Câncer

Melatonina: o que é, como tomar e os riscos do “hormônio do sono”

Liberada pela Anvisa para ser utilizada em suplementos alimentares, a melatonina pode auxiliar quem tem problemas para dormir

Saiba como usar a melatonina corretamente - Shutterstock

A melatonina é um hormônio produzido de maneira natural pelo cérebro e tem, basicamente, a função de ajudar a regular o relógio biológico. Por esse motivo, ela também é popularmente conhecida como o “hormônio do sono”, já que tem a capacidade de evitar a insônia ocasional.

Além disso, a melatonina ainda é encontrada em alguns alimentos específicos, como, por exemplo, tomate, pistache, feijão e morango. Mas, a grande novidade é que recentemente a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou o uso da substância para a produção de suplementos alimentares. Dessa maneira, será possível usar o hormônio em maiores quantidades.

Confira os principais benefícios e funções da melatonina:

  • Auxilia a regulação do ciclo sono-vigília (relógio biológico);
  • Melhora a qualidade do sono;
  • Evita os efeitos do fuso horário;
  • Alivia a insônia ocasional;
  • Previne os sintomas relacionados ao desequilíbrio do ciclo circadiano (indisposição, fadiga, estresse e dores musculares).

Como tomar suplementos com essa substância

No entanto, para que a melatonina consiga garantir todos esses benefícios, é preciso saber a maneira ideal de consumir produtos que possuem a substância em sua composição. O mais recomendado, é consultar um profissional de nutrição para saber realmente se existe a necessidade de incluir o suplemento na dieta.

“A meia-vida da melatonina após ingestão oral varia de acordo com a dose ingerida. Doses menores que 2 mg têm ação em aproximadamente 30 minutos, por isso, o ideal é suplementar 30 minutos antes de dormir”, explica a nutricionista Andryely Pedroso.

Riscos e contraindicações

Mas, vale lembrar que gestantes, lactantes e indivíduos menores de 18 anos não devem utilizar a suplementação de melatonina. Já as pessoas que possuem algum transtorno psíquico ou doenças hepáticas, cardiovasculares, renais e autoimunes, também precisam de uma atenção redobrada antes de utilizar o hormônio.

Sem falar que exagerar nas doses e nos períodos de uso também pode causar prejuízos para a saúde. “Os estudos realizados com a suplementação de melatonina em adultos saudáveis sugerem que o consumo de melatonina, por curto prazo, em doses de até 10 mg/dia não apresentam risco à saúde, com exceção de gestantes e lactantes”, finaliza Andryely.

Fonte: Andryely Pedroso, nutricionista e consultora técnica da Desinchá.

A melatonina é um hormônio produzido de maneira natural pelo cérebro e tem, basicamente, a função de ajudar a regular o relógio biológico. Por esse motivo, ela também é popularmente conhecida como o “hormônio do sono”, já que tem a capacidade de evitar a insônia ocasional.

Além disso, a melatonina ainda é encontrada em alguns alimentos específicos, como, por exemplo, tomate, pistache, feijão e morango. Mas, a grande novidade é que recentemente a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou o uso da substância para a produção de suplementos alimentares. Dessa maneira, será possível usar o hormônio em maiores quantidades.

Confira os principais benefícios e funções da melatonina:

  • Auxilia a regulação do ciclo sono-vigília (relógio biológico);
  • Melhora a qualidade do sono;
  • Evita os efeitos do fuso horário;
  • Alivia a insônia ocasional;
  • Previne os sintomas relacionados ao desequilíbrio do ciclo circadiano (indisposição, fadiga, estresse e dores musculares).

Como tomar suplementos com essa substância

No entanto, para que a melatonina consiga garantir todos esses benefícios, é preciso saber a maneira ideal de consumir produtos que possuem a substância em sua composição. O mais recomendado, é consultar um profissional de nutrição para saber realmente se existe a necessidade de incluir o suplemento na dieta.

“A meia-vida da melatonina após ingestão oral varia de acordo com a dose ingerida. Doses menores que 2 mg têm ação em aproximadamente 30 minutos, por isso, o ideal é suplementar 30 minutos antes de dormir”, explica a nutricionista Andryely Pedroso.

Riscos e contraindicações

Mas, vale lembrar que gestantes, lactantes e indivíduos menores de 18 anos não devem utilizar a suplementação de melatonina. Já as pessoas que possuem algum transtorno psíquico ou doenças hepáticas, cardiovasculares, renais e autoimunes, também precisam de uma atenção redobrada antes de utilizar o hormônio.

Sem falar que exagerar nas doses e nos períodos de uso também pode causar prejuízos para a saúde. “Os estudos realizados com a suplementação de melatonina em adultos saudáveis sugerem que o consumo de melatonina, por curto prazo, em doses de até 10 mg/dia não apresentam risco à saúde, com exceção de gestantes e lactantes”, finaliza Andryely.

Fonte: Andryely Pedroso, nutricionista e consultora técnica da Desinchá.

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