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Obesidade

Obesidade aumentou durante a pandemia

O sedentarismo é um dos fatores que colabora para o desenvolvimento dessa doença

O sedentarismo é um dos fatores que colabora para o desenvolvimento dessa doença
Uma pessoa obesa corre maior riscos em desenvolver hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 - Shutterstock

Com o isolamento social as pessoas passam mais tempo em casa e se movimentam menos. Mesmo com as opções dos exercícios online nem todos se adaptam ao novo formato. Muitos sofrem com ansiedade, sintomas de incertezas e uma das saídas é descontar na comida.

O fato de não sair também é um motivo para beliscar o dia inteiro, além das inúmeras opções em consumir alimentos prontos que podem ser entregues por meio de aplicativos populares num curto espaço de tempo.  

A obesidade não é apenas questão estética, mas sim uma doença que colabora para o surgimento de outros problemas de saúde. “ Uma pessoa obesa corre maior riscos em desenvolver hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, além de problemas físicos como artrose, pedra na vesícula, artrite, cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino e de vesícula”, explica Dra. Valéria Goulart, endocrinologista.

Existem algumas razões que justificam a obesidade como predisposição em desenvolver a doença, ou seja, fatores genéticos onde a pessoa tem uma predisposição a desenvolver a doença. Em outros casos os hábitos alimentares errados por muito tempo, sedentarismo, sono inadequado e disfunção endócrina como o metabolismo lento colaboram para o surgimento da obesidade.

A médica destaca ainda que o número de pacientes com diabetes aumentou e um dos grupos mais afetados foram as crianças com o ganho de 6 a 15 kg somente em 2021. Elas sofrem e sentem mais essas alterações porque não gastam as energias e aumentam o consumo de alimentos calóricos.

“As crianças passam mais tempo na televisão, videogame e computador, ou seja não queimam esse excesso justamente nesta fase fundamental para contribuir com o crescimento saudável e não ter problemas mais graves no futuro”.

Como é possível combater a obesidade
Ela pode ser controlada  por meio de uma orientação alimentar específica, acompanhamento médico e nutricional. Alimentação à base de verduras, legumes e frutas, proteínas boas, e vitaminas. Cortar o açúcar, consumir carboidratos saudáveis é essencial e a prática de atividade física, principalmente os aeróbicos.

Existem algumas opções de medicamentos para darem a sensação de saciedade, reduzir a ansiedade e compulsão alimentar, mas sempre devem ser administrados e acompanhados pelo endocrinologista, porque antes da recomendação serão feitos exames com o objetivo de investigar de fato o que está acontecendo.

Geralmente, os casos mais graves de obesidade (Obesidade Mórbida) acompanhados por diabetes e hipertensão exigem processo cirúrgico. O mais indicado é fazer a cirurgia de redução de estômago (Cirurgia Bariátrica). Esse procedimento ajuda a controlar o peso e reorganizar o processo de ingestão dos alimentos. Entretanto, saiba que a decisão pela cirurgia vai depender do grau da obesidade e das doenças que a acompanha.

A obesidade também pode gerar consequências psicológicas. Pessoas com essa doença podem desenvolver depressão por conta de sua baixa autoestima e mudanças hormonais. Logo, é importante também fazer um acompanhamento psicológico.

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