As estrias são lesões longas, com aspecto de cicatriz, que se formam devido a um rompimento do colágeno na superfície da pele. Apesar de serem marcas extremamente comuns e naturais, elas podem causar desconforto estético em muitas pessoas, especialmente nas mulheres.
O que causa estrias?
De acordo com a dermopigmentadora Tabata Maffini, o principal fator que causa o surgimento de estrias é a genética. No entanto, elas também podem surgir por questões relacionadas à gravidez, questões hormonais (na puberdade e na fase adulta), uso excessivo de corticoides, estirão puberal e aumento e perda excessivos de peso.
“Ao contrário do que muitos pensam, não é somente o aumento de peso que pode causar estrias. O emagrecimento, de forma muito rápida, também pode causar o problema”, destaca a especialista.
As diferentes fases das lesões
Nem toda estria carrega as mesmas características. Isso porque elas passam por diferentes fases, como explica dermopigmentadora:
- Vermelhas: consideradas estrias novas, que acabaram de romper o tecido;
- Branca: geralmente, são as mais antigas, mas existem casos de pessoas que já aparentam estrias brancas desde o seu surgimento;
- Arroxeadas: são estrias mais largas e profundas, pois sofreram perda dérmica muito forte;
- Marrons: são hiperpigmentadas, como se tivesse uma mancha por cima da estria.
Como prevenir ou tratar estrias
Para prevenir o surgimento de estrias, Tabata indica potencializar a hidratação, seja tomando água ou usando produtos hidratantes. “Mas, como em alguns casos a pessoa já tem a predisposição genética, essa prevenção não consegue ser 100% garantida”, alerta.
Além disso, existem diversos tratamentos disponíveis hoje, como laser, microagulhamento, vacuoterapia, carboxiterapia. “Porém, o tratamento se mostra mais eficaz quando é usado produto nanotecnológico e a estria é tratada de forma individual, pegando somente na região da estria e não em uma parte grande do tecido”, detalha a profissional.
Segundo Tabata, produtos nanotecnológicos, diferentes dos ativos comuns, têm moléculas bem pequenas que penetram no tecido com mais rapidez para fazer o reparo tecidual.
“Existe uma cadeia que deve ser respeitada na hora de formar os nanoativos: eles precisam ser antioxidantes, remodeladores e umectantes. Quando unimos esses três tipos de cadeias temos um reparo tecidual muito mais avançado”, explica a dermopigmentadora.