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Saúde Familiar

Fique de olho quando a criança não gostar de alguém

Especialista alerta os pais sobre o que devem fazer quando os filhos não querem cumprimentar determinadas pessoas

Especialista alerta os pais sobre o que devem fazer quando os filhos não querem cumprimentar determinadas pessoas
A psicóloga fala que as criança tem comportamentos naturais e não costumam disfarçar - Shutterstock

É importante que tanto o pai como a mãe busquem ouvir mais os filhos e entendam o que as crianças querem dizer. Segundo a psicóloga pós-graduada em psiquiatria e saúde mental da infância e adolescência Airam Chaves, a dica essencial é saber acolher os sentimentos dos filhos, perguntar se está tudo bem e como pode ajudar.

“Atitudes como essas fazem com que as crianças a se sintam acolhidas. Dessa forma, ficam mais confortáveis para falar o que estão pensando ou sentindo. Quando o filho sente essa liberdade isso se torna um hábito familiar de sempre dialogar e compreender.  

“Por exemplo, é necessário se atentar quando o pequeno sinalizar não gostar de alguém ou não confiar. Primeiro de tudo, é importante dar ouvido às crianças. Embora os adultos acreditem que eles possam estar no mundo da "fantasia", nem tudo é tão imaginário assim. Ouçam e priorizem a ação da criança. Perceba os comportamentos, a fala, a forma de lidar ou até mesmo de olhar para essa pessoa no qual ela já demostrou que não confia”.

A especialista destaca que alguns possíveis sinais de abuso são as alterações do comportamento da criança (agressividade demasiada, sono excessivo, irritabilidade), presença de interesse para assuntos relacionados a sexualidade, brincadeiras de cunho sexual, desenhos que tenham partes íntimas ressaltadas.

Outro sinal é o aparecimento de sintomas físicos, como dores de barriga e cabeça constantes, sem causa específica. Além disso, pode existir um isolamento social repentino, distanciamento dos colegas, da família ou regressão, tais como medo de dormir sozinho e até mesmo voltar a chupar o dedo.

Os pais precisam ficar atentos mesmo em casos que não exista a possibilidade de um abuso.”Quando a criança vê pela primeira vez a pessoa e se recusa a cumprimentar, existe a dúvida se devemos insistir ou respeitar a criança. É muito importante dar espaço para o filho". 

Vale lembrar que a criança tem comportamentos naturais, diferentes dos adultos que precisam “disfarçar” para falar com alguém. Ela sinaliza com mais transparência que não está à vontade de trocar afetividade ou contato com aquela pessoa. “Então, os pais precisam entender no momento mais oportuno, o motivo daquela recusa. Pode ser que ela simplesmente não foi com o perfil daquela pessoa".

Caso tenha desconfiança que uma criança esteja sofrendo abuso, é importante se aproximar dela e oferecer ajuda. “Fale carinhosamente sobre sua compreensão, mostrando esclarecimento e segurança. Ouvir as crianças e adolescentes, pois eles estão frequentemente emitindo sinais para nós”, finaliza a psicóloga Airam Chaves.

É essencial procurar apoio profissional de psicólogos para ajudar a lidar com os traumas desde pequeno e não prejudicar a vida adulta.

Consultoria: Airam Chaves, formada em psicologia, pós-graduada em psiquiatria e saúde mental da infância e adolescência.

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