Connect with us

O que você está procurando?

Saúde Mental

Gatilhos da traição: psicóloga explica o que pode causar esse comportamento

Entenda o que pode levar um ser humano a romper laços de confiança com outro

Gatilhos da traição / Foto: Shutterstock
Gatilhos da traição / Foto: Shutterstock

Os gatilhos da traição são, na verdade, tudo aquilo que pode contribuir para uma quebra de confiança. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nos últimos 10 anos houve um aumento de 106% do número de divórcios no país. E grande parte deles ocorreu durante a pandemia. Mas, o que talvez alguns não saibam, são as causas verdadeiras que levam a esse tipo de comportamento. 

Sempre que alguém tem essa atitude, tenta se justificar de alguma maneira para compensar todo o resto. Alguns dizem que é falta diálogo, já outros optam em falar sobre o excesso de tempo juntos, mas os gatilhos da traição vão muito além disso. 

A psicóloga Thaís Araújo, especialista em relacionamentos amorosos, diz que traição costuma ser utilizada como estopim para disparar uma crise que já existia no relacionamento. Neste caso, o gatilho da traição surge como um grito para que essa crise seja enfrentada e resolvida, seja numa separação ou resolução. “A traição também pode surgir como uma vingança ou forma de provocar dor ao parceiro, às vezes de forma inconsciente ou muito comum também em relações abusivas”, explica.

“A repetição de comportamento familiar é um dos gatilhos inconscientes. Isto é, o filho viu o pai trair a mãe durante a sua infância inteira e repete sem perceber. Geralmente, ao falar de traição é possível relacionar com dores não resolvidas, abandono ou solidão. A traição representa uma personalidade frágil e debilitada, em que o outro não consegue viver sozinho e busca ter várias pessoas ao mesmo tempo”, completa Thaís.

Mas, apenas saber quais são os possíveis gatilhos da traição, não é o suficiente para evitar que a situação chegue nesse estágio extremo. “É importante analisar e escolher bem com quem deseja se relacionar. Uma das decisões mais importantes que fazermos é escolher com quem queremos nos relacionar. Não existe nenhuma outra forma de gerar tantos traumas e efeitos psicológicos quanto uma decisão amorosa ruim”, comenta a psicóloga.

Apesar disso, é fato que não existe uma receita a ser seguida. Mas, conversar é sempre uma boa alternativa. “O diálogo é a base de uma relação. Comunicar quando algo não está funcionando bem, instigar ao outro a também se comunicar e assim encarar os problemas dentro de um relacionamento. O casal precisa sentir a realidade do relacionamento, sair do mundo da fantasia e entender o que de fato está ocorrendo e qual a melhor maneira de solucionar isso”, finaliza Thaís.

Advertisement

Você também vai gostar