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Cardiologistas publicam estudo sobre reações das vacinas contra Covid-19

Posicionamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia revela que as reações das vacinas não superam seus efeitos positivos

Posicionamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia revela que as reações das vacinas não superam seus efeitos positivos
Reações das vacinas não superam seus benefícios - Shutterstock

Desde o início do processo de imunização contra a Covid-19, as possíveis reações das vacinas deixaram muitas pessoas com medo. Apesar de inúmeros indícios apontarem que os riscos de não se proteger contra o coronavírus eram muito maiores, alguns indivíduos optaram por não receber as doses programadas para combater a doença.

No entanto, um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), através de seu Comitê Científico, organizou um grupo de trabalho para monitorar e avaliar, de forma continuada e sistemática, evidências científicas da segurança cardiovascular das vacinas contra a Covid-19. O objetivo dessa análise, de acordo com a entidade, era reproduzir dados concretos e recomendações médicas para profissionais de saúde.

E a conclusão foi de que as “vacinas contra Covid-19 são seguras e seus benefícios superam em larga escala os riscos de efeitos adversos relacionados”. Ou seja, o perigo de você não se vacinar e sofrer com alguma consequência grave após uma infecção por coronavírus é maior do que as possíveis reações das vacinas.

Segundo a SBC, as principais reações adversas ao sistema cardiovascular, que estão associadas aos imunizantes, são a miocardite e os riscos de eventos trombóticos. Em ambos, no entanto, os riscos associados à Covid-19 são imensamente superiores, conforme demonstra o infográfico abaixo.

Crédito: Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
Crédito: Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)

 

“Miocardite associada à vacina permanece um evento adverso raro, embora a incidência entre adolescentes do sexo masculino possa chegar até 107 casos por milhão de doses, e excede a incidência de miocardite associada à Covid-19 na mesma parcela da população. No entanto, como o curso clínico da miocardite associada à vacina é geralmente leve e autolimitada, mesmo entre os adolescentes do sexo masculino, a totalidade do efeito protetor da vacinação contra Covid-19, particularmente na prevenção de Covid-19 grave, hospitalização, MIS-C e morte, continua a exceder claramente o risco de miocardite induzida”, diz o posicionamento da SBC.

A entidade ainda ressalta que os benefícios das vacinas contra a Covid-19, em pacientes com faixa etária pediátrica, vão além da própria proteção, já que diminuem a transmissão da doença entre os indivíduos mais velhos – que possuem mais chances de desenvolverem sintomas graves.

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