Câncer

Variante Delta já é dominante em SP; saiba o que isso representa e quais cuidados tomar

Especialista entende que a vacinação em massa é uma das formas mais eficazes de evitar o aparecimento de novas variantes

Cepa é mais transmissível que a original - Shutterstock

Segundo um levantamento realizado pelo Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP) e pelo Instituto Adolfo Lutz, na última semana, 95,2% dos registros de Covid-19 na cidade de São Paulo foram causados pela variante Delta. O estudo analisou o sequenciamento do vírus e identificou 2.494 casos da nova cepa, desde julho, quando a variante começou a circular na capital.

De acordo com o médico infectologista, Dr. Bernardo Almeida, isso representa sim um risco a saúde pública, já que a nova cepa facilita a transmissão do coronavírus entre as pessoas. “A variante Delta é pelo menos duas vezes mais transmissível que a original. Além disso, há dados que sugerem aumento da gravidade das infecções pela nova cepa com aumento na probabilidade de hospitalização”, conta.

Segundo a Fiocruz, os sintomas da infecção causada pela nova cepa são semelhantes aos provocados pelo coronavírus original. Sendo eles: obstrução nasal, coriza, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, irritabilidade, falta de apetite, diarreia, vômitos, dor abdominal, manchas na pele, além de sintomas muito parecidos com as outras versões do vírus.

Tudo isso torna praticamente impossível distinguir clinicamente uma infecção da outra. Porém, os cuidados para evitar o contágio também são os mesmos e devem continuar, com atenção redobrada. “É necessário o uso de máscaras, higienização frequente das mãos, diminuir número de interações interpessoais, realizar o distanciamento físico, evitar espaços fechados e pouco ventilados”, conta o Dr Almeida.

Além disso, é muito importante ressaltar que novas variantes, mais potentes do que a Delta, podem aparecer caso a pandemia não seja controlada. E a maneira mais eficaz de frear a circulação do vírus é vacinar o máximo de pessoas possível. “A boa notícia é que todas as vacinas possuem eficácia boa contra a variante Delta e, quanto maior a proporção de vacinados, melhor”, finaliza o infectologista.

Vale lembrar que os imunizantes que estão sendo aplicados na população, independente do fabricante, têm eficácia comprovada para todas as cepas do coronavírus, inclusive para a variante Delta.

Fontes: Dr. Bernardo Almeida, médico infectologista / Fiocruz / Agência Brasil

Segundo um levantamento realizado pelo Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP) e pelo Instituto Adolfo Lutz, na última semana, 95,2% dos registros de Covid-19 na cidade de São Paulo foram causados pela variante Delta. O estudo analisou o sequenciamento do vírus e identificou 2.494 casos da nova cepa, desde julho, quando a variante começou a circular na capital.

De acordo com o médico infectologista, Dr. Bernardo Almeida, isso representa sim um risco a saúde pública, já que a nova cepa facilita a transmissão do coronavírus entre as pessoas. “A variante Delta é pelo menos duas vezes mais transmissível que a original. Além disso, há dados que sugerem aumento da gravidade das infecções pela nova cepa com aumento na probabilidade de hospitalização”, conta.

Segundo a Fiocruz, os sintomas da infecção causada pela nova cepa são semelhantes aos provocados pelo coronavírus original. Sendo eles: obstrução nasal, coriza, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, irritabilidade, falta de apetite, diarreia, vômitos, dor abdominal, manchas na pele, além de sintomas muito parecidos com as outras versões do vírus.

Tudo isso torna praticamente impossível distinguir clinicamente uma infecção da outra. Porém, os cuidados para evitar o contágio também são os mesmos e devem continuar, com atenção redobrada. “É necessário o uso de máscaras, higienização frequente das mãos, diminuir número de interações interpessoais, realizar o distanciamento físico, evitar espaços fechados e pouco ventilados”, conta o Dr Almeida.

Além disso, é muito importante ressaltar que novas variantes, mais potentes do que a Delta, podem aparecer caso a pandemia não seja controlada. E a maneira mais eficaz de frear a circulação do vírus é vacinar o máximo de pessoas possível. “A boa notícia é que todas as vacinas possuem eficácia boa contra a variante Delta e, quanto maior a proporção de vacinados, melhor”, finaliza o infectologista.

Vale lembrar que os imunizantes que estão sendo aplicados na população, independente do fabricante, têm eficácia comprovada para todas as cepas do coronavírus, inclusive para a variante Delta.

Fontes: Dr. Bernardo Almeida, médico infectologista / Fiocruz / Agência Brasil

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