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Harmonização facial tem riscos? Biomédica responde

Uma série de intercorrências podem atrapalhar a recuperação do paciente após a harmonização facial. Qualificação profissional é indispensável

Harmonização facial tem riscos? Biomédica responde
Harmonização facial tem riscos? Biomédica responde - Foto: Shutterstock

Já faz algum tempo que a harmonização facial se popularizou como um dos procedimentos mais queridinhos entre os famosos. Celebridades como Gretchen, Joelma, Gabi Martins, Wesley Safadão e Alok recorreram à técnica para realçar traços do rosto, o que levou a harmonização facial a se popularizar também fora dos holofotes.

Apesar disso, a técnica se tornou tema de bastante debate entre especialistas e entidades de saúde. A biomédica esteta e especialista em procedimentos estéticos, Dra. Duda Rodrigues, alerta sobre os riscos da harmonização facial e a necessidade de buscar profissionais qualificados. 

“Procedimento estético é sério, requer indicações e tem seus prós e contras. Por isso, tudo deve ser muito bem avaliado por um profissional especializado. O paciente precisa entender que nem sempre o desejo dele é possível se tornar realidade, por isso é feito uma avaliação individual e estudado caso a caso”, conta a especialista.

Intercorrências da harmonização facial

Especialistas apontam alguns efeitos adversos da harmonização facial, como intoxicações anestésicas, anafilaxia, alergias, manchas, infecções, cicatrizes permanentes, hematomas, cegueira irreversível, necrose e acidente vascular cerebral (AVC), com risco de morte. 

Apesar do crescente número de intercorrências após o procedimento, atualmente existem diversas técnicas seguras capazes de diminuir os problemas decorrentes da harmonização, afirma a biomédica. 

O importante, do ponto de vista profissional, é se capacitar para estar apto a aplicar a técnica. “Cabe ao profissional respeitar o que seu Conselho permite. Mas é preciso estudar muito, é preciso se especializar”, destaca Duda. 

Segundo ela, as intercorrências na harmonização facial são um sinal de alerta tanto para profissionais quanto para os pacientes. Isso porque significam que o procedimento apresentou uma evolução desfavorável, e que algo precisa ser feito para voltar o tratamento para normalidade. 

Dentre os fatores que podem aumentar o risco de intercorrências, a biomédica destaca:

  • Falta de domínio dos medicamentos e material cirúrgico ou teoria do procedimento;
  • Falha no diagnóstico do paciente;
  • Falha na antissepsia da região trabalhada;
  • Agulha com inclinação errada durante a aplicação, entre outros. 

“Apesar de serem eventos considerados normais ou esperados, muitos tipos de intercorrências podem ser evitadas ou minimizadas se o profissional tiver alguns cuidados e se paciente seguir rigorosamente os cuidados após o procedimento”, comenta a Dra. Duda Rodrigues. 

O papel do profissional

Conforme a biomédica, em casos de intercorrência, a primeira providência é atender o paciente e tranquilizá-lo, informando o que está acontecendo e quais os próximos passos para resolver o problema. Além disso, é necessário saber também sobre o quadro e entender porque ocorreu. “Dessa forma o profissional saberá tratar da melhor forma possível”, afirma.

“Hoje em dia muitas pessoas buscam fazer o tratamento, mas poucos profissionais sabem dar solução a essas intercorrências. Eu tenho me preocupado muito com isso, em saber cuidar de fato da saúde do paciente, de promover a autoestima e diminuir ao máximo os riscos de qualquer intercorrência”, conclui a especialista. 

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