Câncer

Cigarro eletrônico pode causar danos ao cérebro, diz neurologista

Uso prolongado do vape tende a gerar alterações comportamentais e transtornos de humor no futuro. Saiba os riscos do cigarro eletrônico

Entenda como funciona o cigarro eletrônico - Shutterstock

O uso de cigarro eletrônico, em pouco tempo, se tornou muito popular entre jovens adultos. Com diferentes aromas e mais praticidade do que um cigarro comum, os “vapes” e “pods” ganharam tanta relevância que, recentemente, a Anvisa passou a receber evidências técnicas e científicas para a discutir uma regulação do produto no Brasil.

No entanto, apesar de sua notável popularidade, os cigarros eletrônicos causam grande preocupação em muitos profissionais de saúde. Seus efeitos a longo prazo ainda são difíceis de saber, mas a presença de algumas substâncias químicas no produto já oferecem sinais de que a saúde de quem fuma esse tipo de cigarro pode sofrer grandes prejuízos a longo prazo.

“O uso diário de cigarros eletrônicos baseados em cápsulas altera estados inflamatórios em vários órgãos do nosso organismo, incluindo o cérebro. Os efeitos variam dependendo da nicotina e dos sabores dos líquidos e influenciam a forma como o corpo responde as infecções, como SARS-Cov-2”, explica o Dr. Wanderley Cerqueira de Lima, neurocirurgião e neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

De acordo com o especialista, são alguns aditivos do cigarro eletrônico como, por exemplo, propilenoglicol, glicerina, formaldeído e a própria nicotina, que podem causar danos para o cérebro e todo o corpo. No entanto, como faz pouco tempo que o uso do produto se tornou popular, ainda é difícil prever com exatidão quais problemas podem aparecer no futuro.

“Esses cigarros eletrônicos baseados em cápsulas só se tornaram populares nos últimos cinco anos, então não sabemos muito sobre os seus efeitos a longo prazo na saúde. Os efeitos no cérebro são marcantes, detectando-se vários marcadores inflamatórios elevados, principalmente em uma região do cérebro responsável para motivação e processamento de recompensas (núcleo accumbens)”, conta o neurologista.

Essa neuroinflamação provocada pelo uso contínuo de cigarros eletrônicos ocorre, justamente, em uma região do cérebro que está associada à ansiedade, depressão, e comportamentos viciantes. “Muitos usuários são adolescentes ou adultos jovens e é assustador o que pode estar acontecendo em seus cérebros, afetando sua saúde mental, alterações comportamentais e transtorno de humor no futuro”, alerta o médico.

Além disso, ainda existem evidências de que os danos provocados pelo cigarro eletrônico, a longo prazo, podem variar de acordo com o aroma e a essencia utilizada. Afinal, cada uma tem a sua própria composição química.

“Oriento a todos os adolescentes e adultos jovens que é muito assustador todos estes danos cerebrais que afetam sua saúde mental, transtornos do humor e alterações comportamentais. O cérebro ficará danificado ao querer recompensa com cigarros eletrônicos com várias substâncias aromatizantes agradáveis, associados a nicotina”, finaliza o Dr. Cerqueira.

O uso de cigarro eletrônico, em pouco tempo, se tornou muito popular entre jovens adultos. Com diferentes aromas e mais praticidade do que um cigarro comum, os “vapes” e “pods” ganharam tanta relevância que, recentemente, a Anvisa passou a receber evidências técnicas e científicas para a discutir uma regulação do produto no Brasil.

No entanto, apesar de sua notável popularidade, os cigarros eletrônicos causam grande preocupação em muitos profissionais de saúde. Seus efeitos a longo prazo ainda são difíceis de saber, mas a presença de algumas substâncias químicas no produto já oferecem sinais de que a saúde de quem fuma esse tipo de cigarro pode sofrer grandes prejuízos a longo prazo.

“O uso diário de cigarros eletrônicos baseados em cápsulas altera estados inflamatórios em vários órgãos do nosso organismo, incluindo o cérebro. Os efeitos variam dependendo da nicotina e dos sabores dos líquidos e influenciam a forma como o corpo responde as infecções, como SARS-Cov-2”, explica o Dr. Wanderley Cerqueira de Lima, neurocirurgião e neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

De acordo com o especialista, são alguns aditivos do cigarro eletrônico como, por exemplo, propilenoglicol, glicerina, formaldeído e a própria nicotina, que podem causar danos para o cérebro e todo o corpo. No entanto, como faz pouco tempo que o uso do produto se tornou popular, ainda é difícil prever com exatidão quais problemas podem aparecer no futuro.

“Esses cigarros eletrônicos baseados em cápsulas só se tornaram populares nos últimos cinco anos, então não sabemos muito sobre os seus efeitos a longo prazo na saúde. Os efeitos no cérebro são marcantes, detectando-se vários marcadores inflamatórios elevados, principalmente em uma região do cérebro responsável para motivação e processamento de recompensas (núcleo accumbens)”, conta o neurologista.

Essa neuroinflamação provocada pelo uso contínuo de cigarros eletrônicos ocorre, justamente, em uma região do cérebro que está associada à ansiedade, depressão, e comportamentos viciantes. “Muitos usuários são adolescentes ou adultos jovens e é assustador o que pode estar acontecendo em seus cérebros, afetando sua saúde mental, alterações comportamentais e transtorno de humor no futuro”, alerta o médico.

Além disso, ainda existem evidências de que os danos provocados pelo cigarro eletrônico, a longo prazo, podem variar de acordo com o aroma e a essencia utilizada. Afinal, cada uma tem a sua própria composição química.

“Oriento a todos os adolescentes e adultos jovens que é muito assustador todos estes danos cerebrais que afetam sua saúde mental, transtornos do humor e alterações comportamentais. O cérebro ficará danificado ao querer recompensa com cigarros eletrônicos com várias substâncias aromatizantes agradáveis, associados a nicotina”, finaliza o Dr. Cerqueira.

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