O número de cirurgias plásticas realizadas no Brasil cresce cada vez mais. Segundo o estudo publicado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS), houve um aumento de 5% no total de procedimentos cirúrgicos nos últimos dois anos. Com estes números, o Brasil fica no segundo lugar do ranking mundial de cirurgias plásticas, atrás apenas dos Estados Unidos.
Um dos procedimentos estéticos que está em alta é a rinoplastia, que harmoniza o tamanho e o formato do nariz, além de proporcionar a correção de alguns problemas respiratórios. A intervenção é feita diretamente na estrutura do nariz e após a cirurgia é necessário repouso nas primeiras semanas. Quando realizada no inverno, pode ter resultados mais rápidos, na medida em que o inchaço é menor.
De acordo com o Dr. Alan Landecker, cirurgião plástico a busca por uma estética melhor aumentou por conta da necessidade pela boa aparência nas redes sociais, principalmente no Instagram. “A estrutura que mais influencia fácil é o centro do rosto, onde está localizado o nariz. Além disso, diversas celebridades investem nesse tipo de procedimento e os seguidores se sentem estimulados a fazer também”, explica.
O querer nem sempre é poder. "Esse tipo de cirurgia não é indicada para pacientes com questões clínicas que tornariam a anestesia muito arriscada. Outro caso também são aqueles em que a relação risco e benefício do procedimento não vale a pena, ou seja, narizes que já estão bonitos e precisariam apenas de uma alteração sutil não vale a pena operar. As pessoas que já fizeram rinoplastias anteriores e ficaram com sequelas na pele ou na parte interna do nariz também não podem fazer".
O cirurgião destaca ainda que o procedimento é dividido em duas fases. Na primeira o esqueleto é esculpido por meio da remoção de determinadas quantidades de cartilagem e osso com o objetivo de atingir o formato que a pessoa deseja e em muitos casos é possível usar o enxerto de cartilagem. Após fazer a escultura é feito uma segunda fase em que fortalece o que foi esculpido com enxerto de cartilagem e pontos de fixação, essa última é considerada a etapa básica da cirurgia.
Antes da cirurgia são necessários alguns exames, como o de sangue, urina, cardiológicos, teste de gravidez, anti-HIV e uma tomografia computadorizada para investigar a parte funcional do paciente.
Há alguns riscos, como de infecção, sangramento, insatisfação estética devido a reabsorção dos enxertos, cicatrização imprevisível ou também o paciente pode observar alterações funcionais. “O tratamento em geral é fazer a rinoplastia com especialista e a partir disso ajustar todos os pontos para otimizar a função e estética”, finaliza o cirurgião.
Consultoria: Dr. Alan Landecker, cirurgião, cirurgião plástico, especialista em Rinoplastia.