Feriados e dias de descanso elevam o consumo de vinho. Saiba conciliar diversão com bem-estar
por Redação SD
Publicado em 16/04/2022 às 12:00
Atualizado às 12:00
Será que vinho atrapalha a dieta? A chegada de feriados prolongados, na maioria das vezes, também nos faz elevar o consumo de álcool. E uma das bebidas preferidas desses momentos é, justamente, o vinho.
Mas, antes de se questionar se vinho atrapalha a dieta, é necessário fazer uma autoanálise de como anda sua vida, principalmente sobre o aspecto fitness. Você se dedica aos treinos e à alimentação de verdade? Ou começou a se preocupar como isso recentemente, para ver se conseguia melhorar o condicionamento para o carnaval?
Seja qual for o seu caso, a resposta se vinho atrapalha a dieta não é apenas uma: não fará grande diferença. Para quem passa o ano todo na linha, focado e comprometido com o estilo de vida saudável, não serão algumas tacinhas a mais que vão comprometer toda a sua jornada. Fique tranquilo.
Por outro lado, se você entrou para o mundo fitness recentemente e adora tomar um vinho de vez em quando, cortar esse hábito agora não lhe trará grandes benefícios. Basta ter moderação e equilíbrio. Mas, é claro que um pouquinho de conhecimento também ajuda. Por isso, a especialista em vinhos, Andreia Berthault, nos contou quais vinhos são os mais indicados para três tipos diferentes de dieta. Confira:
Para quem não sabe, a dieta cetogênica consiste na ingestão de apenas proteínas e gorduras, sem a adição de carboidratos. Uma estratégia utilizada, geralmente, por quem pretende perder peso e emagrecer. O grande problema aqui é que vinho possui açúcar – carboidrato de alto índice glicêmico.
“Todos os vinhos têm açúcar residual (inclusive os vinhos secos). Como a dieta cetogênica restringe o consumo de açúcar, quanto menor for o teor de açúcar residual no vinho, menos ele impactaria a dieta” – diz a especialista. De acordo com ela, a melhor escolha é apostar em espumantes nature, que possuem apenas três gramas de glicose.
Apesar de ser produzido com uvas e, ao contrário do que muitos imaginam, o vinho, não necessariamente, é uma bebida 100% vegana.
“Produtos de origem animal podem ser utilizados ao longo do processo de produção dos vinhos. Por exemplo, é comum que proteínas de origem animal (como claras de ovos, gelatina, caseína, dentre outras) sejam usadas com o objetivo de clarificar o vinho de forma a deixá-lo límpido e brilhante”, explica Andreia.
As melhores opções, nesse caso, são os rótulos com indicações claras: vegano, vegan ou vegan friendly. Eles não são muito comuns em prateleiras de supermercados. Mas, podem ser facilmente encontrados em lojas especializadas.
Muito mais do que um tipo de alimentação, a dieta mediterrânea é um estilo de vida saudável. E, talvez, ela seja a melhor estratégia para quem ama vinho. Afinal, a bebida está inclusa no cardápio dessa linha alimentar.
“Mesmo que a dieta mediterrânea recomende o consumo moderado de vinho, sempre há que se tomar cuidado com a ingestão de álcool. A recomendação de uma taça de vinho tinto seco aplica-se apenas a pessoas que já possuem o hábito de consumir bebidas alcóolicas. Caso a pessoa seja abstêmia, para efeitos de saúde, a melhor opção é continuar assim, zero álcool” – finaliza a especialista Andreia Berthault.
Fonte: Andreia Berthault, especialista em vinhos e fundadora da escola virtual de vinhos Red Submarine
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