Câncer

Anticoncepcional masculino promete agir sem causar desequilíbrios hormonais

Produto desenvolvido por pesquisadora alemã, COSO ainda está em fase de testes

COSO funciona com ondas de ultrassom - Foto: Reprodução Instagram @coso.contraception

O COSO, anticoncepcional masculino desenvolvido pela cientista alemã Rebecca Weiss pode ser um novo marco tecnológico para a humanidade. Após décadas em que, praticamente, só existiam contraceptivos femininos no mercado, o novo produto – ainda em fase de testes – pode ser revolucionário. Ao contrário dos outros métodos – que podem provocar desequilíbrios hormonais e prejuízos para a saúde de quem usa – o novo meio promete ser indolor e, até o momento, sem danos para o organismo.

A ideia nasceu após a criadora do COSO, Rebecca Weiss, desenvolver câncer no colo do útero, possivelmente, por causa do uso contínuo de pílulas anticoncepcionais. Após esse episódio a cientista resolveu procurar outros meios contraceptivos e só encontrou opções para uso feminino. Foi aí que ela teve a iniciativa de produzir um produto masculino.

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por COSO Contraception (@coso.contraception)

 

O novo anticoncepcional masculino é como se fosse um pequeno recipiente capaz de produzir estímulos de ultrassom, que neutralizam a ação dos espermatozoides temporariamente. O novo método ficou conhecido popularmente como “banho nos testículos”, pois a sensação de quem o usa é muito semelhante à essa.

“No método, banha-se a bolsa testicular ou escroto em uma água morna com ondas de ultrassom e isto leva a alteração da motilidade dos espermatozoides. Como se eles ficassem bêbados parados e com isso não conseguissem migrar para fertilizar o óvulo”, explica o Dr. Conrado Alvarenga, urologista e especialista em andrologia e infertilidade masculina.

De acordo com o especialista, ainda não foram realizados testes em humanos. No entanto, nenhum experimento realizado até o momento identificou algum efeito colateral provocado pelo COSO. O produto já foi, inclusive, premiado na competição internacional de design James Dyson Awards.

A novidade também já ganhou repercussão e notoriedade mundial. Além de gerar imensas expectativas nas mulheres que sofrem com os constantes efeitos colaterais dos anticoncepcionais. Para o Dr. Alvarenga, o COSO não deverá ser um produto caro e isso facilitará o acesso de toda a população.

“Muito se busca ainda para métodos dê anticoncepção masculina, mas devemos lembrar que a vasectomia é um procedimento rápido, simples, de baixo custo e com taxas de sucessos altíssimas”, finaliza o médico.

 

Fonte: Dr. Conrado Alvarenga, urologista e especialista em andrologia e infertilidade masculina do LabSaúde Reprodutiva.

O COSO, anticoncepcional masculino desenvolvido pela cientista alemã Rebecca Weiss pode ser um novo marco tecnológico para a humanidade. Após décadas em que, praticamente, só existiam contraceptivos femininos no mercado, o novo produto – ainda em fase de testes – pode ser revolucionário. Ao contrário dos outros métodos – que podem provocar desequilíbrios hormonais e prejuízos para a saúde de quem usa – o novo meio promete ser indolor e, até o momento, sem danos para o organismo.

A ideia nasceu após a criadora do COSO, Rebecca Weiss, desenvolver câncer no colo do útero, possivelmente, por causa do uso contínuo de pílulas anticoncepcionais. Após esse episódio a cientista resolveu procurar outros meios contraceptivos e só encontrou opções para uso feminino. Foi aí que ela teve a iniciativa de produzir um produto masculino.

 
 
 
 
 
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O novo anticoncepcional masculino é como se fosse um pequeno recipiente capaz de produzir estímulos de ultrassom, que neutralizam a ação dos espermatozoides temporariamente. O novo método ficou conhecido popularmente como “banho nos testículos”, pois a sensação de quem o usa é muito semelhante à essa.

“No método, banha-se a bolsa testicular ou escroto em uma água morna com ondas de ultrassom e isto leva a alteração da motilidade dos espermatozoides. Como se eles ficassem bêbados parados e com isso não conseguissem migrar para fertilizar o óvulo”, explica o Dr. Conrado Alvarenga, urologista e especialista em andrologia e infertilidade masculina.

De acordo com o especialista, ainda não foram realizados testes em humanos. No entanto, nenhum experimento realizado até o momento identificou algum efeito colateral provocado pelo COSO. O produto já foi, inclusive, premiado na competição internacional de design James Dyson Awards.

A novidade também já ganhou repercussão e notoriedade mundial. Além de gerar imensas expectativas nas mulheres que sofrem com os constantes efeitos colaterais dos anticoncepcionais. Para o Dr. Alvarenga, o COSO não deverá ser um produto caro e isso facilitará o acesso de toda a população.

“Muito se busca ainda para métodos dê anticoncepção masculina, mas devemos lembrar que a vasectomia é um procedimento rápido, simples, de baixo custo e com taxas de sucessos altíssimas”, finaliza o médico.

 

Fonte: Dr. Conrado Alvarenga, urologista e especialista em andrologia e infertilidade masculina do LabSaúde Reprodutiva.

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