Câncer

Dia Nacional da Imunização: vacina não é apenas contra Covid-19

Infectologista alerta para a importância de manter o quadro vacinal em dia, até mesmo para os adultos. Saiba mais sobre o Dia Nacional da Imunização

Dia Nacional da Imunização - Shutterstock

Hoje, 09 de junho, é o Dia Nacional da Imunização. Uma data simbólica para alertar as pessoas sobre a importância de tomar todas as doses de vacinas, contra diversas doenças e problemas de saúde. Iniciativa importante, já que, por incrível que pareça, nos últimos tempos houve uma diminuição do número de pessoas vacinadas no Brasil. E acredite, não estamos nos referindo apenas às doses contra a Covid-19.

“O Brasil foi certificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como livre da poliomielite em 1994. Em 2016, o Brasil teve o certificado da Organização Pan-americana da Saúde como país livre do sarampo. E, agora, nos últimos anos, estamos acompanhando o ressurgimento dessas doenças que estavam controladas e um dos principais motivos é a baixa cobertura vacinal”, afirma o infectologista, Dr. Emersom Mesquita.

“A pandemia de Covid-19 trouxe uma luz sobre a importância da vacinação para o controle de doenças infecciosas, mas as outras vacinas de rotina acabaram sendo esquecidas. Estamos, atualmente, com campanha de vacinação contra a gripe para grupos prioritários acontecendo em todo o país. Precisamos também lembrar a importância de mantermos altas as coberturas vacinais para as outras doenças contra as quais já dispomos de vacinas, como meningite, coqueluche, sarampo e pneumonia, por exemplo”, completa o médico.

Vacina não é coisa só de criança

É comum que as pessoas adultas, que já completaram a cartela de vacinação quando crianças, pensem que estão seguras e não precisam mais se preocupar com imunização. No entanto, é importante lembrar que algumas doses necessitam de reforço após algum tempo. Sem falar que existem grupos específicos de pessoas que também precisam ter mais atenção com as vacinas necessárias.

“É comum associarmos a vacinação apenas a bebês e crianças. Porém, é preciso lembrar que existe recomendação de vacinação para todas as fases da vida. Além disso, existem recomendações específicas para alguns grupos como gestantes, indígenas, viajantes e indivíduos portadores de quadros clínicos especiais”, explica o infectologista.

Entre as vacinas que os adultos precisam tomar, o Dr. Mesquita destaca a imunização contra a meningite meningocócica. Segundo ele, é depois da infância que a maioria das pessoas passam a carregar a bactéria responsável pela doença e, dessa maneira, acabam transmitindo o microrganismo através de tosse, espirros e fala, mesmo sem apresentarem sintomas.

“Atualmente, existem vacinas para a prevenção dos cinco sorogrupos mais comuns no Brasil: A, B, C, W e Y. Os esquemas vacinais e doses de reforço variam de acordo com a idade e histórico vacinal, conforme as recomendações das sociedades brasileiras”, finaliza o médico.

Hoje, 09 de junho, é o Dia Nacional da Imunização. Uma data simbólica para alertar as pessoas sobre a importância de tomar todas as doses de vacinas, contra diversas doenças e problemas de saúde. Iniciativa importante, já que, por incrível que pareça, nos últimos tempos houve uma diminuição do número de pessoas vacinadas no Brasil. E acredite, não estamos nos referindo apenas às doses contra a Covid-19.

“O Brasil foi certificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como livre da poliomielite em 1994. Em 2016, o Brasil teve o certificado da Organização Pan-americana da Saúde como país livre do sarampo. E, agora, nos últimos anos, estamos acompanhando o ressurgimento dessas doenças que estavam controladas e um dos principais motivos é a baixa cobertura vacinal”, afirma o infectologista, Dr. Emersom Mesquita.

“A pandemia de Covid-19 trouxe uma luz sobre a importância da vacinação para o controle de doenças infecciosas, mas as outras vacinas de rotina acabaram sendo esquecidas. Estamos, atualmente, com campanha de vacinação contra a gripe para grupos prioritários acontecendo em todo o país. Precisamos também lembrar a importância de mantermos altas as coberturas vacinais para as outras doenças contra as quais já dispomos de vacinas, como meningite, coqueluche, sarampo e pneumonia, por exemplo”, completa o médico.

Vacina não é coisa só de criança

É comum que as pessoas adultas, que já completaram a cartela de vacinação quando crianças, pensem que estão seguras e não precisam mais se preocupar com imunização. No entanto, é importante lembrar que algumas doses necessitam de reforço após algum tempo. Sem falar que existem grupos específicos de pessoas que também precisam ter mais atenção com as vacinas necessárias.

“É comum associarmos a vacinação apenas a bebês e crianças. Porém, é preciso lembrar que existe recomendação de vacinação para todas as fases da vida. Além disso, existem recomendações específicas para alguns grupos como gestantes, indígenas, viajantes e indivíduos portadores de quadros clínicos especiais”, explica o infectologista.

Entre as vacinas que os adultos precisam tomar, o Dr. Mesquita destaca a imunização contra a meningite meningocócica. Segundo ele, é depois da infância que a maioria das pessoas passam a carregar a bactéria responsável pela doença e, dessa maneira, acabam transmitindo o microrganismo através de tosse, espirros e fala, mesmo sem apresentarem sintomas.

“Atualmente, existem vacinas para a prevenção dos cinco sorogrupos mais comuns no Brasil: A, B, C, W e Y. Os esquemas vacinais e doses de reforço variam de acordo com a idade e histórico vacinal, conforme as recomendações das sociedades brasileiras”, finaliza o médico.

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