Câncer

Obesidade é doença? Descubra os tipos, tratamento e prevenção!

Saiba como identificar a condição e como ela é desencadeada pelo organismo

Identificação da obesidade e acompanhamento médico - Shutterstock

Caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, a obesidade afeta cerca de 41 milhões de brasileiros, de acordo com o Ministério da Saúde.

A Organização Mundial da Saúde projeta que em 2025, 2,3 bilhões de adultos no mundo estarão acima do peso, enquanto 700 milhões com obesidade, ou seja, com índice de massa corporal (IMC) acima de 30. 

Para medir o índice de massa corporal, é preciso fazer a seguinte conta:

(Peso): (Altura²)

IMC  CLASSIFICAÇÃO OBESIDADE (GRAU) 
Menor que 18,5 Magreza 0
Entre 18,5 e 24,9  Normal  0
Entre 25,0 e 29,9  Sobrepeso  I
Entre 30,0 e 39,9  Obesidade  II 
Maior que 40  Obesidade  III

As causas da obesidade podem ser muitas, mas os principais motivos são os que envolvem questões alimentares (má qualidade das refeições, excesso de quantidade, excesso calórico, alimentos ultraprocessados, alimentos gordurosos e ricos em açúcar) e também a falta de exercícios físicos. 

Além da alimentação e do sedentarismo, há outros fatores que contribuem para o ganho de peso. “A obesidade é um distúrbio de origem multifatorial, que combina a genética, ambiente, estilos de vida e fatores emocionais. Tem herança poligênica, ou seja, contempla mais de um gene do nosso DNA”, explica a nutricionista Maira Pinho Pompeu. 

Tipos de obesidade

A condição é classificada de acordo com a distribuição de gordura pelo corpo. Por isso, existem três categorias: periférica, abdominal e homogênea.

Obesidade periférica: também conhecida como ginoide ou “forma de pera”, é mais comum entre as mulheres e é caracterizada pelo acúmulo de gordura abaixo da cintura, nos quadris, coxas e glúteos. Geralmente, esse tipo de obesidade pode estar relacionado a problemas como circulação e também as que envolvem sobrepeso nos joelhos.

Obesidade abdominal: também conhecida como androide ou “forma de maçã”, é mais comum nos homens e é caracterizada pelo acúmulo de gordura na região abdominal e da cintura. É fator de risco para doenças cardiovasculares, colesterol alto, diabetes, infarto, entre outros males.

Obesidade homogênea: a gordura se localiza tanto na região abdominal quanto nas regiões dos membros posteriores e inferiores. Esse tipo de obesidade pode ser traiçoeiro, pois a gordura se encontra distribuída pelas regiões do corpo, o que poderia levar a um quadro enganoso num primeiro olhar.

Tratamento e prevenção

Assim como as causas que originam a obesidade são muitas, o tratamento também pode variar de caso a caso. Além do esforço individual, há a importância do diagnóstico e do acompanhamento multiprofissional no cuidado da obesidade, por meio da orientação de médicos, nutricionistas, educadores físicos e psicólogos. Já para a prevenção, o apoio dos poderes públicos é fundamental.

“Deve-se levar em conta que as medidas de políticas públicas também são necessárias para se trabalhar a prevenção da obesidade em indivíduos com peso saudável, como programas que estimulem o consumo alimentar consciente e saudável, locais públicos adequados e seguros para a prática de atividade física individual e coletivo, alerta para as consequências da obesidade, maiores taxações de alimentos ultraprocessados, e criação e fiscalizações de leis para o marketing de alimentos ultraprocessados e direcionados ao público infantil”, finaliza a nutricionista.

Consultoria: Maira Pinho Pompeu, nutricionista 

Caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, a obesidade afeta cerca de 41 milhões de brasileiros, de acordo com o Ministério da Saúde.

A Organização Mundial da Saúde projeta que em 2025, 2,3 bilhões de adultos no mundo estarão acima do peso, enquanto 700 milhões com obesidade, ou seja, com índice de massa corporal (IMC) acima de 30. 

Para medir o índice de massa corporal, é preciso fazer a seguinte conta:

(Peso): (Altura²)

IMC  CLASSIFICAÇÃO OBESIDADE (GRAU) 
Menor que 18,5 Magreza 0
Entre 18,5 e 24,9  Normal  0
Entre 25,0 e 29,9  Sobrepeso  I
Entre 30,0 e 39,9  Obesidade  II 
Maior que 40  Obesidade  III

As causas da obesidade podem ser muitas, mas os principais motivos são os que envolvem questões alimentares (má qualidade das refeições, excesso de quantidade, excesso calórico, alimentos ultraprocessados, alimentos gordurosos e ricos em açúcar) e também a falta de exercícios físicos. 

Além da alimentação e do sedentarismo, há outros fatores que contribuem para o ganho de peso. “A obesidade é um distúrbio de origem multifatorial, que combina a genética, ambiente, estilos de vida e fatores emocionais. Tem herança poligênica, ou seja, contempla mais de um gene do nosso DNA”, explica a nutricionista Maira Pinho Pompeu. 

Tipos de obesidade

A condição é classificada de acordo com a distribuição de gordura pelo corpo. Por isso, existem três categorias: periférica, abdominal e homogênea.

Obesidade periférica: também conhecida como ginoide ou “forma de pera”, é mais comum entre as mulheres e é caracterizada pelo acúmulo de gordura abaixo da cintura, nos quadris, coxas e glúteos. Geralmente, esse tipo de obesidade pode estar relacionado a problemas como circulação e também as que envolvem sobrepeso nos joelhos.

Obesidade abdominal: também conhecida como androide ou “forma de maçã”, é mais comum nos homens e é caracterizada pelo acúmulo de gordura na região abdominal e da cintura. É fator de risco para doenças cardiovasculares, colesterol alto, diabetes, infarto, entre outros males.

Obesidade homogênea: a gordura se localiza tanto na região abdominal quanto nas regiões dos membros posteriores e inferiores. Esse tipo de obesidade pode ser traiçoeiro, pois a gordura se encontra distribuída pelas regiões do corpo, o que poderia levar a um quadro enganoso num primeiro olhar.

Tratamento e prevenção

Assim como as causas que originam a obesidade são muitas, o tratamento também pode variar de caso a caso. Além do esforço individual, há a importância do diagnóstico e do acompanhamento multiprofissional no cuidado da obesidade, por meio da orientação de médicos, nutricionistas, educadores físicos e psicólogos. Já para a prevenção, o apoio dos poderes públicos é fundamental.

“Deve-se levar em conta que as medidas de políticas públicas também são necessárias para se trabalhar a prevenção da obesidade em indivíduos com peso saudável, como programas que estimulem o consumo alimentar consciente e saudável, locais públicos adequados e seguros para a prática de atividade física individual e coletivo, alerta para as consequências da obesidade, maiores taxações de alimentos ultraprocessados, e criação e fiscalizações de leis para o marketing de alimentos ultraprocessados e direcionados ao público infantil”, finaliza a nutricionista.

Consultoria: Maira Pinho Pompeu, nutricionista 

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