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Dia Mundial da Alergia: saiba quais são as alergias respiratórias mais comuns no inverno

Segundo especialistas as doenças mais predominantes nesse período são, asma, rinite alérgica, resfriados, gripes e pneumonias

Segundo especialistas as doenças mais predominantes nesse período são, asma, rinite alérgica, resfriados, gripes e pneumonias
Algumas atitudes podem evitar ou reduzir a proliferação de doenças infecciosas e a piora dos sintomas respiratórios - Shutterstock

Com a chegada do inverno e, consequentemente, das baixas temperaturas, há um aumento na incidência de diversas doenças respiratórias, como gripes, resfriados e alergias. O tempo seco e a menor dispersão dos poluentes fazem com que a qualidade do ar fique precária, o que, por si só, já seria um fator causador de irritação nas mucosas respiratórias.

Não é a à toa que em 8/7 é comemorado o ‘Dia Mundial da Alergia’, já que só no Brasil mais 30% da população sofre com algum tipo de alergia respiratória, segundo a Organização Mundial da Saúde. No entanto, os grandes responsáveis pelo agravo da saúde respiratória nas estações de baixa temperatura são os vírus, as bactérias e as manifestações alérgicas. 

Segundo o Dr. Marcelo Bossois, alergista e coordenador do Brasil Sem Alergia, nessa época do ano as pessoas ficam mais em ambientes fechados, acaba não havendo uma boa circulação de ar e também o contato com os utensílios de casa e roupas de frio aumentam, como cobertores, blusas guardadas e o contato com tapete, carpete e povocam alergias respiratórias.

“O ambiente interno é mais poluído do que o externo, pelo fato de ficar agregado ao ácaro e poeira. Por esse motivo vale  tirar a cortina, tapete, carpete, coberta, tudo que tenha produtos de origem animal e  substituir por produtos sintéticos que de certa forma possam lhe ajudar”, explica.  

Para entender quais alergias se manifestam no inverno o Dr. Leandro Vianna, pneumologista que atua como professor na Universidade Iguaçu (UNIG/RJ) esclarece o assunto.

De acordo com o médico, entre as doenças mais predominantes nesse período estão a asma, rinite alérgica, resfriados,  gripes e as pneumonias. “A mais perigosa é a asma, devido ao seu alto potencial de exacerbação, ou seja, de crise asmática, levando, em alguns casos, a necessidade de internação hospitalar.

“Já a gripe, que é uma infecção respiratória de causa viral com maior potencial de gravidade quando comparada ao resfriado comum, pode, em alguns casos, necessitar de internação hospitalar, incidindo o risco de morte, tais como a gripe suína (vírus influenza H1N1) e a Covid-19 (vírus coronavírus SARS CoV-2). As pneumonias bacterianas também apresentam um potencial agressivo alto”.

Com relação à Covid-19, como qualquer infecção viral de transmissão aérea (inalação de partículas contendo os vírus), ainda não há estudos suficientes que comprovem que pacientes que já possuem doenças respiratórias mais graves, ou em estágios mais avançados da doença, podem apresentar pior desfecho durante a infecção por Covid-19. No entanto, o pneumologista faz um alerta.

“A Covid-19 é altamente contagiosa e pode acarretar um aumento de sua incidência no inverno por conta da maior proximidade entre as pessoas e o aumento da circulação de pessoas em ambientes fechados. Porém, as doenças alérgicas, ou mesmo a asma, normalmente não aumentam a chance de desfecho desfavorável na Covid-19.

Há alguma maneira de prevenir
Apesar de não ser possível se prevenir de algumas formas de infecção, existem muitas iniciativas que podem reduzir a possibilidade de contágio. Algumas atitudes podem evitar ou reduzir a proliferação de doenças infecciosas e a piora dos sintomas respiratórios nesta época do ano, tais como manter os ambientes arejados, ingerir bastante líquido, de preferência água, praticar atividades físicas, manter um rigoroso controle das doenças crônicas, principalmente das doenças respiratórias.

“Além disso, atualmente já existem algumas vacinas que previnem as infecções respiratórias, como é o caso das vacinas para a gripe influenza, a Covid-19 e vacina antipneumococo, o principal causador da pneumonia. Por isso, é recomendado manter o calendário de vacinação em dia, pois a vacinação é uma das práticas mais eficazes de prevenção”, finaliza o especialsta.

Consultorias: Dr. Marcelo Bossois, alergista e coordenador do Brasil Sem Alergia e Dr. Leandro Vianna, pneumologista que atua como professor na Universidade Iguaçu (UNIG/RJ).

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