Câncer

Caso Whindersson Nunes: Quais os riscos do nascimento com 22 semanas de gestação?

A Dra. Monique Novacek, ginecologista explica os motivos que causam um parto prematuro

Morre João Miguel, filho de Whindersson Nunes e Maria Lina Deggan - Foto: Reprodução / Instagram

O primeiro filho do comediante Whindersson Nunes e Maria Lina, João Miguel, nasceu prematuro de 22 semanas no sábado, 29 de maio, ficou internado na UTI e não resistiu.  Para entender melhor as causas de um parto prematuro o SD conversou com a Dra. Monique Novacek, ginecologista e obstetra.  

São inúmeras as causas que podem levar a um parto prematuro, como má formações uterinas, rupturas de bolsa, descolamento precoce da placenta, síndromes maternas como diabetes e hipertensão gestacionais que provocam a pré-eclâmpsia. Todos esses fatores podem gerar um parto prematuro, pois altera o crescimento do feto. O uso de drogas ilícitas, álcool e tabagismo também contribuem para o nascimento precoce.

“O parto prematuro é quando acontece o nascimento antes das 37 semanas da gestação e é considerado prematuro extremos quando nasce abaixo de 30 semanas. Se ele ocorrer devido a infecções, principalmente a uterina há a ruptura de bolsa e nesses casos é necessário tratar a infecção”.   

No caso  do bebê que nasceu com 22 semanas,  todas as complicações estão muito relacionadas com a idade gestacional. O tratamento para um parto prematuro de 36 semanas, tem um desfecho muito melhor do que o nascimento com apenas com 22 semanas. Neste último, o desenvolvimento está completamente insuficiente de todos os órgãos. Há os riscos pulmonares, síndrome de deficiências respiratórias graves e ganho de peso muito pequeno, ou seja, a chance de sobrevivência nesse cenário é rara”, explica.

Apenas de 2 a 15%, sobrevivem, mas a maioria sofre com problemas neurológicos, deficiências respiratórios e pode desenvolver diversos tipos de alergia. Já os bebês de 25 a 30 semanas tem uma taxa maior de sobrevida. Mas, a gravidez é considerada sadia quando dura 40 semanas.

“Nas situações abaixo das 37 semanas existem alguns sinais que mostram que a paciente está em trabalho de parto prematuro. “Inicia uma contração de 3 a 5 minutos durantes 40 segundos aproximadamente com a barriga bem dura. Isso é um indício de trabalho de parto com esvaecimento do colo que era grosso que fica mais fino”. Em seguida começa a dilatação. Logo, esse trabalho de parto prematuro começa até evoluir para alguma dilatação de 5 a 6 cm.

“Cada paciente responde de uma maneira, mas é fundamental diagnosticar se há contrações uterinas regulares e modificação do colo para poder tratar tanto o bebê como a mãe no pós-parto”, destaca a ginecologista.

Vale ressaltar que é essencial fazer um acompanhamento durante a gravidez para prevenir esse tipo de parto. É feito um exame chamado ecografia morfológica do segundo trimestre com cervicometria para avaliação do colo uterino e rastreamento de parto prematuro. Esse exame é entre 20 e 24 semanas, em todas as gestantes. Quando o colo do útero é menor do que 2,5 cm apresenta risco aumentado para parto prematuro e a paciente tem indicação de uso de hormônio progesterona intravaginal.

Consultoria: Dra. Monique Novacek, ginecologista e obstetra.       

O primeiro filho do comediante Whindersson Nunes e Maria Lina, João Miguel, nasceu prematuro de 22 semanas no sábado, 29 de maio, ficou internado na UTI e não resistiu.  Para entender melhor as causas de um parto prematuro o SD conversou com a Dra. Monique Novacek, ginecologista e obstetra.  

São inúmeras as causas que podem levar a um parto prematuro, como má formações uterinas, rupturas de bolsa, descolamento precoce da placenta, síndromes maternas como diabetes e hipertensão gestacionais que provocam a pré-eclâmpsia. Todos esses fatores podem gerar um parto prematuro, pois altera o crescimento do feto. O uso de drogas ilícitas, álcool e tabagismo também contribuem para o nascimento precoce.

“O parto prematuro é quando acontece o nascimento antes das 37 semanas da gestação e é considerado prematuro extremos quando nasce abaixo de 30 semanas. Se ele ocorrer devido a infecções, principalmente a uterina há a ruptura de bolsa e nesses casos é necessário tratar a infecção”.   

No caso  do bebê que nasceu com 22 semanas,  todas as complicações estão muito relacionadas com a idade gestacional. O tratamento para um parto prematuro de 36 semanas, tem um desfecho muito melhor do que o nascimento com apenas com 22 semanas. Neste último, o desenvolvimento está completamente insuficiente de todos os órgãos. Há os riscos pulmonares, síndrome de deficiências respiratórias graves e ganho de peso muito pequeno, ou seja, a chance de sobrevivência nesse cenário é rara”, explica.

Apenas de 2 a 15%, sobrevivem, mas a maioria sofre com problemas neurológicos, deficiências respiratórios e pode desenvolver diversos tipos de alergia. Já os bebês de 25 a 30 semanas tem uma taxa maior de sobrevida. Mas, a gravidez é considerada sadia quando dura 40 semanas.

“Nas situações abaixo das 37 semanas existem alguns sinais que mostram que a paciente está em trabalho de parto prematuro. “Inicia uma contração de 3 a 5 minutos durantes 40 segundos aproximadamente com a barriga bem dura. Isso é um indício de trabalho de parto com esvaecimento do colo que era grosso que fica mais fino”. Em seguida começa a dilatação. Logo, esse trabalho de parto prematuro começa até evoluir para alguma dilatação de 5 a 6 cm.

“Cada paciente responde de uma maneira, mas é fundamental diagnosticar se há contrações uterinas regulares e modificação do colo para poder tratar tanto o bebê como a mãe no pós-parto”, destaca a ginecologista.

Vale ressaltar que é essencial fazer um acompanhamento durante a gravidez para prevenir esse tipo de parto. É feito um exame chamado ecografia morfológica do segundo trimestre com cervicometria para avaliação do colo uterino e rastreamento de parto prematuro. Esse exame é entre 20 e 24 semanas, em todas as gestantes. Quando o colo do útero é menor do que 2,5 cm apresenta risco aumentado para parto prematuro e a paciente tem indicação de uso de hormônio progesterona intravaginal.

Consultoria: Dra. Monique Novacek, ginecologista e obstetra.       

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