Em palavras simples e objetivas, a reeducação alimentar nada mais é do que um processo de transformação e mudanças favoráveis com hábitos alimentares saudáveis, mas sem esquecer a individualidade e o prazer em comer bem.
Ela traz um profundo conhecimento para que se possam fazer escolhas no dia a dia, como em um restaurante, festas e demais situações. Se pudéssemos defini-la em uma palavra, seria equilíbrio.
Afinal, o que a reeducação alimentar traz de bom
A alimentação constitui a principal forma de cuidar da saúde e por meio dela é possível prevenir o aparecimento da obesidade e de doenças futuras. “Tenha na nutrição uma forma de medicina preventiva, pois as pessoas são o reflexo do que comem”, aconselha a nutricionista Jeniffer Beckerig.
Abaixo, listamos algumas dicas de como iniciar o processo:
Faça refeições nos horários corretos
Ficar muitas horas sem comer cria uma maior sensação de fome, o que leva a pessoa a fazer, posteriormente, refeições muito pesadas e mais volumosas.
Por isso, o indicado é que as refeições não tenham muito tempo entre si.
“A reeducação alimentar recomenda comer a cada três horas, embora isso varie de acordo com cada pessoa. Essa recomendação não se dá só pelo fato de a ingestão aumentar o metabolismo pelo processo de digestão e absorção do alimento, como também ajuda o indivíduo a não chegar à próxima refeição com fome”, esclarece a profissional.
Outra dica para quem não quer ganhar quilos a mais na balança é comer a salada antes do almoço, já que dará mais saciedade e, consequentemente, fará com que a pessoa coma menos na hora do prato principal. Por outro lado, a salada também pode ser ingerida junto com o prato principal, pois este hábito também fará com que seja servida menos quantidade de arroz, macarrão, carne, batata e outros alimentos mais calóricos.
Monte um prato colorido
O consumo regular e variado de frutas, legumes e verduras ajuda a evitar a deficiência da maior parte das vitaminas e dos minerais, importantes para manter todas as funções do corpo, inclusive as de defesa contra infecções. “Por isso, o consumo adequado desses alimentos auxilia na prevenção e no controle da obesidade e de outros males como diabetes e doenças cardíacas”, afirma Jeniffer.
Beba bastante água
A água hidrata o organismo, previne a prisão de ventre e facilita a drenagem de toxinas. Ou seja, é um ingrediente simples e barato que ajuda a manter a saúde e a boa forma. A quantidade para ingestão varia de indivíduo para indivíduo, mas deve girar em torno 2 litros de água por dia.
Modere o consumo de sal
O excesso do alimento pode ocasionar hipertensão arterial, enxaqueca e arteriosclerose (endurecimento da parede arterial). “Para as pessoas saudáveis, a dose máxima de sal recomendada pelo Ministério da Saúde é de 5g por dia. Os brasileiros, no entanto, consomem cerca de 10g, o dobro do recomendado, sem contar o sal dos alimentos ingeridos fora de casa”, alerta a nutricionista.
Atenção para a quantidade de açúcar
Os doces são muito saborosos, não há como negar, porém é preciso se atentar à quantidade. Não só porque ingerimos calorias a mais, mas também porque obrigamos o pâncreas a um desgaste maior. Quando o pâncreas é demasiado estimulado, gasta a sua capacidade de produzir insulina, o que está associado à obesidade e ao desenvolvimento de diabetes. Por isso, aproveite com moderação.
Lembre-se que para obter maior sucesso no processo de reeducação alimentar, o ideal é consultar um profissional de nutrição.
Consultoria: Jeniffer Beckerig, nutricionista