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Surto de catapora: São Paulo tem aumento de 65% nos casos

São Paulo registrou um aumento de 65% no número de casos de catapora entre janeiro e outubro de 2022, em relação com o mesmo período no ano passado

Surto de catapora: São Paulo tem aumento de 65% nos casos - Foto: Shutterstock

Um levantamento da Prefeitura de São Paulo aponta que, até outubro de 2022, o município registrou 56 surtos de varicela, doença mais conhecida como catapora. Ao todo, foram 213 casos da infecção nesse período na cidade, um aumento de 65% em comparação a todo ano de 2021. 

Os números despertam um alerta, já que a catapora, causada pelo vírus Varicela-Zóster, é altamente contagiosa.  O Ministério da Saúde destaca que a condição se manifesta com maior frequência em crianças e com incidência no fim do inverno e início da primavera. Os principais sintomas são lesões na pele e coceira.

O Dr. Bernardo Almeida, mestre em doenças infecciosas pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e Diretor Médico da Hilab, explica que a principal forma de transmissão da catapora é por via respiratória, através das gotículas e aerossóis do indivíduo com a doença. Porém, há também a possibilidade de transmissão pelo contato direto com as lesões de pele. 

“Felizmente as complicações são incomuns, abaixo de 1% dos casos. Graças à estratégia de vacinação, houve redução de 70% a 90% no risco de internação nas últimas décadas. 

Os principais motivos de hospitalização, no entanto, são infecções bacterianas a partir das lesões de pele, pneumonia e encefalite”, explica.  Conforme o infectologista, crianças com menos de 1 ano e adultos com mais de 20 têm chance maior de internar, assim como não vacinados e imunossuprimidos. 

Imunidade da catapora

Bernardo lembra que a infecção pela catapora já confere imunidade duradoura. O que significa que quem já teve a doença em algum momento da vida não precisa de vacinação. No entanto, as políticas populacionais de vacinação propiciaram uma redução muito substancial dos casos e complicações da doença, afirma o médico.

“A vacinação está contemplada no Programa Nacional de Imunização para crianças a partir de 1 ano de idade. Uma segunda dose deve ser realizada com pelo menos 30 dias de intervalo. Ela tem eficácia de 80% para prevenir a infecção, de 95% a 98% para prevenir formas moderadas da doença e acima de 99% de eficácia para prevenir formas graves”, aponta o especialista.

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