Doenças

Infarto silencioso: ataques cardíacos podem ocorrer sem você perceber

Médico cardiologista explica que, mesmo que seja silencioso, é possível identificar e prevenir esse tipo de infarto

Infarto silencioso: ataques cardíacos podem ocorrer sem você perceber - Foto: Shutterstock

O infarto silencioso, também conhecido como subclínico, é uma condição cardíaca grave, com sintomas que podem passar despercebidos. O infarto ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco é interrompido, por oclusão de uma artéria da coronária, resultando em danos ao músculo cardíaco.

Ao contrário da forma tradicional, no qual o sintoma de dor no peito é evidente, o infarto silencioso ocorre sem apresentar sinais óbvios. A condição é bastante perigosa, pois dificulta que o paciente procure ajuda médica em tempo hábil.

É possível identificar um infarto silencioso?

De acordo com o médico cardiologista Dr. Roberto Yano, apesar de ter sintomas pouco perceptíveis e atípicos, é possível identificar o infarto silencioso através de uma boa avaliação clínica e exames complementares.

“Um dos maiores problemas na identificação do infarto silencioso é que seus sintomas podem ser facilmente confundidos com sintomas de estresse, ansiedade, cansaço, uma gastrite, entre outras causas”, explica.

“Não raro, o paciente que está infartando pode ter sintomas atípicos, ou seja, nem sempre chega com a dor precordial clássica. Principalmente mulheres, idosos e diabéticos, podem manifestar o infarto através de sintomas atípicos”, acrescenta o médico.

Entre os sinais de alerta, o cardiologista cita:

  • Falta de ar;
  • Sudorese fria;
  • Sensação de desmaio;
  • Dor nas costas;
  • Dor na região do estômago.

Prevenção

Da mesma forma que é possível identificar um infarto silencioso, também é possível preveni-lo. A prevenção, aliás, é a mesma adotada contra o infarto tradicional. O Dr. Roberto recomenda:

  • Realizar sempre os exames de rotina;
  • Manter todos os fatores de risco para infarto bem controlados, como a pressão arterial, a glicemia, os níveis de colesterol e triglicérides;
  • Evitar o tabagismo;
  • Fazer exercícios físicos regularmente;
  • Evitar o estresse;
  • Dormir bem;
  • Se alimentar adequadamente.

“Por fim, pessoas com esses fatores de risco devem estar especialmente atentas à saúde cardíaca e realizar os exames regulares para detectar precocemente as doenças do coração, ou melhor para evitar a ocorrência de quaisquer doenças cardíacas”, indica o Dr. Roberto Yano.

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