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Saiba as diferenças entre os testes que detectam a Covid-19

O RT-PCR é considerado o padrão ouro para identificar o vírus

O RT-PCR é considerado o padrão ouro para identificar o vírus
O momento ideal para a coleta é entre o 1º e 7º dia após o início dos sintomas - Shutterstock

Passa de 480 mil o número de óbitos registrados no Brasil pela Covid-19 e diante deste cenário preocupante, é importante se manter informado quanto às metodologias de testagem disponíveis para identificação de casos, e consequentemente "isolamento de pacientes para diminuir a disseminação do vírus".

De acordo com o Dr. Alex Galoro, patologista clínico médico e um resultado negativo não pode ser considerado ausência de doença, com 100% de certeza e nem libera o paciente para sair sem máscara ou fazer aglomeração.

“Todos devem manter as medidas de proteção, não é hora de descuidar. Hoje, graças ao avanço da medicina e dos processos de testagem, existem quatro formas de testar pacientes", explica. Galoro destaca que RT-PCR, considerado padrão de referência para diagnosticar a Covid-19, deve ser realizado em pacientes logo nos primeiros dias de sintomas.

"Por meio da coleta com uso de swab, introduzido no nariz ou na garganta, é colhida secreção respiratória, que contém o material genético do vírus vivo. Esse é o teste mais indicado e é considerado padrão pela OMS, por ter quase 90% de precisão e raramente termos um resultado falso positivo", orienta.

Além disso, há o teste molecular RT-PCR com material coletado na saliva do paciente. O exame é aprovado pelas autoridades sanitárias e é fundamental para o diagnóstico seguro dos pacientes. O médico esclarece que para realizar o PCR em saliva é utilizada a mesma técnica do RT-PCR tradicional.

"O RT-PCR é considerado o padrão ouro para detecção do vírus, mas a coleta pela via nasal pode ser desconfortável para algumas pessoas (crianças e idosos, por exemplo), por isso indicamos o exame em saliva. É uma alternativa indolor, eficaz e menos invasiva - além de ser mais aceita por este público.

O momento ideal para a coleta é entre o 1º e 7º dia após o início dos sintomas. Quem teve contato com pessoas infectadas pelo coronavírus deve aguardar 5 dias após a data de contato para fazer o teste".

Outra opção é o exame PCR Express ‘point of care’, que detecta a presença do vírus SARS-CoV-2 para diagnóstico da infecção ativa em fase aguda. "Este exame deve ser realizado a partir do 1º dia de sintomas, até o 10º dia ele ainda é indicado. O exame também é feito com material coletado nas narinas, por meio de swab nasal.

A diferença está no resultado é que sai em até 4 horas e é um verdadeiro aliado de quem precisar viajar, por exemplo, e auxilia na rápida tomada de decisão clínica e início do tratamento", atesta o médico.

Indicados para casos em que o paciente teve contato com o vírus e se desenvolveu anticorpos, os exames de sorologia IGM/IGG ajudam a identificar os anticorpos do tipo IgG dos do tipo IgM no organismo do paciente. "Esta é uma alternativa indicada para pacientes que tiveram ou não os sintomas de Covid, não fizeram o RT-PCR e que passam a apresentar sintomas tardios da doença.

Nessa situação a melhor fase para fazer a coleta é a partir do 10º dia após o início dos sintomas". É fundamental se atentar à diferença de sensibilidade entre os testes PCR e os testes de antígeno. "O PCR é mais sensível, pode dar positivo e a pessoa ter a doença, e o antígeno ser negativo", esclarece.

Aprovado pela Anvisa e indicado pelo FDA (Food and Drug Administration), o teste para detecção de anticorpos neutralizantes para Covid-19 também é uma excelente opção. O exame sorológico detecta a presença de anticorpos neutralizantes, produzidos contra o SARS-CoV-2 e é indicado a partir do 10º dia de sintomas ou 15 dias após a 2º dose da vacina contra a Covid-19. "É este teste que informa se o paciente já teve algum contato com o vírus e se ele desenvolveu uma resposta imunológica ao SARS-CoV-2", explica.

O médico ressalta ainda que o teste ajuda a entender melhor a relação entre imunidade e a presença de anticorpos, o exame é indicado também quem já tomou vacina contra a Covid-19. A resposta imune, varia muito entre as diferentes pessoas que tiveram a doença e mais ainda após a vacinação.

Os estudos apontam diferença na produção dos anticorpos de pacientes que receberam as vacinas produzidas com o vírus inativado, como a Coronavac, dos vacinados com AstraZeneca, Pfizer e Moderna (que induzem a produção da proteína S do vírus).

“Por esse motivo é necessário compreender que a sorologia utilizada após a vacinação deve ser avaliada de acordo com a vacina recebida. Um teste de resultado negativo não indica falha de imunidade, assim como um resultado positivo não indica proteção total", finaliza.

Consultoria: Dr. Alex Galoro, patologista clínico médico patologista e gestor do Grupo Sabin. 

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