A fibromialgia pode ser caracterizada por dores persistentes. Segundo estudos, a doença afeta 4% da população mundial, principalmente mulheres entre 35 e 44 anos. No Brasil, cerca de 4,8 milhões de pessoas possuem a doença, mas apenas 2,5% dos pacientes recebem tratamento adequado.
Dia 12 de maio é comemorado o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia e o SD conversou com especialista para esclarecer os sintomas e tratamento da doença.
Sentir dores musculares fortes em diferentes regiões do corpo, fadiga, sensação de formigamento nas mãos e nos pés, enxaqueca, rigidez muscular, dor após qualquer esforço físico e problemas no sono são alguns dos sintomas da doença.
De acordo com o Dr.Marcelo Valadares, neurocirurgião o aumento de pessoas com fibromialgia aumentou durante a pandemia devido ao estresse. “Os sintomas são similares aos de outras doenças, como tendinite, ou à prática inadequada e intensa de exercícios, a fibromialgia nem sempre é diagnosticada e tratada como o esperado, por ser considerada também uma doença emocional”, explica.
Além disso, ela altera os centros do cérebro, aumenta as dores e mesmo que seja tratada com reumatologista é necessário consultar um neuro, pelo fato da doença muitas vezes ter a origem neurológica.
Embora ainda não tenha cura, há tratamentos promissores para controlar os sintomas da fibromialgia como alongamentos, exercícios físicos de baixa intensidade, Yoga e o uso de medicações apropriadas, como os analgésicos, por exemplo, são opções eficazes e acupuntura.
O ideal é procurar ajuda médica para obter um tratamento personalizado e condizente com as necessidades de cada paciente.