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Covid-19: importância da segunda dose da vacina e alerta sobre a variante Lambda

Especialistas explicam o que acontece com o organismo quando não recebe a imunização completa

Especialistas explicam o que acontece com o organismo quando não recebe a imunização completa
Segundo especialistas a segunda dose é fundamental para aumentar a eficácia imunizante - Shutterstock

Se vacinar é a única maneira de não contrair o vírus Sars-CoV-2 causador da Covid-19, além é claro, de tomar todos os cuidados e obedecer aos protocolos de segurança para evitar o contágio e transmissão. Apesar disso, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde publicado no final de junho, cerca de 3,8 milhões de brasileiros não compareceram aos postos de vacinação para tomar a segunda dose da vacina.

Segundo o Dr.  Antônio Ganme, coordenador das Unidades de Terapia Intensiva da Unidade São Luiz Jabaquara da Rede D'Or e criador do grupo de estudos de Covid-19, “especialmente com a Coronavac, é fundamental cumprir os prazos, pois a segunda dose é fundamental para a imunização.

“No caso da AstraZeneca, chega a 65% a imunização de pacientes após várias semanas da primeira dose. O intervalo neste caso é maior. Mas é importante a segunda dose para aumentar a eficácia imunizante, especialmente contra variantes do vírus como a Lambda, que já está circulando na América Latina, e pode se espalhar pelo Brasil ainda mais a qualquer momento”, explica.

De acordo com informações do portal da CNN Brasil, o que se sabe é que a variante foi descoberta em Lima, no Peru, no fim de 2020, e desde abril de 2021 quase todas as infecções do coronavírus no país são causadas por ela. Entre as 20 nações latino-americanas, sete registraram a cepa. Na Argentina, ela foi responsável por 37% dos casos detectados de fevereiro a abril e no Chile, 32%. No Brasil, por enquanto, três casos e uma morte já estão relacionados à cepa.

Outra especialista destaca a importância de tomar ambas as doses e alertam para o risco de não completar a vacinação. De acordo com a Dra. Elaine Monteiro Matsuda, infectologista e membro da Doctoralia, se o indivíduo atrasar para tomar a segunda dose, não terá certeza de qual será a resposta da imunidade em relação ao vírus, uma vez que estudos avaliaram o prazo estipulado entre as doses como a ideal para atingir o potencial máximo de resposta.

Uma dúvida que existe também é se mesmo com as duas doses ainda precisará tomar a vacina no futuro. “Como o vírus Sars-Cov-2 tem apresentado mutações, talvez seja, sim, necessária uma dose de reforço lá na frente, após estudos que apontem como a população reagirá em relação à vacina e as variantes", finaliza a médica.

Consultorias: Dr. Antônio Ganme, coordenador das Unidades de Terapia Intensiva da Unidade São Luiz Jabaquara da Rede D'Or e a Dra. Elaine Monteiro Matsuda, infectologista e membro da Doctoralia.
(Fonte: Com informações da CNN Brasil)

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