A insônia é um dos problemas que aumentou durante a pandemia devido a mudança repentina do modo de viver com a chegada da Covid-19. O medo de ser contaminado, preocupação com familiares e conhecidos, além de toda a instabilidade econômica, faz com que ela se manifeste em muitas pessoas e não deixe a mente descansar regularmente.
Segundo a Adriana Severine, psicóloga esse distúrbio traz a perda de foco, concentração e afeta o humor. “A medida em que esse problema se torna contínuo pode causar obesidade, diabetes e hipertensão. Em alguns casos pode levar a depressão, devido a angústia de querer dormir e não conseguir acordar no meio da noite”, explica.
Confira os 5 níveis de insônia que devem ser observados:
1. Altamente angustiado, em sofrimento constante por suas emoções ou acontecimentos específicos.
2. Moderadamente angustiado, mas sensível à recompensa responde positivamente a emoções prazerosas.
3. Moderadamente angustiado, mas insensível à recompensa
4. Pouco angustiado com alta reatividade baixos níveis de sofrimento constante, mas muito sensíveis a eventos estressantes da vida.
5. Pouco angustiado com baixa reatividade - baixos níveis de sofrimento constante e baixa sensibilidade a eventos estressantes da vida.
A psicóloga ressalta ainda que a insônia se caracteriza pela dificuldade de pegar no sono com mais de 30 minutos após se deitar, além de acordar no meio da noite sem conseguir voltar a dormir pela falta de linearidade no sono.
Para combater esse desconforto é necessário evitar eletrônicos, celular e tablets enquanto estiver na cama antes de dormir, pois eles atuam como estimulantes. Não ingerir café, refrigerantes ou medicamentos que contenham cafeína pelo menos quatro horas antes de se deitar.
É recomendado também não consumir bebidas alcoólicas no mínimo 6 horas antes de dormir. Não fazer refeições pesadas como feijoada ou churrasco. Para aqueles que tem o hábito de tirar uma soneca ao longo do dia o ideal é controlar. “Praticar exercícios físicos no máximo de 4 a 6 horas antes de dormir de preferência ao ar livre, tomar um pouco de sol todos os dias pela manhã ou no final da tarde”, finaliza a psicóloga.
Consultoria: Adriana Severine, psicóloga