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Epstein-Barr: entenda o diagnóstico de Anitta

Cantora revelou ter sido diagnosticada com o Epstein-Barr (EBV), vírus que pode causar esclerose múltipla e outras doenças

Epstein-Barr: entenda o diagnóstico de Anitta
Epstein-Barr: entenda o diagnóstico de Anitta - Foto: Reprodução Instagram (@anitta)

Anitta, 29, revelou que recebeu o diagnóstico para o vírus Epstein-Barr (EBV) há dois meses. A cantora fez a revelação durante a coletiva de imprensa do documentário “Eu”, de Ludmila Dayer. 

Ludmila também tem o vírus Epstein-Barr. Além disso, ela anunciou em setembro que tem Esclerose Múltipla (EM). “Quando chegaram os resultados eu estava com o mesmo vírus que a Ludmila, em fase inicial. Hoje em dia não existe coincidência. Por sorte, por destino, eu consegui nem chegar no estágio que a Ludmila chegou”, afirmou Anitta.

O vírus é conhecido por ser o causador da mononucleose infecciosa, ou como é popularmente chamada, “doença do beijo”. Mas o que é mais preocupante é que ele também pode ser um agente causador da Esclerose Múltipla, doença inflamatória crônica que atinge o sistema nervoso central.

A relação entre o Epstein-Barr e a EM foi apontada por um estudo realizado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e publicado na Revista Science. Segundo a pesquisa, aqueles que se infectaram com o vírus têm um risco 32 vezes maior de ter a doença.

Epstein-Barr

O Epstein-Barr é um vírus muito comum, encontrado em cerca de 95% dos adultos. No entanto, sabe-se que ele pode provocar ou aumentar o risco de desenvolvimento de várias doenças graves. São exemplos, além da EM, a artrite reumatoide, artrite idiopática juvenil, doença inflamatória intestinal, doença celíaca, lúpus e até diabetes tipo 1, como mostrou um estudo publicado na Revista britânica Nature. 

A transmissão do vírus ocorre pelo beijo (saliva), mas também pode ocorrer ao compartilhar escova de dentes, talheres, copos ou objetos contaminados. De acordo com informações do Ministério da Saúde, pessoas entre 15 a 25 anos são as mais infectadas pela doença, principalmente os moradores das grandes cidades. As contaminações também são mais recorrentes no período do Carnaval.

O período de transmissibilidade da doença é de mais de um ano, segundo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC). Passada a infecção, o vírus se torna inativo, mas existem casos de reativação após o período de transmissão.

Após a infecção, a pessoa dificilmente saberá que adquiriu o vírus, explica o neurologista e neurocirurgião do Hospital Albert Einstein, Dr. Wanderley de Cerqueira Lima. Isso porque a infecção surge de forma assintomática, e, quando apresenta sintomas, os sinais se parecem com o de doenças comuns, como a gripe. 

“Algumas pessoas podem apresentar tosse, dor nas articulações, inchaço no pescoço, irritação na pele, amigdalite, febre alta, dor ao engolir fadiga e inchaço do fígado. Ou seja, todos os sintomas que podem surgir com outras doenças”, afirma.

Diversos famosos há receberam o diagnóstico de Esclerose Múltipla

Algumas estrelas da Globo revelaram os desafios de viver com a Esclerose Múltipla. Claudia Rodrigues, atriz que se destacava no programa Zorra Total, descobriu ter a doença em 2000. Ela precisou de internação algumas vezes devido aos surtos. 

Já Ana Beatriz Nogueira, outra artista da emissora, recebeu o diagnóstico de esclerose enquanto participava da novela Caminho das Índias, em 2009. Hoje ela tem a doença sob controle.

Guta Stresser, que interpretou Bebel no seriado “A Grande Família”, também tem Esclerose Múltipla. Ela relata ter sentido os primeiros sintomas quando participou da “Dança dos Famosos”, em 2020. Seu primeiro alerta foram falhas na memória, que passaram a preocupar a global conforme foram evoluindo.

O caso mais recente é o da atriz Ludmila Dayer. Segundo ela, a doença foi causada pelo vírus Epstein-Barr.

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