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Dia Mundial da Esclerose Múltipla: entenda a doença e seus sintomas

Data foi criada pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla para unir a comunidade global de pessoas afetadas pela condição

Data foi criada pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla para unir a comunidade global de pessoas afetadas pela condição
Saiba o que é a esclerose múltipla - Shutterstock

Hoje, 30 de maio, é o Dia Internacional da Esclerose Múltipla (EM), uma data simbólica, criada pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla para unir a comunidade global de pessoas afetadas pela condição e promover uma maior conscientização sobre o problema.

Ao contrário do que algumas pessoas imaginam, a esclerose múltipla não é uma doença tão rara assim. De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), a estimativa é de que 40 mil pessoas possuem a doença apenas no Brasil. No mundo inteiro, segundo o Ministério da Saúde, esse número sobe para 2,8 milhões de pacientes.

Entenda a esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune. Isso significa que ela gera uma alteração no sistema imune do paciente, fazendo com que as células de defesa do organismo “ataquem” involuntariamente o sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares.

Infelizmente, não existe cura para a doença. As causas ainda são desconhecidas e, portanto, pouco se sabe sobre uma possível prevenção. O tratamento foca em atenuar os sintomas e desacelerar a progressão da esclerose múltipla. No entanto, segundo a ABEM, muitos estudos têm possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes.

Principais sintomas

Vale lembrar que a esclerose múltipla não é uma doença mental, como ansiedade ou depressão. Ela é, na verdade, um problema neurológico não contagioso. Entre os principais sintomas da condição estão:

  • Fadiga intensa;
  • Fala lenificada;
  • Voz trêmula;
  • Pronúncia hesitante das palavras ou sílabas;
  • Dificuldade para engolir líquidos, pastosos ou sólidos;
  • Visão embaçada;
  • Visão dupla (diplopia);
  • Perda de equilíbrio;
  • Tremores;
  • Instabilidade ao caminhar (ataxia);
  • Vertigens e náuseas;
  • Falta de coordenação;
  • Debilidade (nas pernas e ao caminhar);
  • Fraqueza geral;
  • Espasticidade (rigidez de um membro ao movimentar-se, que acomete principalmente a parte inferior do corpo);
  • Sensação de queimação ou formigamento;
  • Dores musculares;
  • Lentidão para memorizar as tarefas e dificuldade para executar as mesmas;
  • Depressão;
  • Ansiedade;
  • Oscilação de humor;
  • Transtorno bipolar;
  • Disfunção erétil nos homens;
  • Diminuição de lubrificação vaginal nas mulheres;
  • Comprometimento da sensibilidade do períneo (região da genitália), interferindo no desempenho do ato sexual.

Diagnóstico e tratamento

“O diagnóstico é basicamente clínico e laboratorial, embora em alguns casos os exames sejam insuficientes para definir de imediato se a pessoa tem ou não Esclerose Múltipla. Isso acontece pois os sintomas se assemelham a outros tipos de doenças neurológicas. Nesses casos, a confirmação diagnóstica pode levar mais tempo”, explica a ABEM.

No entanto, o tratamento é capaz de proporcionar uma boa qualidade de vida ao paciente, atenuando os sintomas e desacelerando a evolução da doença. E esse é, justamente, o objetivo do Dia Mundial da Esclerose Múltipla, com o slogan “eu me conecto, nós nos conectamos”. Ou seja, a campanha ressalta a importância de não se isolar, buscar tratamento médico e apoiar a conexão entre as pessoas que possuem a doença.

Fontes: ABEM e Ministério da Saúde.

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