Embora alguns grupos já tenham recebido as vacinas contra à Covid-19, isso não impede de contraírem o coronavírus. Isso pode ocorrer porque as vacinas disponíveis até o momento não tem eficácia de 100% contra o vírus Sars-CoV-2.
Para entender melhor o assunto o SD conversou com a Dra. Alice Gallo, pneumologista e intensivista.
Segundo a médica, na primeira dose da vacina não existe a imunização completa do indivíduo. “Essa fase faz com que a resposta imune do organismo reconheça que o vírus precisa ser atacado e começa a produzir anticorpos contra o vírus. No entanto, a primeira dose pode proteger de formas leves em pacientes mais jovens do que 60 anos e sem nenhuma doença pré-existente.
“Por esse motivo, a segunda dose é fundamental para que os anticorpos sejam produzidos em quantidade suficiente para proteger das formas graves da Covid-19. Os estudos das vacinas mostram que os níveis mais altos de anticorpos são detectados de duas a três semanas depois da última imunização”, explica.
A médica ressalta ainda que as vacinas são de 70 a 97% efetivas contra as formas graves de transmissão quando contraídas de maneiras mais leves, ou seja, 3 a 30% das pessoas vacinadas ainda podem ser contaminadas em níveis graves.
De que maneira o coronavírus age no organismo
O vírus Covid-19 entra em células humanas e se multiplica. Ele tem preferência por células pulmonares e inicialmente causa inflamação local. Logo após, afeta todos os órgãos.
O uso da máscara e o distanciamento social terão de continuar até que 80% da população esteja vacinada.
Consultoria: Dra. Alice Gallo, pneumologista e intensivista da Mayo Clinic.