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Entenda a embolia no quadro de saúde do Paulo Gustavo

O ar que fica dentro da veia pode se deslocar para um outro local e levar ao chamado “choque cardiogênico”

O ar que fica dentro da veia pode se deslocar para um outro local e levar ao chamado “choque cardiogênico”
Os medicamentos como anticoagulantes e trombolíticos são utilizados em pacientes com alto risco - Crédito: TV Globo/Divulgação

Paulo Gustavo está internado desde 13 de março. Recentemente enfrentou a pneumonia bacteriana durante sua internação na UTI para tratar complicações da Covid-19.  

Nos últimos dias apresentou melhoras e interagiu com os médicos e o marido. No entanto, na noite do último domingo (2), foi identificado uma embolia gasosa, que impede a passagem de sangue pelos vasos sanguíneos. Segundo o Dr. Wanderley Cerqueira de Lima, neurologista, a embolia é um problema que significa algum coágulo ou corpo estranho que sai de um lugar e vai para outro.

Além disso, em casos de vegetações ou grupos de bactérias, esse coágulo se desprende e pode ir direto ao cérebro ou afetar a circulação das alças intestinais, que pode ser levado a uma isquemia. “Essa isquemia vai levar pouco sangue em uma determinada região e provocará danos. Com isso, todo paciente apresentará piora clínica que geralmente é súbita. Exemplo: se sair do coração e ir para o cérebro, as funções cerebrais são danificadas ou se for ao intestino gera uma infecção intestinal", explica.

O ar que fica dentro da veia pode se deslocar para um outro local e levar ao chamado “choque cardiogênico”, termo utilizado quando o coração não dá conta de bombear para todo o resto do organismo e o paciente piora subitamente.   

Como prevenir que a piora do quadro
Em algum casos há maior risco de formação dos êmbolos nas veias. Caso não seja possível evitar, é aplicado medicamentos como anticoagulantes e trombolíticos em pacientes de alto risco.

Já em casos menos graves, são recomendadas meias elásticas, reinício da atividade física durante a recuperação e a realização de exercícios para movimentar as pernas durante os períodos de grande imobilidade, justamente para controlar o distúrbio.

Tratamento
Em primeiro momento, o tratamento da embolia pulmonar inclui a administração de oxigênio e de heparina, por via intravenosa, um medicamento de ação rápida que evita o aumento dos coágulos já existentes e a formação de novos coágulos. Essa droga costuma ser posteriormente substituída pela varfarina que produz os mesmos efeitos, mas tem ação mais lenta. 

Esses medicamentos precisam ser utilizados com acompanhamento médico, pois aumentam o risco de sangramentos. A implantação de um filtro na veia cava pode ser um recurso para o tratamento de pacientes com contraindicações para o uso de medicamentos anticoagulantes e nas recidivas, a fim de evitar que novos coágulos atinjam os pulmões.

A embolectomia (retirada do êmbolo pulmonar) é uma intervenção cirúrgica que deve ser considerada apenas nos quadros de embolia pulmonar maciça.

Quais são as recomendações
Caso tenha histórico de trombose na família, deve procurar o médico. Além disso, aos fumantes é essencial abandonar o cigarro. Evitar ficar muito tempo sentado -- o ideal é caminhar nas viagens longas e fazer exercícios com o objetivo de estimular a musculatura das pernas e a circulação do sangue.

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