Câncer

Jejum de dopamina: entenda a prática e descubra se vale a pena aderir

Vantajoso ou apenas uma moda passageira? Nutricionista explica quais são os objetivos e os riscos de aderir ao jejum de dopamina

Jejum de dopamina tem o objetivo de renovar a mente - Shutterstock

O jejum de dopamina é uma nova tendência que surgiu no Vale do Silício – importante centro tecnológico dos EUA. A ideia é utilizar a técnica para conseguir “renovar” o cérebro e, consequentemente, melhorar o foco, a atenção e a produtividade no trabalho.

Para entender como funciona a prática, primeiro é necessário saber o que é a dopamina. Que, segundo a nutricionista Monik Cabral, trata-se de “um neurotransmissor que está ligado à motivação e ao prazer que temos para fazer as coisas”.

Ou seja, quando o cérebro libera a dopamina, ele provoca uma sensação de bem-estar e motivação no organismo. Porém, para os criadores do jejum, quando esse estímulo é constante, o corpo pode ficar “anestesiado” e não responder com a mesma intensidade de antes.

“A lógica do jejum de dopamina é que abstendo-se de atividades prazerosas; como assistir televisão, ter contato com pessoas queridas, sexo etc., o cérebro é higienizado. E, quando os estímulos voltarem, serão mais intensos e surpreendentes”, explica a nutricionista.

“Fazer jejum de dopamina é moderar ações das quais você considera estar viciado e que podem gerar prejuízos. Esse jejum seria importante para regularizar seu sistema de recompensa e melhorar sua motivação para que outras tarefas também sejam importantes para sua vida”, completa.

No entanto, promover longos períodos de jejum de dopamina e abusar da técnica pode ser pouco saudável e até mesmo perigoso para o organismo. Afinal, o neurotransmissor é fundamental para a saúde e o bem-estar. Sendo assim, é necessário ter cuidado ao introduzir o método na rotina.

“Abster-se inteiramente de coisas como mídia social e tecnologia seria suicídio profissional. Então, em vez disso, a sugestão é: abstenção de curto prazo para reequilibrar suas vidas. Desse modo, as pessoas terão melhorias no humor, capacidade de concentração e produtividade, tendo mais tempo livre para outros comportamentos saudáveis”, finaliza Monik.

Fonte: Monik Cabral, nutricionista pela UGF (Universidade Gama Filho), no Rio de Janeiro.

O jejum de dopamina é uma nova tendência que surgiu no Vale do Silício – importante centro tecnológico dos EUA. A ideia é utilizar a técnica para conseguir “renovar” o cérebro e, consequentemente, melhorar o foco, a atenção e a produtividade no trabalho.

Para entender como funciona a prática, primeiro é necessário saber o que é a dopamina. Que, segundo a nutricionista Monik Cabral, trata-se de “um neurotransmissor que está ligado à motivação e ao prazer que temos para fazer as coisas”.

Ou seja, quando o cérebro libera a dopamina, ele provoca uma sensação de bem-estar e motivação no organismo. Porém, para os criadores do jejum, quando esse estímulo é constante, o corpo pode ficar “anestesiado” e não responder com a mesma intensidade de antes.

“A lógica do jejum de dopamina é que abstendo-se de atividades prazerosas; como assistir televisão, ter contato com pessoas queridas, sexo etc., o cérebro é higienizado. E, quando os estímulos voltarem, serão mais intensos e surpreendentes”, explica a nutricionista.

“Fazer jejum de dopamina é moderar ações das quais você considera estar viciado e que podem gerar prejuízos. Esse jejum seria importante para regularizar seu sistema de recompensa e melhorar sua motivação para que outras tarefas também sejam importantes para sua vida”, completa.

No entanto, promover longos períodos de jejum de dopamina e abusar da técnica pode ser pouco saudável e até mesmo perigoso para o organismo. Afinal, o neurotransmissor é fundamental para a saúde e o bem-estar. Sendo assim, é necessário ter cuidado ao introduzir o método na rotina.

“Abster-se inteiramente de coisas como mídia social e tecnologia seria suicídio profissional. Então, em vez disso, a sugestão é: abstenção de curto prazo para reequilibrar suas vidas. Desse modo, as pessoas terão melhorias no humor, capacidade de concentração e produtividade, tendo mais tempo livre para outros comportamentos saudáveis”, finaliza Monik.

Fonte: Monik Cabral, nutricionista pela UGF (Universidade Gama Filho), no Rio de Janeiro.

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