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Estudo: 6 semanas de atividades físicas podem alterar positivamente o DNA humano

Pesquisadores apontam o exercício de resistência como uma maneira de condicionar o corpo e fortalecer a saúde

Pesquisadores apontam o exercício de resistência como uma maneira de condicionar o corpo e fortalecer a saúde
Esporte pode prevenir doenças - Shutterstock

Não é novidade para – quase – ninguém, que realizar atividades físicas regularmente é fundamental para promover saúde e bem-estar. Associar a prática de exercícios com uma boa alimentação e o descanso adequado, inclusive, são os pilares para uma vida saudável e longeva. Já vimos também que músculos fortes produzem mais de 600 substâncias benéficas para o organismo.

Além disso, as atividades físicas ainda auxiliam a queimar gordura corporal e manter um físico atlético. Motivos para mergulhar de cabeça no mundo dos esportes não faltam. Porém, estudiosos da University of Copenhagen, na Dinamarca, nos deram mais um. De acordo com uma pesquisa publicada pelo periódico científico Molecular Metabolism, realizar seis semanas de exercícios já são suficientes para promover alterações positivas no DNA humano.

“Os cientistas descobriram, pela primeira vez, que os exercícios religam os intensificadores em regiões de nosso DNA que são conhecidas por estarem associadas ao risco de desenvolver doenças. Ou seja, o treinamento de resistência altera a atividade de intensificadores no tecido muscular que, por sua vez, regula a expressão de genes que contribuem para o efeito positivo do exercício na saúde humana”, explica o geneticista Dr. Marcelo Sady, pós-doutor em genética e diretor geral Multigene.

De acordo com o especialista, o estudo reforça a ideia de que a realização constante de atividades físicas pode auxiliar o organismo a prevenir o desenvolvimento de doenças. As alterações de DNA identificadas na pesquisa revelam que os exercícios podem prevenir distúrbios cardiovasculares, diabetes, câncer e complicações neurológicas. Além de aumentar a expectativa de vida das pessoas.

“Os cientistas descobriram que, depois de completar o programa de treinamento de resistência, a estrutura de muitos estimuladores no músculo esquelético dos jovens foi alterada. Ao conectar esses intensificadores a bancos de dados genéticos, eles descobriram que muitos deles já foram identificados como pontos de acesso de variação genética entre indivíduos - pontos de acesso que foram associados a doenças humanas”, revela o Dr. Sady.

A pesquisa é mais uma evidência de que praticar algum esporte constantemente não gera benefícios apenas os músculos, mas para todos os órgãos do organismo. Inclusive aqueles que estão distantes dos tecidos musculares.

“Em particular, eles descobriram que o exercício remodela a atividade intensificadora no músculo que está ligada às habilidades cognitivas. O estudo é uma importante contribuição para que possamos entender o papel do estilo de vida e da adoção de hábitos saudáveis na mudança epigenética com objetivo de prevenir doenças”, finaliza o médico.

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