Câncer

Doença celíaca: intolerância ao glúten pode causar inflamação cerebral

Neurocirurgião explica como a ingestão de determinados alimentos provoca alterações neurológicas em algumas pessoas. Doença celíaca não é rara

Entenda a doença celíaca - Shutterstock

A doença celíaca, ao contrário do que algumas pessoas imaginam, não é uma condição rara. Provavelmente, você já deve ter reparado na embalagem de algum alimento o aviso de que aquele produto contém glúten. Pois é essa proteína – encontrada em grãos de trigo, aveia e cevada – que provoca um processo inflamatório em determinados indivíduos.

O grande problema, no entanto, é diagnosticar a doença celíaca. Muitas pessoas não sabem que possuem essa intolerância ao glúten. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a estimativa é de que 1% da população mundial sofre com a condição.

Entre os principais sintomas da doença celíaca estão os desconfortos intestinais como, por exemplo: diarreia, perda de peso, excesso de gases e distensão abdominal. Mas, o que talvez algumas pessoas não saibam, é que o problema também pode acometer o sistema nervoso central, provocando inflamações na região do cérebro.

“A doença celíaca é considerada multissistêmica, portanto, pode acometer inúmeras regiões do organismo, incluindo o cérebro. Entre as principais formas de manifestações neurológicas da condição estão a cefaleia, a neuropatia periférica e a ataxia”, explica o Dr. Marcelo Valadares, médico neurocirurgião e pesquisador da disciplina de Neurocirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e do Hospital Albert Einstein.

Ou seja, além de problemas intestinais, a doença celíaca, em alguns casos específicos, também pode provocar dores de cabeça, falta de coordenação e alterações de sensibilidade ao toque, temperatura e força.

“O contato com o glúten desencadeia uma resposta sistêmica com produção de irradiadores inflamatórios que causariam, por exemplo, os sintomas das dores de cabeça”, explica o neurocirurgião.

Segundo o especialista, ainda não existe cura para o problema e o único tratamento disponível para as pessoas com doença celíaca, até o momento, é a retirada total de alimentos que possuem glúten da dieta. Portanto, é fundamental ficar atento não apenas aos sintomas intestinais, como à possíveis problemas neurológicos. A recomendação é que, ao perceber algum tipo de desconforto, o indivíduo procure por uma avaliação médica criteriosa.

A doença celíaca, ao contrário do que algumas pessoas imaginam, não é uma condição rara. Provavelmente, você já deve ter reparado na embalagem de algum alimento o aviso de que aquele produto contém glúten. Pois é essa proteína – encontrada em grãos de trigo, aveia e cevada – que provoca um processo inflamatório em determinados indivíduos.

O grande problema, no entanto, é diagnosticar a doença celíaca. Muitas pessoas não sabem que possuem essa intolerância ao glúten. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a estimativa é de que 1% da população mundial sofre com a condição.

Entre os principais sintomas da doença celíaca estão os desconfortos intestinais como, por exemplo: diarreia, perda de peso, excesso de gases e distensão abdominal. Mas, o que talvez algumas pessoas não saibam, é que o problema também pode acometer o sistema nervoso central, provocando inflamações na região do cérebro.

“A doença celíaca é considerada multissistêmica, portanto, pode acometer inúmeras regiões do organismo, incluindo o cérebro. Entre as principais formas de manifestações neurológicas da condição estão a cefaleia, a neuropatia periférica e a ataxia”, explica o Dr. Marcelo Valadares, médico neurocirurgião e pesquisador da disciplina de Neurocirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e do Hospital Albert Einstein.

Ou seja, além de problemas intestinais, a doença celíaca, em alguns casos específicos, também pode provocar dores de cabeça, falta de coordenação e alterações de sensibilidade ao toque, temperatura e força.

“O contato com o glúten desencadeia uma resposta sistêmica com produção de irradiadores inflamatórios que causariam, por exemplo, os sintomas das dores de cabeça”, explica o neurocirurgião.

Segundo o especialista, ainda não existe cura para o problema e o único tratamento disponível para as pessoas com doença celíaca, até o momento, é a retirada total de alimentos que possuem glúten da dieta. Portanto, é fundamental ficar atento não apenas aos sintomas intestinais, como à possíveis problemas neurológicos. A recomendação é que, ao perceber algum tipo de desconforto, o indivíduo procure por uma avaliação médica criteriosa.

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