Câncer

Vitamina D: entenda os riscos de consumir em excesso

Um homem precisou ser internado após ter quadro de hipervitaminose D, ou ‘overdose’ de vitamina D. Especialista explica os riscos

Vitamina D: entenda os riscos de consumir em excesso - Shutterstock

Um estudo publicado na revista The British Medical Journal relatou o caso de um homem que precisou ser internado após sofrer uma “overdose” de vitamina D. O quadro é chamado de hipervitaminose D, caracterizado pelo consumo excessivo da substância.

De acordo com o artigo, o homem se queixava de vômitos recorrentes, dor abdominal, náuseas, caimbras nas pernas, zumbido nos ouvidos, boca sede, aumento de sede, diarreia e perda de peso acentuada. O quadro teve início depois que ele começou a usar um conjunto de suplementos vitamínicos, aconselhado por um terapeuta nutricional.

Qual o risco de consumir altas doses de vitamina D

Como tudo em excesso faz mal, com a vitamina D não poderia ser diferente. “Os níveis elevados de vitamina D no sangue provocam níveis elevados de cálcio no sangue, que tornam-se prejudiciais ao organismo podendo levar a danos em alguns órgãos”, adverte o neurologista do Hospital Albert Einstein, Dr. Wanderley Cerqueira de Lima.

De acordo com o médico, os pacientes geralmente apresentam:

  • Náuseas;
  • Vômitos e diarreia;
  • Perda do apetite;
  • Fraqueza generalizada;
  • Irritabilidade (estado mental alterado);
  • Aumento da pressão arterial.

O perigo pode se estender a órgãos vitais. Conforme o especialista, o cálcio elevado no sangue (hipercalcemia) pode ocasionar depósitos nos rins, nos vasos sanguíneos, no coração e nos pulmões. “Com a deposição de excesso de cálcio dos rins vai prejudicar a filtração do sangue e o paciente apresentará insuficiência renal aguda ou crônica e pedras nos rins são comuns”, explica o Dr. Wanderley.

Diagnóstico e tratamento

O neurologista explica que o diagnóstico é feito com base no histórico do paciente, que relata o excesso da ingestão da substância. Também é feita a dosagem de vitamina D no sangue.

O tratamento da intoxicação inclui:

  • Interromper a ingestão da vitamina;
  • Realizar uma hidratação venosa para uma boa filtração dos rins
  • Tomar medicamentos como corticóide.                                                                                                             

“A deficiência de vitamina D é bastante comum, por isso muitas pessoas necessitam de suplementação desta vitamina, mas é importante alertar que vitamina D em altas doses são prejudiciais, então uma orientação de um profissional de saúde é importante”, finaliza o médico.

Um estudo publicado na revista The British Medical Journal relatou o caso de um homem que precisou ser internado após sofrer uma “overdose” de vitamina D. O quadro é chamado de hipervitaminose D, caracterizado pelo consumo excessivo da substância.

De acordo com o artigo, o homem se queixava de vômitos recorrentes, dor abdominal, náuseas, caimbras nas pernas, zumbido nos ouvidos, boca sede, aumento de sede, diarreia e perda de peso acentuada. O quadro teve início depois que ele começou a usar um conjunto de suplementos vitamínicos, aconselhado por um terapeuta nutricional.

Qual o risco de consumir altas doses de vitamina D

Como tudo em excesso faz mal, com a vitamina D não poderia ser diferente. “Os níveis elevados de vitamina D no sangue provocam níveis elevados de cálcio no sangue, que tornam-se prejudiciais ao organismo podendo levar a danos em alguns órgãos”, adverte o neurologista do Hospital Albert Einstein, Dr. Wanderley Cerqueira de Lima.

De acordo com o médico, os pacientes geralmente apresentam:

  • Náuseas;
  • Vômitos e diarreia;
  • Perda do apetite;
  • Fraqueza generalizada;
  • Irritabilidade (estado mental alterado);
  • Aumento da pressão arterial.

O perigo pode se estender a órgãos vitais. Conforme o especialista, o cálcio elevado no sangue (hipercalcemia) pode ocasionar depósitos nos rins, nos vasos sanguíneos, no coração e nos pulmões. “Com a deposição de excesso de cálcio dos rins vai prejudicar a filtração do sangue e o paciente apresentará insuficiência renal aguda ou crônica e pedras nos rins são comuns”, explica o Dr. Wanderley.

Diagnóstico e tratamento

O neurologista explica que o diagnóstico é feito com base no histórico do paciente, que relata o excesso da ingestão da substância. Também é feita a dosagem de vitamina D no sangue.

O tratamento da intoxicação inclui:

  • Interromper a ingestão da vitamina;
  • Realizar uma hidratação venosa para uma boa filtração dos rins
  • Tomar medicamentos como corticóide.                                                                                                             

“A deficiência de vitamina D é bastante comum, por isso muitas pessoas necessitam de suplementação desta vitamina, mas é importante alertar que vitamina D em altas doses são prejudiciais, então uma orientação de um profissional de saúde é importante”, finaliza o médico.

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