O vitiligo é uma doença que causa perda da cor da pele devido à morte das células que produzem a melanina. Segundo a Dra. Geisa Costa, dermatologista, as causas da doença ainda não estão estabelecidas, mas fenômenos imunes estão associados.
Além disso, alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença. Ela se manifesta no organismo por meio de lesões, manchas claras e placas.
“Essas lesões se formam devido à diminuição ou à ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação da melanina), pigmento que da cor à pele nos locais afetados. Geralmente ela surge nos braços, pés, mãos, joelhos, umbigo, olho, nariz, órgãos genitais, lábios e ao redor da boca.
O diagnóstico é feito por meio de exame clínico no consultório para avaliar se tem outras doenças. É feito o exame de sangue e até teste genético com o objetivo de avaliar se está interligado com alguma doença autoimune.
Como o vitiligo é uma doença que não tem cura, o tratamento deve ser orientado por um dermatologista pois é necessário testar várias formas de tratamento, como fototerapia ou aplicação de cremes e pomadas com remédios corticoides e/ou imunossupressores, para entender qual a melhor opção em cada caso. Há alguns fatores que influenciam, como se as lesões são recentes/antigas, a quantidade de pele acometida e o local.
É fundamental manter alguns cuidados, como evitar a exposição solar excessiva e utilizar um protetor sol com fator de proteção alto, pois a pele afetada é muito sensível e pode queimar facilmente.
Vale ressaltar que como ele não é causado por nenhum micro-organismo, o vitiligo não pega e, por isso, não há qualquer risco de contágio quando se toca na pele de uma pessoa com o problema.
Consultoria: Dra. Geisa Costa, médica especialista em dermatologia.