Câncer

Cirurgias íntimas melhoram a autoestima das mulheres

O cirurgião plástico Alan Landecker relata o aumento na procura deste tipo de intervenção durante a pandemia

Uma das plásticas mais comuns é a perineoplastia, reconstrução dos músculos - Shutterstock

Durante a pandemia aumentou à procura por cirurgias íntimas, principalmente nas mulheres. Os motivos variam desde estética a melhora no desempenho sexual e aumento da autoestima.

Para entender melhor sobre o assunto o SD conversou com Alan Landecker, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). 

A cirurgia íntima mais comum é a ninfoplastia, normalmente ela é feita por meio da retirada apenas da quantidade de tecidos de pequenos lábios que ultrapassam a rima vulvar e se insinua para fora da vulva, tecidos denominados de bandeirinhas, que se insinuam para fora da rima vulvar causando o desconforto estético.

Segundo o Dr Alan Landecker, esse tipo de cirurgia consiste em retirar o pequeno excesso de tecido como a lipoaspiração do monte pubiano, região logo acima da vulva, região que incluir a abertura da vagina, os lábios maiores e menores, além do clitóris.

Há também a cirurgia de enxerto de gorduras dos grandes lábios, nela é feita a  reconstrução do períneo (órgão que dá origem ao assoalho pélvico e onde o ânus e os órgãos genitais externos estão localizados), neste caso a cirurgia normalmente acontece após a gravidez.

Já em outras situações a mulher opta por fazer a plástica no clitóris, um pequeno órgão erétil do aparelho genital feminino, situado na porção mais anterior da vulva, que se projeta entre os pequenos lábios. “Essa é uma cirurgia muito delicada e precisa ser realizadas por um cirurgião plástico especializado”, explica o Dr. Alan.

A reconstrução do hímen também é uma das regiões que podem ser melhoradas. Uma das mais comuns é a perineoplastia, reconstrução dos músculos que tem por objetivo corrigir eventuais incontinências urinárias e também colabora para uma nova estética, diminuindo o tamanho do clitóris.

De acordo com o Dr Alan Landecker as cirurgias íntimas são responsáveis em melhorar a flacidez, reduzir o tamanho e fazer a mulher ter mais prazer, pois um dos principais objetivos em fazer a cirurgia íntima é a busca por um desempenho sexual melhor.  

Todas as mulheres podem fazer a cirurgia íntima
Para realizar a cirurgia é necessário ter uma indicação anatômica ou técnica precisa sem nenhuma contraindicação clínica à anestesia, com expectativas realistas, exames que comprovem a liberação para iniciar o processo.  

Quanto tempo dura a cirurgia
As cirurgias íntimas costumam durar uma hora e meia e a paciente pode ir para casa no mesmo dia. 

Como é o pós-operatório  
O repouso normalmente para cirurgias íntimas é de 30 dias. A pessoa não pode ter relação sexual durante esse período. Além do repouso de 5 a 7 dias com a aplicação de pomadas e cremes cicatrizantes. Mesmo assim, a maioria das cirurgias são feitas com pontos absorvíveis e geralmente não se tira o ponto, ele cai sozinho. Como é uma área de muita mucosa, a cicatrização é rápida com poucos problemas de infecção.    

 

Durante a pandemia aumentou à procura por cirurgias íntimas, principalmente nas mulheres. Os motivos variam desde estética a melhora no desempenho sexual e aumento da autoestima.

Para entender melhor sobre o assunto o SD conversou com Alan Landecker, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). 

A cirurgia íntima mais comum é a ninfoplastia, normalmente ela é feita por meio da retirada apenas da quantidade de tecidos de pequenos lábios que ultrapassam a rima vulvar e se insinua para fora da vulva, tecidos denominados de bandeirinhas, que se insinuam para fora da rima vulvar causando o desconforto estético.

Segundo o Dr Alan Landecker, esse tipo de cirurgia consiste em retirar o pequeno excesso de tecido como a lipoaspiração do monte pubiano, região logo acima da vulva, região que incluir a abertura da vagina, os lábios maiores e menores, além do clitóris.

Há também a cirurgia de enxerto de gorduras dos grandes lábios, nela é feita a  reconstrução do períneo (órgão que dá origem ao assoalho pélvico e onde o ânus e os órgãos genitais externos estão localizados), neste caso a cirurgia normalmente acontece após a gravidez.

Já em outras situações a mulher opta por fazer a plástica no clitóris, um pequeno órgão erétil do aparelho genital feminino, situado na porção mais anterior da vulva, que se projeta entre os pequenos lábios. “Essa é uma cirurgia muito delicada e precisa ser realizadas por um cirurgião plástico especializado”, explica o Dr. Alan.

A reconstrução do hímen também é uma das regiões que podem ser melhoradas. Uma das mais comuns é a perineoplastia, reconstrução dos músculos que tem por objetivo corrigir eventuais incontinências urinárias e também colabora para uma nova estética, diminuindo o tamanho do clitóris.

De acordo com o Dr Alan Landecker as cirurgias íntimas são responsáveis em melhorar a flacidez, reduzir o tamanho e fazer a mulher ter mais prazer, pois um dos principais objetivos em fazer a cirurgia íntima é a busca por um desempenho sexual melhor.  

Todas as mulheres podem fazer a cirurgia íntima
Para realizar a cirurgia é necessário ter uma indicação anatômica ou técnica precisa sem nenhuma contraindicação clínica à anestesia, com expectativas realistas, exames que comprovem a liberação para iniciar o processo.  

Quanto tempo dura a cirurgia
As cirurgias íntimas costumam durar uma hora e meia e a paciente pode ir para casa no mesmo dia. 

Como é o pós-operatório  
O repouso normalmente para cirurgias íntimas é de 30 dias. A pessoa não pode ter relação sexual durante esse período. Além do repouso de 5 a 7 dias com a aplicação de pomadas e cremes cicatrizantes. Mesmo assim, a maioria das cirurgias são feitas com pontos absorvíveis e geralmente não se tira o ponto, ele cai sozinho. Como é uma área de muita mucosa, a cicatrização é rápida com poucos problemas de infecção.    

 

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