Câncer

Ansiedade: conheça os principais sintomas

Apesar de ser uma reação natural do organismo, é preciso se atentar à intensidade e frequência com que ela acontece

Quando a ansiedade afeta a rotina, é preciso procurar ajuda - Shutterstock

Passar por momentos de irritação, ansiedade ou tristeza de vez em quando é algo normal.  Afinal, é impossível estar calmo ou alegre 24 horas por dia, quando se tem tantas preocupações da vida cotidiana. 

A ansiedade, por exemplo, é um mecanismo natural que prepara o corpo para situações de risco. O problema é quando esses sentimentos se tornam frequentes e passam a liberar substâncias que não deveriam circular no organismo em grandes quantidades – causando, portanto, diferentes problemas de saúde. 

“O que muda e torna a ansiedade doentia, um transtorno, é a quantidade, quando ela passa a nos prejudicar, dificultando nossas vidas, impossibilitando nossas atividades, seja de trabalho, pessoais ou de lazer. Por exemplo: se a pessoa precisa falar em público, pela sua profissão, principalmente após alguma promoção, poderá ser acometida de sintomas de ansiedade tão intensos que simplesmente não conseguirá se apresentar. Ou sua voz não sairá, ou terá ‘um branco’, ou começará a gaguejar, correndo o risco de perder a promoção”, destaca a psiquiatra Helena de Castro.

Em casos como esse, o sentimento de ansiedade é prejudicial por já não ser mais controlável. O mesmo acontece com o estresse ou a depressão – quando se tornam problemas crônicos, não basta a pessoa querer se livrar do sentimento, é preciso ajuda médica.

Medo x Ansiedade 

De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM-5), material de referência para profissionais do campo da saúde, os distúrbios de ansiedade estão fortemente atrelados ao medo excessivo e a perturbações comportamentais relacionadas. 

O medo é uma resposta emocional diante de alguma ameaça iminente real ou percebida, enquanto a ansiedade é a antecipação de um risco futuro. O primeiro é frequentemente associado a pensamentos de perigo imediato  e comportamentos de fuga. 

Os ataques de pânico, por exemplo, estão inclusos nesse quadro clínico como um tipo particular de reação ao medo. Já os ansiosos apresentam características associadas à preocupação excessiva, geralmente antes do tempo. 

Comportamentos que refletem cautela, fuga ou nervosismo exagerados podem deixar o indivíduo estagnado e impedi-lo de fazer suas atividades cotidianas normalmente, caracterizando um quadro patológico de ansiedade. “Se você for preso em uma jaula com um leão, é completamente natural ficar desesperado, com medo, angustiado, com palpitações e ter sensação de morte iminente. E ao apresentar um trabalho É aceitável sentir exatamente a mesma sensação Não. O principal fator que diferencia a ansiedade saudável da patológica é o que causa a crise, além da frequência e os prejuízos que gera na vida dos diagnosticados”, esclarece o psiquiatra Marcel Lamas. 

Sintomas da ansiedade

Os transtornos de ansiedade compreendem os quadros em que há a presença de crises acentuadas, desempenhando um papel fundamental nos processos comportamentais e psíquicos de cada indivíduo. Isso porque o distúrbio causa prejuízos nas relações sociais e nas atividades profissionais ou acadêmicas dos diagnosticados.  

“Quando em excesso, a ansiedade pode ter efeito paralisante. O indivíduo deixa de efetuar tarefas rotineiras, falta a compromissos e a angústia provocada começa a refletir fisicamente no corpo. Alguns sintomas da ansiedade são: tontura, falta de ar, sudorese, tremores, taquicardia, gagueira, insônia e desmaios”, explica a psicóloga Adriana Wagner. 

Ansiedade em números

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um documento com estatísticas dos distúrbios psiquiátricos ao redor do mundo, dentre eles, a ansiedade. Segundo a pesquisa, esse transtorno atinge um total de 264 milhões de pessoas – desses, mais de 18 milhões são brasileiros. Com 9,3% da população manifestando esses quadros patológicos, o Brasil é o país campeão nos números da desordem.

Mulheres são mais ansiosas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que elas tendem a ser duas vezes mais ansiosas do que os homens, pois estão à mercê das oscilações hormonais. “Outros fatores contribuem também, como estilo de vida, traços de personalidade, dupla ou tripla jornada de trabalho e solidão”, aponta a psicóloga Iracema Teixeira. 

Passar por momentos de irritação, ansiedade ou tristeza de vez em quando é algo normal.  Afinal, é impossível estar calmo ou alegre 24 horas por dia, quando se tem tantas preocupações da vida cotidiana. 

A ansiedade, por exemplo, é um mecanismo natural que prepara o corpo para situações de risco. O problema é quando esses sentimentos se tornam frequentes e passam a liberar substâncias que não deveriam circular no organismo em grandes quantidades – causando, portanto, diferentes problemas de saúde. 

“O que muda e torna a ansiedade doentia, um transtorno, é a quantidade, quando ela passa a nos prejudicar, dificultando nossas vidas, impossibilitando nossas atividades, seja de trabalho, pessoais ou de lazer. Por exemplo: se a pessoa precisa falar em público, pela sua profissão, principalmente após alguma promoção, poderá ser acometida de sintomas de ansiedade tão intensos que simplesmente não conseguirá se apresentar. Ou sua voz não sairá, ou terá ‘um branco’, ou começará a gaguejar, correndo o risco de perder a promoção”, destaca a psiquiatra Helena de Castro.

Em casos como esse, o sentimento de ansiedade é prejudicial por já não ser mais controlável. O mesmo acontece com o estresse ou a depressão – quando se tornam problemas crônicos, não basta a pessoa querer se livrar do sentimento, é preciso ajuda médica.

Medo x Ansiedade 

De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM-5), material de referência para profissionais do campo da saúde, os distúrbios de ansiedade estão fortemente atrelados ao medo excessivo e a perturbações comportamentais relacionadas. 

O medo é uma resposta emocional diante de alguma ameaça iminente real ou percebida, enquanto a ansiedade é a antecipação de um risco futuro. O primeiro é frequentemente associado a pensamentos de perigo imediato  e comportamentos de fuga. 

Os ataques de pânico, por exemplo, estão inclusos nesse quadro clínico como um tipo particular de reação ao medo. Já os ansiosos apresentam características associadas à preocupação excessiva, geralmente antes do tempo. 

Comportamentos que refletem cautela, fuga ou nervosismo exagerados podem deixar o indivíduo estagnado e impedi-lo de fazer suas atividades cotidianas normalmente, caracterizando um quadro patológico de ansiedade. “Se você for preso em uma jaula com um leão, é completamente natural ficar desesperado, com medo, angustiado, com palpitações e ter sensação de morte iminente. E ao apresentar um trabalho É aceitável sentir exatamente a mesma sensação Não. O principal fator que diferencia a ansiedade saudável da patológica é o que causa a crise, além da frequência e os prejuízos que gera na vida dos diagnosticados”, esclarece o psiquiatra Marcel Lamas. 

Sintomas da ansiedade

Os transtornos de ansiedade compreendem os quadros em que há a presença de crises acentuadas, desempenhando um papel fundamental nos processos comportamentais e psíquicos de cada indivíduo. Isso porque o distúrbio causa prejuízos nas relações sociais e nas atividades profissionais ou acadêmicas dos diagnosticados.  

“Quando em excesso, a ansiedade pode ter efeito paralisante. O indivíduo deixa de efetuar tarefas rotineiras, falta a compromissos e a angústia provocada começa a refletir fisicamente no corpo. Alguns sintomas da ansiedade são: tontura, falta de ar, sudorese, tremores, taquicardia, gagueira, insônia e desmaios”, explica a psicóloga Adriana Wagner. 

Ansiedade em números

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um documento com estatísticas dos distúrbios psiquiátricos ao redor do mundo, dentre eles, a ansiedade. Segundo a pesquisa, esse transtorno atinge um total de 264 milhões de pessoas – desses, mais de 18 milhões são brasileiros. Com 9,3% da população manifestando esses quadros patológicos, o Brasil é o país campeão nos números da desordem.

Mulheres são mais ansiosas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que elas tendem a ser duas vezes mais ansiosas do que os homens, pois estão à mercê das oscilações hormonais. “Outros fatores contribuem também, como estilo de vida, traços de personalidade, dupla ou tripla jornada de trabalho e solidão”, aponta a psicóloga Iracema Teixeira. 

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