que podem prescrever o medicamento, desde que possuam cursos de especialização em fitoterápicos e que respeitem as regras estabelecidas pela Anvisa. Também é importante ressaltar “que existem fitoterápicos de prescrição exclusiva de médicos”, diz José Roberto. 

Possuem efeitos colaterais 

Apesar de apresentarem menos efeitos colaterais que os medicamentos convencionais, os fitoterápicos podem causar efeitos adversos. Por isso, a automedicação é contraindicada. “Sem diagnóstico, não existe tratamento. Então, se a pessoa tem uma dor no estômago e toma cápsulas de Maytenus ilicifolia (Espinheira Santa), pois ouviu falar que é bom, pode estar encobrindo uma doença mais séria”, alerta o fitoterapeuta. 

A automedicação ainda pode trazer mais prejuízos à saúde, uma vez que “a pessoa não conhece os efeitos colaterais, a interação com outros medicamentos que esteja tomando, dose mínima que produza o efeito desejado e máxima para ser tomada diariamente, sem causar danos à saúde. Portanto, sem ajuda profissional qualificada, sugiro não fazer automedicação, seja de alopatia, fitoterapia ou homeopatia”, finaliza Tavares. 

Consultoria: José Roberto Tavares, biomédico, acupunturista e fitoterapeuta. 

Regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária  (Anvisa) em 2014 (RDC 26/2014), os fitoterápicos são medicamentos obtidos através de matérias-primas ativas vegetais, que passam por testes e controle de qualidade e que têm sua eficácia comprovada por meio de evidências clínicas. 

As plantas medicinais são tradicionalmente conhecidas pelos seus benefícios no tratamento de algumas enfermidades e são comumente usadas como remédio por uma comunidade, normalmente consumidas na forma de chá.  Já os fitoterápicos são as plantas medicinais depois de passar por um processo de industrialização - que evita a contaminação por micro-organismos, além de padronizar a quantidade e a forma correta de serem utilizados. 

Os fitoterápicos precisam obter autorização da Anvisa antes de serem comercializados. No entanto, há exceções: alguns deles podem ser manipulados em farmácias de manipulação (autorizadas pela vigilância sanitária) e, nesse caso, não precisam do registro sanitário. 

Quando os fitoterápicos podem ser utilizados 

Os medicamentos podem atuar no tratamento de diversos problemas como gastrite, ansiedade, depressão, insônia, psoríase, prisão de ventre, tosse, artrite, entre outros.  “Lembramos que as alopatias (medicamentos convencionais) têm alta especificidade, enquanto os fitoterápicos têm menor especificidade, ou seja, muitas plantas têm uma amplitude maior de indicações. Por isso, o fitoterapeuta deve conhecer a composição química da planta e seu marcador fitoquímico, para poder alinhar a indicação mais adequada para a situação trazida pelo paciente”, ressalta José Roberto Tavares, biomédico, acupunturista e fitoterapeuta.

Além disso, em alguns casos, os medicamentos fitoterápicos podem substituir os convencionais.  Mas tudo isso precisa ser discutido previamente com o especialista. 

Quem pode prescrever

Assim como todo medicamento, os fitoterápicos precisam ser receitados por um profissional especializado. Biomédicos, nutricionistas, fisioterapeutas, enfermeiros e terapeutas holísticos são alguns dos profissionais que podem prescrever o medicamento, desde que possuam cursos de especialização em fitoterápicos e que respeitem as regras estabelecidas pela Anvisa. Também é importante ressaltar “que existem fitoterápicos de prescrição exclusiva de médicos”, diz José Roberto. 

Possuem efeitos colaterais 

Apesar de apresentarem menos efeitos colaterais que os medicamentos convencionais, os fitoterápicos podem causar efeitos adversos. Por isso, a automedicação é contraindicada. “Sem diagnóstico, não existe tratamento. Então, se a pessoa tem uma dor no estômago e toma cápsulas de Maytenus ilicifolia (Espinheira Santa), pois ouviu falar que é bom, pode estar encobrindo uma doença mais séria”, alerta o fitoterapeuta. 

A automedicação ainda pode trazer mais prejuízos à saúde, uma vez que “a pessoa não conhece os efeitos colaterais, a interação com outros medicamentos que esteja tomando, dose mínima que produza o efeito desejado e máxima para ser tomada diariamente, sem causar danos à saúde. Portanto, sem ajuda profissional qualificada, sugiro não fazer automedicação, seja de alopatia, fitoterapia ou homeopatia”, finaliza Tavares. 

Consultoria: José Roberto Tavares, biomédico, acupunturista e fitoterapeuta. 

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