Grande parte dos casos de câncer começa por uma determinada área do corpo (sítio primário) e se espalha para outros órgãos. No entanto há exemplos de câncer com início diretamente nos linfonodos também chamados de gânglios linfáticos, que tem a função de manter o equilíbrio na produção da linfa e o sistema imunológico.
Quando os linfonodos estão em sua forma natural, eles são pequenos e há uma dificuldade para que sejam diagnosticados. Se há alguma infecção, inflamação ou câncer, os gânglios costumam aumentar de tamanho.
Os linfonodos que estão localizados próximos à superfície do corpo, podem ser palpados ou até mesmo ficarem visíveis. Existem situações que há poucas células cancerígenas em um linfonodo e por isso pode não ser possível visualizar ou sentir e a partir disso o médico pode recomendar a remoção do todo ou parte do linfonodo.
Segundo o Daniel Zucchi, bioengenheiro e linfoterapeuta, a técnica de linfoterapia pode auxiliar no tratamento dos pós-operatórios de retirada de linfonodos. Nos casos cirúrgicos, nesse tipo de câncer, o procedimento é feito com a retirada deles ou dos gânglios (nódulos existentes no organismo).
Esses linfonodos funcionam como um ralo, ou seja, todo o edema que se forma por conta da cirurgia sai pelos gânglios, porém alguns foram retirados, e pode atrapalhar a drenagem desses líquidos.
Por essa razão, a linfoterapia é tão importante no auxílio e na melhora do sistema afetado. Vale levar em consideração que existem estudos científicos que mostram que a linfoterapia não causa metástase, isto é, o risco do tumor surgir em outros órgãos diminui.
Consultoria: Daniel Zucchi, bioengenheiro e linfoterapeuta.
