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Hemocromatose hereditária: Entenda a doença de Felipe Neto

A hepatologista Dra. Suzete Notaroberto explica o que é e como deve ser feito o tratamento

A hepatologista Dra. Suzete Notaroberto explica o que é e como deve ser feito o tratamento
Felipe Neto chamou atenção para a hemocromatose hereditária - Instagram: @felipeneto

É muito comum sentir a falta de ferro no organismo, mas e quando o problema é o contrário, o excesso de ferro Foi exatamente esse o diagnóstico que recebeu, recentemente, o influenciador digital Felipe Neto chamou atenção para a hemocromatose hereditária.

Segundo a Dra. Suzete Notaroberto, hepatologista, hemocromatose é uma doença genética, que provoca acúmulo de ferro no organismo devido à maior absorção intestinal do metal, causada por mutações nos genes responsáveis pelo metabolismo desse elemento.

“É fundamental uma análise bem feita do paciente para o diagnóstico e uma descoberta precoce pode ser decisiva para o tratamento. Essa é uma doença que pode afetar diversos órgãos, levando ao desenvolvimento de cirrose, câncer de fígado, diabetes mellitus, insuficiência cardíaca, artrite e até falta de libido”, explica.

Estudos internacionais mostram que cerca de 1% da população é acometida pela hemocromatose.  Uma pesquisa brasileira, de 2001, mostrou que entre doadores de sangue a presença de mutações relacionadas à ela era de 7% a 20%.

Fraqueza, desânimo, redução da libido, impotência sexual, dores nas articulações e alteração na coloração da pele, que se torna mais escura, são alguns dos sintomas que acabam chamando atenção para um procura médica e realização do diagnóstico.

“Esses são sintomas comuns da hemocromatose e geralmente aparecem após os 40 anos em homens e após a menopausa nas mulheres. Mas, existem formas mais raras em que os sintomas surgem mais cedo, as quais chamamos hemocromatose juvenil. A que atinge Felipe Neto deve ser uma dessas formas mais raras, pois ele ainda é muito jovem”, comenta.

O tratamento da doença é um método simples e comum, uma espécie de sangria. “O paciente deverá passar por sessões semanais de retirada de sangue, com controle médico avaliando os níveis de transferrina e ferritina sérica. Quando normalizado, a sensação de bem-estar do paciente é evidente e as melhoras de dores abdominais também, o que mostra a evolução do tratamento”, finaliza a hepatologista.

Consultoria: Dra.Suzete Notaroberto, hepatologista. 

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