Câncer

Enxaguantes bucais podem ajudar a diminuir a transmissão da Covid-19; entenda

Especialista fala sobre mitos e verdades dos enxaguantes bucais e tira dúvidas de como usar

Nos enxaguantes bucais existem compostos que ajudam a diminuir a quantidade do vírus na saliva - Shutterstock

Foi feito um estudo por cientistas de diferentes países sobre como os enxaguantes bucais podem ajudar a diminuir a transmissão e infecção pela Covid-19. De acordo com os pesquisadores, os experimentos in vitro apontaram que os enxaguantes bucais com cloreto de cetilpiridínio foram capazes de inibir o Sars-CoV-2 em 99,99%. 

Mesmo com a presença de saliva humana, fator que poderia alterar a capacidade antiviral da substância. Os mesmos resultados foram encontrados em testes feitos com as variantes Alfa (B.1.1.7), Beta (B.1.351) e Gama (P.1, a prevalente no Brasil) do coronavírus. 

Segundo a Dra. Bruna Conde, cirurgiã dentista, “as evidências sugerem que os enxaguantes reduzem a carga da Covid-19 pela saliva, mas isso não é sinônimo de impedir a transmissão ou contágio, uma vez que o vírus é transmitido por meio de gotículas”.

“Nos enxaguantes bucais existem compostos que ajudam a diminuir a quantidade do vírus na saliva e reduzem a contaminação das placas bacterianas na boca. Mas, os ideias são os que possuem na sua composição o cloreto de cetilpiridínio, cloreto de dequalínio e o cloreto de benzoilmetronidazol, porém esses produtos precisam ser indicados pelo seu dentista, pois ele saberá qual é o ideal para suprir a sua necessidade”.

Existe uma quantidade exata para usar o enxaguante bucal Mito ou verdade
“A quantidade de vezes é dosada de forma individual, assim como a quantidade de produto também. Isso é definido por meio de um conjunto profissional que cuida da saúde da sua boca, para que seja possível fazer a proteção e não prejudicar a saúde da boca”.

Ele clareia os dentes Mito ou verdade
Mito. “Os enxaguantes bucais não tem o efeito de clareamento de dente. O que pode influenciar na coloração dos dentes é a saúde bucal, em específico os problemas dentários e gengivais. Além disso, para realizar o clareamento dos dentes é necessário o uso de produtos em gel clareadores, que devem ser indicados e supervisionados pelo dentista”.

Enxaguante bucal substitui a escovação Mito ou verdade
Mito. “Nada é capaz de substituir a boa escovação dos dentes com o uso do fio dental. O enxaguante bucal é utilizado de forma complementar à escovação. Ele pode auxiliar na proteção da saúde bucal, mas sozinho não tem efeito”.

Escovar os dentes e depois passar o enxaguante bucal é o ideal Mito ou verdadeVerdade. “A ordem ideal é: passar fio dental, escovar os dentes e depois usar o enxaguante bucal, aguardando vinte minutos para ele ter efeito e fazer a proteção necessária complementar na sua boca".

"Porém não são todas as pessoas que precisam utilizar o enxaguante bucal, é necessário a avaliação de cada caso, pois o enxaguante bucal usado de forma incorreta pode trazer prejuízos como manchas nos dentes, alteração de paladar, ressecamento da boca, entre outros”, finaliza a cirurgiã dentista.

Vale ressaltar que mesmo com a vacina é recomendado o distanciamento social, uso das máscaras e claro,  lavar as mãos corretamente, pois essas são as melhores maneiras de impedir a infecção.

Fonte: Dra. Bruna Conde, cirurgiã dentista (CROSP 102.038).

Foi feito um estudo por cientistas de diferentes países sobre como os enxaguantes bucais podem ajudar a diminuir a transmissão e infecção pela Covid-19. De acordo com os pesquisadores, os experimentos in vitro apontaram que os enxaguantes bucais com cloreto de cetilpiridínio foram capazes de inibir o Sars-CoV-2 em 99,99%. 

Mesmo com a presença de saliva humana, fator que poderia alterar a capacidade antiviral da substância. Os mesmos resultados foram encontrados em testes feitos com as variantes Alfa (B.1.1.7), Beta (B.1.351) e Gama (P.1, a prevalente no Brasil) do coronavírus. 

Segundo a Dra. Bruna Conde, cirurgiã dentista, “as evidências sugerem que os enxaguantes reduzem a carga da Covid-19 pela saliva, mas isso não é sinônimo de impedir a transmissão ou contágio, uma vez que o vírus é transmitido por meio de gotículas”.

“Nos enxaguantes bucais existem compostos que ajudam a diminuir a quantidade do vírus na saliva e reduzem a contaminação das placas bacterianas na boca. Mas, os ideias são os que possuem na sua composição o cloreto de cetilpiridínio, cloreto de dequalínio e o cloreto de benzoilmetronidazol, porém esses produtos precisam ser indicados pelo seu dentista, pois ele saberá qual é o ideal para suprir a sua necessidade”.

Existe uma quantidade exata para usar o enxaguante bucal Mito ou verdade
“A quantidade de vezes é dosada de forma individual, assim como a quantidade de produto também. Isso é definido por meio de um conjunto profissional que cuida da saúde da sua boca, para que seja possível fazer a proteção e não prejudicar a saúde da boca”.

Ele clareia os dentes Mito ou verdade
Mito. “Os enxaguantes bucais não tem o efeito de clareamento de dente. O que pode influenciar na coloração dos dentes é a saúde bucal, em específico os problemas dentários e gengivais. Além disso, para realizar o clareamento dos dentes é necessário o uso de produtos em gel clareadores, que devem ser indicados e supervisionados pelo dentista”.

Enxaguante bucal substitui a escovação Mito ou verdade
Mito. “Nada é capaz de substituir a boa escovação dos dentes com o uso do fio dental. O enxaguante bucal é utilizado de forma complementar à escovação. Ele pode auxiliar na proteção da saúde bucal, mas sozinho não tem efeito”.

Escovar os dentes e depois passar o enxaguante bucal é o ideal Mito ou verdadeVerdade. “A ordem ideal é: passar fio dental, escovar os dentes e depois usar o enxaguante bucal, aguardando vinte minutos para ele ter efeito e fazer a proteção necessária complementar na sua boca".

"Porém não são todas as pessoas que precisam utilizar o enxaguante bucal, é necessário a avaliação de cada caso, pois o enxaguante bucal usado de forma incorreta pode trazer prejuízos como manchas nos dentes, alteração de paladar, ressecamento da boca, entre outros”, finaliza a cirurgiã dentista.

Vale ressaltar que mesmo com a vacina é recomendado o distanciamento social, uso das máscaras e claro,  lavar as mãos corretamente, pois essas são as melhores maneiras de impedir a infecção.

Fonte: Dra. Bruna Conde, cirurgiã dentista (CROSP 102.038).

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