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Como aliviar dores de cabeça e nas costas? Entenda

Especialistas falam de medicamentos que proporcionam segurança e bem-estar

Especialistas falam de medicamentos que proporcionam segurança e bem-estar
Dores de cabeça, na lombar, costas e articulações são algumas das mais comuns - Shutterstock

Dores de cabeça, na lombar, costas e articulações muitas vezes surgem e as pessoas não sabem o porquê.  De acordo com a Associação Internacional para o Estudo da Dor, a dor é "uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada ao dano tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tais danos".

Para muitos brasileiros, sentir dor já faz parte da rotina e essas dores podem impactar tanto fatores biológicos, psicológicos e sociais, como o trabalho, relacionamentos e qualidade de vida.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaléia, indicam que 13 milhões de brasileiros sofrem com dores de cabeças diárias e os idosos são os que apresentam queixas de dor com mais frequência, uma vez que, com o decorrer dos anos, o corpo vai passando pelo processo natural do envelhecimento e apresentam um fator agravante, uma vez que a dor tende a ser mais recorrente e intensa, podendo limitar uma série de tarefas que antes eram fáceis de realizar.

Além disso, nem todo medicamento é apropriado para o alívio da dor de pacientes idosos com algumas doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, e indivíduos polimedicados. É preciso ficar atento aos riscos de eventos adversos e interações medicamentosas. No entanto, existem analgésicos que podem ser tomados sem prescrição médica e que aliviam as dores de forma segura quando ingeridos de acordo com a posologia adequada, como o paracetamol.

A Dra. Jaqueline Scholz, cardiologista e especialista no tratamento do tabagismo, dislipidemia e prevenção de doenças cardiovasculares, diz que o paracetamol circula na corrente sanguínea e atua onde estão sendo produzidas as prostaglandinas, substâncias sintetizadas no local da dor.

Essas substâncias são responsáveis por sinalizar a dor para o cérebro. O princípio ativo do analgésico também bloqueia os receptores sensoriais, fazendo com que o cérebro deixe de reconhecer o incômodo, seja uma dor de cabeça ou uma dor nas costas”. 

"Os pacientes não precisam sentir dor. Por isso, é importante que eles façam o uso adequado de analgésicos. Eu indico o uso de analgésicos como o paracetamol todos os dias, até mesmo três vezes ao dia, quando o paciente sente dores", ressalta a médica.  

Muitas vezes, a falta de informações esclarecedoras sobre possíveis danos hepáticos que o paracetamol pode causar impede que as pessoas aliviam as dores de forma rápida e segura. No entanto, é importante esclarecer que o paracetamol possui um perfil de segurança comprovado por mais de 150 estudos realizados ao longo dos últimos 50 anos, sendo seguro e efetivo quando utilizado conforme as orientações em bulas 4.

Em adultos e adolescentes (maiores 12 anos de idade) a hepatotoxicidade pode acontecer após a ingestão de mais de 7.5 a 10 g durante o período de 8 horas ou menos. Já em crianças menores de 12 anos de idade, mesmo uma superdose aguda de menos de 150 mg/kg não foi associada à hepatotoxicidade.

Outra especialista, a Dra. Cristina Santos, afirma que "na geriatria sempre usamos paracetamol. Quando vamos receitar um medicamento, é necessário avaliar os riscos e benefícios que ele trará ao paciente e, quando um medicamento proporciona mais benefícios, precisa ser considerado. Aqui no Brasil, a dor ainda é subtratada, então lidamos mais com problemas em relação ao subtratamento da dor do que a superdosagem do remédio", afirma a médica

“Para garantir o uso correto de medicamentos isentos de prescrição médica contendo paracetamol, é recomendado que as pessoas se lembrem de ler e seguir as orientações presentes na bula e fiquem atentos à dose recomendada do medicamento. Em caso de dúvidas sobre o tratamento medicamentoso ou permanência da febre ou dor, é importante contatar um profissional da saúde”, finaliza a Dra. Fania Cristina Santos. 

 

Fontes: Dra. Jaqueline Scholz, cardiologista e especialista no tratamento do tabagismo, dislipidemia e prevenção de doenças cardiovasculares e Dra. Fania Cristina Santos, geriatra e coordenadora do Comitê de Dor no Idoso da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED).

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