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Variante Delta pode se tornar dominante no País; entenda

Existem dois estudos que comprovam a eficácia das vacinas em relação à nova cepa

Existem dois estudos que comprovam a eficácia das vacinas em relação à nova cepa
Médica diz que a variante pode se tornar a cepa dominante no País - Shutterstock

A variante Delta da Covid-19 surgiu na Índia e tem causado grande preocupação devido à alta velocidade com que se propaga pelo mundo. Já presente em dezenas de países, com maior transmissão em comparação às outras variantes, ela está sendo a responsável pelo aumento de casos e mortes, inclusive em países que consideravam ter a epidemia sob controle, como EUA e Reino Unido. 

Existem pelo menos dois estudos que comprovam a eficácia das vacinas em relação à variante Delta. No Reino Unido, foram testadas as vacinas Pfizer/ BioNTech e AstraZeneca/Oxford e, em ambos os casos, concluiu-se que as vacinas protegem, porém com uma diminuição da eficácia das mesmas contra as formas sintomáticas da doença.

Segundo a Dra. Fernanda Buonfiglio de Castro Monteiro, médica da família e comunidade da ViBe Saúde, “essa queda da eficácia também foi observada em outro estudo da Escócia e, em ambos os estudos, concluiu-se que a proteção só ocorre após a segunda dose da vacina, reforçando ainda mais a importância de completar o esquema vacinal, independentemente da vacina recebida”.

“Quanto mais adiantarmos a vacinação, menor será o risco de surgirem novas variantes. Sempre uma variante surgirá com características que facilitem sua propagação e quanto maior o número de infectados, maior a chance disso ocorrer”.

“A variante Delta está relacionada ao aumento do número de infectados pela Covid-19 e, também, por um aumento de hospitalizações dos casos sintomáticos, trazendo à tona o risco de novo colapso do sistema de saúde”, explica a Dra. Fernanda.

“A médica diz que a variante pode se tornar a cepa dominante no País, uma vez que os sintomas manifestados são confundidos com um resfriado comum (febre, coriza, dor de garganta e cefaleia), o que pode levar muitas pessoas a não procurarem por um atendimento e desta maneira, facilita a propagação do vírus”. 

“Existem muitos estudos em andamento, mas o que sabemos até o momento é o suficiente para concluirmos que não podemos poupar esforços para que a contaminação não ocorra, independentemente da cepa do vírus circulante”, ressalta a especialista.

Vale ressaltar que, apesar da vacina, é necessário manter cuidados, como higienizar as mãos, manter o distanciamento social e fazer uso adequado de máscaras, assim como manter um ritmo de vacinação acelerado.

Fonte: Dra.Fernanda Buonfiglio de Castro Monteiro, Médica da Família e Comunidade da ViBe Saúde. 

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