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Saúde Mental

Ansiedade: o que é, sintomas e como controlar

As mulheres são as mais afetadas diretamente por esse transtorno

As mulheres são as mais afetadas diretamente por esse transtorno
O isolamento social contribui para o aumentos do números de pessoas ansiosas - Shutterstock

A ansiedade afeta grande parte da população mundial, atingindo 7,7% das mulheres e 3,6% dos homens, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, 18,6 milhões de pessoas sofrem com esse transtorno.  

Também conhecida como Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), ela pode ser definida como preocupação excessiva e persistente sobre várias situações, e provoca sintomas como tensão muscular, irritabilidade, sensação de fadiga, dificuldade de concentração e problemas de sono.

Para a pessoa ser considerada com TAG, os sintomas precisam ocorrer na maioria dos dias por pelo menos seis meses consecutivos. Na maioria dos casos o paciente que se queixa desses sinais claros, provavelmente já não executa mais as mesmas tarefas como antes.   

Por que é maior o número das mulheres com transtornos de ansiedade
“A sociedade exige que a mulher desempenhe inúmeros papéis de forma excepcional: precisa ser uma ótima mãe, profissional, dona de casa, esposa, manter o corpo bonito, alimentação saudável, praticar atividades físicas, como fosse possível dar conta de todas as funções”, explica Tatiany Aoki, psicóloga clínica e professora do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). 

Além disso, ela ressalta que o transtorno da ansiedade é uma resposta do organismo a situações de estresse. Então, existem níveis como o baixo, que não paralisa a pessoa, ou seja, pode até ser positivo, colabora com o organismo para se movimentar e sair dessas situações de estresse ou zona de conforto, com o objetivo de buscar soluções e coisas diferentes para fazer.

Já o nível alto impede que a pessoa sinta vontade em realizar tarefas que até então faziam parte da rotina. “Muitas vezes o organismo não reage bem a situações difíceis, traumas, nervosismo, sensação de incapacidade. Neste caso a ansiedade atrapalha a vida e, com certeza, é necessário o acompanhamento médico e apoio dos familiares e amigos”, comenta a psicóloga.

Ansiedade durante o isolamento social
Segundo a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), durante o isolamento social, aumentou 80% o número dos ansiosos, principalmente as mulheres. “Controlar a ansiedade fica mais difícil devido à falta de existência dos momentos de distração considerados válvulas de escape, que além de todos os benefícios proporciona o relaxamento”. 

"As pessoas estão limitadas, não é possível encontrar os amigos, ir a um restaurante, sair de casa, passear, viajar, ou seja, todos esses recursos colaboram com a saúde mental. Então, precisamos criar novas formas para lidar com essa ansiedade, mas não existe uma receita de bolo de algo que é tão individual", explica Tatiany Aoki.

Cozinhar, praticar exercícios online,  aprender técnicas de respiração ou meditações guiadas, além da terapia, colaboram para o controle desse transtorno.

Vale registrar que a ansiedade não é uma doença, e sim um transtorno que todos podem desenvolver, mas é possível manter um tratamento ao longo da vida.  Quando é causado problemas para comer, sono em excesso ou insônia, fadiga e irritabilidade, é necessário a ajuda profissional para avaliar se há a necessidade do uso de medicamentos, além da terapia, atividade física e relaxamento. 

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